Por Márcio Matos Viana Pereira
A Presidente Dilma, indiferente ao panorama de degradação
moral motivada pela mais absoluta falta de ética, dignidade e honestidade,
valores olvidados no triste e escuso momento nacional hoje vivido pelo Brasil
em decorrência do seu primeiro mandato, continua faltando com a verdade,
tentando iludir os brasileiros com argumentos e providências destinadas a procrastinar
a solução dos problemas prementes que angustiam e molestam a Nação, tal como o
fez em 2013, com promessas não essenciais, e que mesmo assim não foram
cumpridas.
Jamais teve a hombridade de assumir que foram as suas
decisões erradas, por falta de competência e de capacidade de planejar de toda
a estrutura governamental, aparelhada para empregar petistas, e não por culpa
da população ou por efeito de crise internacional, que gerou no país a situação
atual. O certo é que todos nós brasileiros, já extorquidos por impostos, taxas
e multas exorbitantes, pagaremos ainda mais pela incúria, incompetência e
bondades concedidas a países estrangeiros pela perdulária administração
petista.
Qual a razão de a Presidente Dilma não se referir aos
implicados no Petrolão? Todos sabem, mas poucos dizem! É que consciente de sua
responsabilidade, na desatinada e lesiva compra da Refinaria de Pasadena,
julgou prudente olvidar o tema. Teve ela, porém, o desplante de afirmar que se
emocionou com a manifestação do dia15, ao constatar quanto é sólida a
Democracia brasileira pela qual lutou nas ruas. Como ex-terrorista que a
Presidente o é, realmente ela lutou nas ruas, mas, para substituir a Democracia
pelo Comunismo, e com tal objetivo participava de atentado terrorista.
O Governo recorreu ao Ajuste Fiscal para equilibrar as
finanças, sem antes cortar gastos para reduzir despesas. Poderia economizar
muito, reduzindo pela metade o número de Ministérios e de cargos de confiança
existentes. Despido de escrúpulo e consciência cívica,o Governo Dilma preferiu
meter a mão nos bolsos dos brasileiros que vivem com honestidade, do que
demitir os protegidos do Governo e do PT, filhos da incompetência, da
prevaricação e da politicalha sórdida, que entulham as funções de confiança, aparelhando
com nulidades funcionais a Administração Pública.
O trágico é constatar, numa simples análise da conjuntura
nacional, que óbices inaceitáveis se abateram sobre os três Poderes
Constitucionais da República, numa afronta à dignidade dos brasileiros.
Generalizo os Poderes, pois, com honrosas exceções, o Legislativo é tão
corrupto quanto o Executivo, enquanto sobre o Judiciário se abatem outros tipos
de óbices, tais como morosidade e decisões notoriamente políticas em detrimento
do senso comum da verdade, do direito e da justiça. Isso explica o fato de o
apedeuta Lula haver escapado do Mensalão e de a Presidente Dilma, envolvida e
citada na escabrosa compra da Refinaria de Passadena, até o presente haver
escapado do Petrolão.
Infelizmente, se os houver no Brasil, são raros os
governantes com espírito público que priorizem a seriedade em detrimento da
politicalha; que respeitem e cultuem os vultos insignes da História, em lugar
de desprestigiá-los; que no exercício do mandato tenham os olhos voltados para
o futuro, e que, olvidando o passado, abandonem a prática mesquinha do
revanchismo. O Governador do Maranhão que surgiu como uma componente nova no
deletério panorama político, em razão de sua propalada cultura e postura ética,
e que após decorridos 100 dias de governo, é ainda merecedor da confiança dos
que o elegeram, atendendo sugestão constante no Relatório final da CNV,
determinou a substituição dos nomes de Castelo Branco e Médici de Escolas
públicas assim designadas.
Pecou tal decisão pela falta de originalidade e por ter sido
baseada no Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Comissão espúria e
parcial que, criada para buscar a verdade, perdeu o rumo e a idoneidade, ante a
subserviência às determinações da Presidente Dilma que, indiferente ao decoro
cívico e à seriedade, pretendeu através de fantoches reescrever a História.
Como pelos seus feitos os nomes dos ex- Presidentes Castelo Branco e Médici
granjearam o respeito e a admiração dos brasileiros lúcidos, estando ambos
inseridos no pedestal da fama, pelas suas reconhecidas virtudes militares e de
estadistas, os atos de revanchismos contra ambos praticados por um Governador
comunista do PCdoB, Partido que ao longo dos 93 anos de existência, marcados
pelo fracasso de tentar implantar o Comunismo no Brasil, maculando com uma
nódoa a nossa História, soam como tiros que ricocheteiam sem ao menos arranhar
o alvo, mas que, pelo resultado inócuo, podem abalar a fama e o prestígio do
atirador.
O mês de MARÇO ostenta como registros históricos, dois
acontecimentos ressonantes e de efeitos antagônicos. O primeiro, assinalando a
criação do PCdoB, em 1922, pelo somatório de crimes praticados contra a
Democracia, sempre mereceu o repúdio dos brasileiros que valorizam e priorizam
a Democracia, a liberdade e o livre arbítrio como valores essenciais e
fundamentais da Nação. O segundo, ao contrário do ocorrido em 1922, pelos
efeitos benéficos e transformadores decorrentes para a Pátria, foi a eclosão,
em março de 1964, da Contra Revolução Democrática que, antecipando-se ao golpe
síndico-comunista já orquestrado, livrou o Brasil das garras comunistas.
Homenageando de público a data histórica marcante e
inesquecível de 31 de Março, proibida de ser reverenciada nos Quartéis, rendo
como cidadão e militar o meu respeito e a minha admiração aos cinco militares
que, quando Presidentes da República, apesar de enfrentarem ações de guerrilhas
urbana e rural, com planejamento, trabalho competente e obstinação na busca do
desenvolvimento, conduziram o país tendo sempre por foco o progresso e, bem ao
contrário dos Presidentes LULA e DILMA, se preocuparam com as gerações futuras,
legando-lhes exemplos de DIGNIDADE, INTEGRIDADE e HONESTIDADE.
Fonte: A Verdade Sufocada
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Márcio Matos Viana Pereira é Coronel Reformado do EB
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