Lula é o pai do
naufrágio econômico que chegou com a mãe agarrada à proa da nau dos condenados.
O desastre começou a desenhar-se em 2008, quando o então presidente fez de
conta que não passava de marolinha o tsunami financeiro internacional.
Transformou-se em questão de tempo no ano seguinte.
Ambos de olho na eleição de 2010, o padrinho e a afilhada
passaram a jurar de meia em meia hora que o Brasil fora o último país a entrar
e o primeiro a sair da crise. Já encerrada no universo das nações sérias, a
crise que Lula proibiu de atravessar o Atlântico hoje é responsabilizada por
todos os equívocos, embrulhadas e crimes produzidos pelos embusteiros no poder.
Agora, com a água inundando os porões desse Titanic
infestado de ineptos e corruptos, Lula resolveu criticar a sucessora para
fingir que não tem nada a ver com o poste que fabricou e instalou no Palácio do
Planalto. Tarde demais, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
Esgotou-se o estoque de truques. O ilusionista malandro não tapeia sequer
plateia amestrada. Como informam todas as pesquisas, o chefão da seita e sua
cria estão afundando juntos.
Esta coluna avisou faz alguns anos que Dilma Rousseff seria
o Celso Pitta do Lula. Já é. O estadista de galinheiro não vai safar-se do
abraço de afogado que antecipará a morte política. Se tiver juízo, logo estará
concentrado em tempo integral no esforço para preservar o direito de ir e vir.
Nesta sexta-feira, a Polícia Federal avisou que quer ouvir o homem que sabe de
tudo sobre a roubalheira do mensalão.
O injustificável pedido de autorização ao Supremo Tribunal
Federal informa que a PF ainda ignora que ex-presidentes não têm direito a foro
especial. Lula é um suspeito como tantos outros. Se condenado, será um preso
comum.
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