Voltei à Assembleia Legislativa e adivinhem quem tentou me
calar, de novo? Sim, só podia: o CPERS nas galerias. Os sindicalistas assistiam
à sessão que discutia o Plano Plurianual (PPA) do Estado, que serve como
balizador para os orçamentos dos próximos quatro anos, e vaiavam e gritavam não
só durante a minha fala, mas de qualquer deputado que não fosse da oposição. Só
que os sindicalistas não contavam com a presença de outros professores na
galeria que não concordam com os métodos do CPERS e apoiaram as minhas palavras
com fortes aplausos.
O Governador Sartori preferiu enviar um projeto REALISTA à
Assembleia - diferentemente de Tarso Genro (PT), que enviou um PPA que foi,
depois, descumprido por ele mesmo a torto e a direito por incluir TANTAS
ilusões.
O deputado Pedro Ruas (PSoL), porém, chamou o PPA deste
governo de peça de ficção. Eu contestei e rebati, discorrendo sobre os
diferentes gêneros da Sétima Arte que definem os projetos do PT e da esquerda:
TERROR, DRAMA, (fim de) ROMANCE, um que não quis mencionar explicitamente,
COMÉDIA e AVENTURA. E, ao concluir, falei que preferia eu, na verdade mais AÇÃO
e menos discurso demagógico, coisa que esquerdistas e o CPERS fazem o tempo
todo, inclusive tentando cassar a palavra de quem usa a tribuna, o que é
profundamente lamentável.
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