De novo, Dilma Rousseff recitou nesta sexta-feira que o
Orçamento com rombo ─ outra brasileirice indecorosa ─ comprova que o governo
“optou por um caminho de transparência e verdade”. É uma confissão e tanto:
como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, a presidente
admitiu publicamente que vem percorrendo há quase cinco anos o atalho da
mentira. Não é pouca coisa.
E não é tudo, informou a continuação da discurseira:
segundos depois de garantir que se regenerou, Dilma ampliou o acervo colossal
de tapeações. Disse, por exemplo, que cortou todos os gastos que poderiam ser
cortados. Conversa de 171. Continuam abertos, entre tantos monumentos à
gastança irresponsável, os 10 ministérios que prometeu fechar na semana passada
sem sequer revelar quais eram.
Mais: não foi extinto nenhum dos milhares de cargos de
confiança, ocupados por gente que não merece a confiança de gente que presta,
que tornam criminosamente obesa a folha de pagamento federal. A cada dia, cerca
de 10 mil brasileiros são alcançados pela onda de desemprego. Não existe um
único petista desempregado. Todos desfrutam da vadiagem remunerada com dinheiro
extorquido dos pagadores de impostos.
Todos são comprovadamente inúteis ─ e, portanto,
dispensáveis. Começando por Dilma Rousseff.
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