Por Luis Dufaur
Modelo para a "biocremação"
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A Bélgica e a Holanda querem aprovar um processo para
dissolver os corpos humanos num rito fúnebre “ecologicamente correto” que
substituiria o enterro, noticiou o jornal de Londres “The Telegraph”.
O rito da “biocremação”, conhecido tecnicamente como
hidrólise alcalina, é apresentado como mais ‘reintegrador’ ao meio ambiente e
já está em uso em algumas partes dos EUA e do Canadá.
Trata-se de dissolver o corpo do falecido utilizando uma
solução quente à base de água alcalina submetida a altas pressões e
temperaturas. O processo não deixaria escassas cinzas do finado e o líquido
resultante seria ‘devolvido’ à natureza, ou vertido no esgoto.
A prática é ilegal nos dois países, mas já há iniciativas
nos respectivos legislativos. Ativistas verdes também pressionam para obter uma
aprovação da Comissão Europeia, chefatura suprema da UE.
A primeira biodegradação aconteceu em 2011, na Florida, e
desde então teria sido escolhida por cerca de três mil pessoas nos EUA.
Bruno Quirijnen, do Serviço Fúnebre Flamengo, elogiou o
sistema pelo fato de decompor inteiramente o corpo. “Se é verdade que o impacto
ecológico é menor, então parece ser a opção lógica”, disse ao jornal Het Belang
de Limburg.
Ele elogiou a economia de energia e a redução das emissões
de CO2 e de mercúrio, além da preservação da terra, consumida pelos enterros
tradicionais.
Nos países cristãos, o enterro e a guarda dos túmulos
derivam da verdade de Fé.
Esta é professada, por exemplo, no Credo católico, segundo o
qual as almas vão se unir novamente aos corpos na Ressurreição no fim dos
tempos, e assim vão comparecer no Juízo Final. Almas e corpos novamente
reunidos irão para o Céu Empíreo – no caso dos que se salvarem –, e para o
inferno – no caso dos réprobos.
O ateísmo, e especialmente o panteísmo, negam essa verdade
fundamental, e pregam que o homem não é senão matéria na qual ele se dissolve,
para retornar em termos “ecologicamente corretos” à natureza.
A neo-religião ambientalista e panteísta está aplicando
agora suas últimas consequências aos mortos. Amanhã será com os vivos
“excedentes” do planeta, segundo suas mórbidas teorias referidas em numerosos
posts deste blog que pregam uma drástica diminuição da população da terra para
“salvar o planeta”.
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