“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada
diante da leniência de todos aqueles que
não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
A campanha eleitoral e a reeleição da atual Presidente
mostram que os 12 anos de governo Lula e de Dilma Roussef, além de provocar o
que era inimaginável, a quebra da unidade nacional, propiciaram o aparelhamento
do governo e de parte do Estado, objetivando o preconizado pelo “Foro de São
Paulo”: Por meio de políticas assistencialistas e manipulação da união da
“Central dos Movimentos Sociais” com as centrais sindicais, abarcando as áreas
urbanas e rurais, “acumular forças” na busca de “nova correlação de poder entre
a burguesia e o proletariado”, possibilitando processo revolucionário, em
marcha já avançada, visando a implantação do que chamam de “socialismo” ou de
“socialismo bolivariano”, nada mais do que uma mascarada ditadura de natureza
marxista-gramscista.
Há que ressaltar que a situação de descalabro
político-social e moral, que hoje vivemos, é fruto de um processo que antecede
e é impulsionado com a criação do Partido dos Trabalhadores, contando para o
seu sucesso com a omissão daqueles que se dizem democratas e realizado,
impunemente, em nome das liberdades democráticas.
Isso é comprovado pelo recente e demagógico discurso, do
ex-candidato Aécio Neves, dizendo-se de “esquerda”, afastando qualquer
tentativa que leve ao impeachment de Dilma, processo legal, democrático e
constitucional, que seria uma prática da “Direita”, segundo Ele.
A enfatizar, o caldo de cultura petista, que já levou
algumas de suas principais lideranças à prisão: escândalos como o Mensalão e o
da Petrobras, originários da corrupção que permeia a classe política,
empresários e grandes empresas, fontes de desvio do dinheiro público que
irriga, no Congresso, a vassalagem da maioria que integra a base de sustentação
política do governo petista.
Por outro lado, acusações por pratica de crimes diversos,
não apuradas devidamente pelo MPF, atingem Lula e a atual Presidente, algumas
delas, se comprovadas, razão de processo de impeachment de Dilma. Como
exemplos, estranhos e milionários empréstimos externos à Cuba e a outros países,
alinhados ideologicamente, com clausulas secretas e não aprovados pelo Senado
ou o financiamento da campanha de 2010 com obtenção criminosa de recursos
públicos.
Não é de hoje a impregnação psicológica, de cunho comunista,
imposta à juventude, nos diferentes níveis escolares, a infiltração na mídia
escrita, falada e televisada, possibilitando a transformação de valores, até
então, perenes.
A neutralização das Forças Armadas, subordinadas a Ministro
da Defesa, afinado ideologicamente com o governo, levam a silêncio, que se
torna aterrador, diante de inaceitáveis fatos que já não mais indignam grande
parcela da população, anestesiada, mas que traduzem descalabros numerosos, entre eles aqueles
como a ruptura do tecido social e o processo revolucionário “socialista”, os
quais apontam para a possibilidade de uma convulsão social.
O STF, com a maioria de seus integrantes nomeados por Lula e
Dilma, já é considerado por um dos atuais juízes como um futuro “Tribunal
Bolivariano”, à semelhança do que já ocorre em inúmeros países componentes do
“Foro de São” Paulo, com tribunais submissos ao Poder Executivo.
O discurso do Presidente Maduro, saudando a reeleição de
Dilma como um fortalecimento do processo revolucionário socialista nos países
“bolivarianos”, é clara evidência do acima citado. Como, também, o é a recente
presença, em território brasileiro, de ministro venezuelano, livremente fazendo
acordos com o MST, organização não legalizada e de ideologia comunista, de alto
poder de mobilização para atos violentos, com a finalidade de trocar
experiências e de organizar, formar e conscientizar seus integrantes para
reforçar a “revolução bolivariana”, tendo como objetivo maior a implantação do
“socialismo”.
A agravar a situação atual, a derrocada econômica em que nos
encontramos, sem solução à vista: recessão com inflação em alta, levando à
instabilidade sociopolítica, colocando em risco o futuro da Nação.
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Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.
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