domingo, 23 de novembro de 2014

Neo-religião verde excogita ritos fúnebres “ecologicamente corretos”

Por Luis Dufaur

Modelo para a "biocremação"
Modelo para a "biocremação"
A Bélgica e a Holanda querem aprovar um processo para dissolver os corpos humanos num rito fúnebre “ecologicamente correto” que substituiria o enterro, noticiou o jornal de Londres “The Telegraph”.

O rito da “biocremação”, conhecido tecnicamente como hidrólise alcalina, é apresentado como mais ‘reintegrador’ ao meio ambiente e já está em uso em algumas partes dos EUA e do Canadá.

Trata-se de dissolver o corpo do falecido utilizando uma solução quente à base de água alcalina submetida a altas pressões e temperaturas. O processo não deixaria escassas cinzas do finado e o líquido resultante seria ‘devolvido’ à natureza, ou vertido no esgoto.

A prática é ilegal nos dois países, mas já há iniciativas nos respectivos legislativos. Ativistas verdes também pressionam para obter uma aprovação da Comissão Europeia, chefatura suprema da UE.

A primeira biodegradação aconteceu em 2011, na Florida, e desde então teria sido escolhida por cerca de três mil pessoas nos EUA.

Bruno Quirijnen, do Serviço Fúnebre Flamengo, elogiou o sistema pelo fato de decompor inteiramente o corpo. “Se é verdade que o impacto ecológico é menor, então parece ser a opção lógica”, disse ao jornal Het Belang de Limburg. 

Ele elogiou a economia de energia e a redução das emissões de CO2 e de mercúrio, além da preservação da terra, consumida pelos enterros tradicionais.

Nos países cristãos, o enterro e a guarda dos túmulos derivam da verdade de Fé.

Esta é professada, por exemplo, no Credo católico, segundo o qual as almas vão se unir novamente aos corpos na Ressurreição no fim dos tempos, e assim vão comparecer no Juízo Final. Almas e corpos novamente reunidos irão para o Céu Empíreo – no caso dos que se salvarem –, e para o inferno – no caso dos réprobos.

O ateísmo, e especialmente o panteísmo, negam essa verdade fundamental, e pregam que o homem não é senão matéria na qual ele se dissolve, para retornar em termos “ecologicamente corretos” à natureza.

A neo-religião ambientalista e panteísta está aplicando agora suas últimas consequências aos mortos. Amanhã será com os vivos “excedentes” do planeta, segundo suas mórbidas teorias referidas em numerosos posts deste blog que pregam uma drástica diminuição da população da terra para “salvar o planeta”.



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