quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ALERTA À NAÇÃO II

Por Marco Antonio Felício da Silva

“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência  de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”

A campanha eleitoral e a reeleição da atual Presidente mostram que os 12 anos de governo Lula e de Dilma Roussef, além de provocar o que era inimaginável, a quebra da unidade nacional, propiciaram o aparelhamento do governo e de parte do Estado, objetivando o preconizado pelo “Foro de São Paulo”: Por meio de políticas assistencialistas e manipulação da união da “Central dos Movimentos Sociais” com as centrais sindicais, abarcando as áreas urbanas e rurais, “acumular forças” na busca de “nova correlação de poder entre a burguesia e o proletariado”, possibilitando processo revolucionário, em marcha já avançada, visando a implantação do que chamam de “socialismo” ou de “socialismo bolivariano”, nada mais do que uma mascarada ditadura de natureza marxista-gramscista.

Há que ressaltar que a situação de descalabro político-social e moral, que hoje vivemos, é fruto de um processo que antecede e é impulsionado com a criação do Partido dos Trabalhadores, contando para o seu sucesso com a omissão daqueles que se dizem democratas e realizado, impunemente, em nome das liberdades democráticas.

Isso é comprovado pelo recente e demagógico discurso, do ex-candidato Aécio Neves, dizendo-se de “esquerda”, afastando qualquer tentativa que leve ao impeachment de Dilma, processo legal, democrático e constitucional, que seria uma prática da “Direita”, segundo Ele.

A enfatizar, o caldo de cultura petista, que já levou algumas de suas principais lideranças à prisão: escândalos como o Mensalão e o da Petrobras, originários da corrupção que permeia a classe política, empresários e grandes empresas, fontes de desvio do dinheiro público que irriga, no Congresso, a vassalagem da maioria que integra a base de sustentação política do governo petista.

Por outro lado, acusações por pratica de crimes diversos, não apuradas devidamente pelo MPF, atingem Lula e a atual Presidente, algumas delas, se comprovadas, razão de processo de impeachment de Dilma. Como exemplos, estranhos e milionários empréstimos externos à Cuba e a outros países, alinhados ideologicamente, com clausulas secretas e não aprovados pelo Senado ou o financiamento da campanha de 2010 com obtenção criminosa de recursos públicos.

Não é de hoje a impregnação psicológica, de cunho comunista, imposta à juventude, nos diferentes níveis escolares, a infiltração na mídia escrita, falada e televisada, possibilitando a transformação de valores, até então, perenes.

A neutralização das Forças Armadas, subordinadas a Ministro da Defesa, afinado ideologicamente com o governo, levam a silêncio, que se torna aterrador, diante de inaceitáveis fatos que já não mais indignam grande parcela da população, anestesiada, mas que traduzem  descalabros numerosos, entre eles aqueles como a ruptura do tecido social e o processo revolucionário “socialista”, os quais apontam para a possibilidade de uma convulsão social.

O STF, com a maioria de seus integrantes nomeados por Lula e Dilma, já é considerado por um dos atuais juízes como um futuro “Tribunal Bolivariano”, à semelhança do que já ocorre em inúmeros países componentes do “Foro de São” Paulo, com tribunais submissos ao Poder Executivo.

O discurso do Presidente Maduro, saudando a reeleição de Dilma como um fortalecimento do processo revolucionário socialista nos países “bolivarianos”, é clara evidência do acima citado. Como, também, o é a recente presença, em território brasileiro, de ministro venezuelano, livremente fazendo acordos com o MST, organização não legalizada e de ideologia comunista, de alto poder de mobilização para atos violentos, com a finalidade de trocar experiências e de organizar, formar e conscientizar seus integrantes para reforçar a “revolução bolivariana”, tendo como objetivo maior a implantação do “socialismo”.

A agravar a situação atual, a derrocada econômica em que nos encontramos, sem solução à vista: recessão com inflação em alta, levando à instabilidade sociopolítica, colocando em risco o futuro da Nação.


Fonte: Alerta Total


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Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.

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