segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Desgoverno Petralha e a Seleção Brasileira

 
A chuteira da humildade, da marca Kichute, não sai da minha cabeça. Portanto, em meio ao nacionalismo ludopédico, faria gol contra se não falasse de futebol. No dia 13, tudo acaba. Aliás, um jogador com o "número 13" já acabou com a Copa do Neymar Jr. O partido com o número 13 continua acabando com o Brasil – embora sua propaganda minta no sentido contrário. Coisas de um País subdesenvolvido que parece uma linda arena superfaturada, para alegria dos cartolas da oligarquia financeira e dos craques da politicagem...

A Seleção Brasileira tem condições de conquistar o Hexacampeonato? Claro que tem. Mesmo que não jogue o futebol idealmente desejado. A imensa torcida a favor empurra qualquer time. O nosso tem algumas limitações que vêm comprometendo. É lento na saída de bola da defesa para o ataque. O meio de campo não arma jogadas com eficiência para a brazuca chegar rapidamente aos atacantes que podem fazer gols. Erramos muitos passes. No entanto, nossa defesa é muito boa. Os zagueiros até se apresentam no ataque e conseguem fazer gols. O goleiro passa confiança.

Dos quatro finalistas (Alemanha, Holanda e Argentina), somos os menos eficientes taticamente. Porém, na hora da decisão, pode falar mais alto a garra para segurar a pressão do adversário e fazer gol. A Seleção Brasileira é emocional. A Argentina, passional, focada no Messi e agora seriamente desfalcada pelo meia di Maria. A Holanda, embora muito técnica e racional, também sente a pressão (como mostrou o jogo contra a Costa Rica – “campeã moral”, porque não perdeu um jogo sequer e ainda teve a defesa menos vazada do torneio). A Alemanha (Deutschmengo ou Flalemanha, por causa daquela camisa rubro-negra) exagera na dose de racionalismo calculista. E a imprensa alemã ainda considera o eficiente time deles “defensivo demais”... Imagina se fosse ofensiva...

 

Outra pergunta: a saída de Neymar Jr – considerado nosso “principal jogador” – inferioriza e inviabiliza a Seleção Brasileira? A resposta concreta é: Não! (Um não rotundo, como diria o Leonel Brizola da Dilma Rousseff). Pelo contrário, o time dirigido por Felipão, que jogava em função do Neymar, agora terá de jogar em equipe, na busca do título de campeão – que interessa aos jogadores e aos apostadores na continuidade do desgoverno petista. Se o time conseguir passar pela Alemanha, fica enorme a chance de conquistar a taça no Maracanã, dia 13.

Mais uma pergunta de resposta fácil sobre esta final: Se a Presidenta Dilma Rousseff for ao estádio para entregar o troféu ao campeão, ela será alvo de vaias e xingamentos – como ocorreu no jogo de abertura da “Copa das Copas”? Claro que vai... Dilma é candidata a perder a reeleição. Também é muito cotada para “tomar no TCU” (terá de explicar no Tribunal de Contas da União as besteiras que autorizou quando foi “presidente” do Conselho de Administração da Petrobras, nos tempos em que Lula da Silva era o presidente de fato do Brasil – hoje ele é apenas o “Presidentro”).

A torcida (novamente a tal elite branca?) não perdoará Dilma e seu colega Josef Blatter (que comanda a FIFA). Lula que também não ouse aparecer no Maracanã... Se a Seleção Brasileira vencer, Dilma toma a vaia mas poderá tirar proveito político, posterior, do clima psicológico de vitória. Se ocorrer o contrário – coisa inimaginável para a petralhada -, o jogo reeleitoral se complica...  

 

A ficção tem dons premonitórios. O 16º episódio da 25ª Temporada de “Os Simpsons”, que fala da Copa de 2014, previu até uma lesão ao Neymar. No filme, “Você não tem que viver como um árbitro”, Homer é indicado para apitar a final entre Brasil e Alemanha. No jogo, o craque brasileiro “El Divo” (que lembra Neymar Jr) toma uma porrada feia, depois de vários dribles nos adversários, e Homer nada marca. O craque sai de campo machucado... No filme, mafiosos tentam subornar Homer para garantir a vitória do País do Futebol...

O Homer Simpson tem o perfil do eleitor do PT: um cinismo egoísta que tem a crença idiota de sempre se dar bem no final das contas, custe o que custar. Este é o arquétipo do imbecil coletivo que se transforma em um caso patológico, agravado e sem cura, quando entra o componente do fanatismo ideológico. O fundamentalismo petista combinado com a corrupção petralha dos valores gera um monstro politicamente canceroso – capaz de destruir o tecido social, na consolidação do regime Capimunista (o aparelhamento do Estado e a parceria de negócios com grandes empresas, daqui e de fora, para enriquecer a companheirada na cúpula do poder). 

O Brasil precisa expulsar de campo o time da petralhada. O aumento do custo de vida, a sensação psicológica de inflação, os juros altos para pegar e pagar empréstimos, a redução do poder de compra ou de consumismo, o endividamento da classe média e a vontade subjetiva de que algo precisa mudar para melhor (sensação que parece cristalizada no eleitorado brasileiro), além da bronca com a corrupção e a injustiça, tendem a ser elementos fatais para derrotar o PT na eleição.

A Seleção Brasileira pode até ganhar a Copa do Mundo. Mas o regime do PT não pode continuar no poder.


Promessa de cura

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