É do balacobaco!
Se vocês querem saber como costumam começar os tumultos envolvendo
grevistas e policiais militares, fiquem atentos ao vídeo que segue no pé deste
post.
O busílis é o seguinte: na segunda, começou uma greve de agentes
penitenciários no Estado de São Paulo — encerrada nesta sexta. Como a adesão
era baixa, o presidente do sindicato, Daniel Grandolfo, instruiu um aliado seu
a simular um confronto com a Polícia Militar para mexer com os brios da
categoria e aumentar a adesão à paralisação. Diz ele:
“Eduardo, faz o seguinte, meu irmão, é… Vocês fazem a cena, entendeu, do loco.
Troca ideia antes com os PMs, se os PMs for invadir memo, troca
ideia, entendeu, com eles. Faz a cena. Vê se consegue chamar a imprensa ou
alguém para filmar com o celular ou alguma coisa desse tipo, faz uma cena,
entendeu? Fala para os PMs empurrá os guarda, entendeu, fazer um bagulho meio
louco e pede para alguém filmá, filma com o celular mesmo”.
Vejam. Volto em seguida.
Como se nota, ele pede que tudo seja combinado com a PM. Digamos que se
pudesse combinar uma safadeza dessa com alguns PMs. Será possível combinar com
todos? Vejam o risco!
É um nojo!
Notem, ademais, que Grandolfo conta com a ajuda da imprensa… Afinal,
ele sabe que, para o jornalismo, a PM é quase sempre culpada, não é mesmo?
Vejam o caso do Paraná, em que notórios truculentos foram tratados como heróis.
A greve, diga-se, chegou ao fim. O Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo determinou a volta ao serviço, sob pena de multar o Sindicato dos
Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) em R$ 100
mil por dia. O Sindasp é filiado à Força Sindical.
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