Hoje, 13 de dezembro é o Dia do Marinheiro, é o dia em que
nasceu o Patrono da nossa gloriosa Marinha de Guerra, Almirante Joaquim Marques
Lisboa, o Marquês de Tamandaré.
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Almirante Joaquim Marques Lisboa
– Marquês de Tamandaré –
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HISTÓRICO
Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante
Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o DIA DO MARINHEIRO,
homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua
data natalícia.
Mas, por que escolher este homem, entre tantos outros
marinheiros que serviram a Marinha e defenderam a Nação com desprendimento e
bravura? O Almirante Tamandaré foi, indiscutivelmente, figura destacada no
Brasil, durante o Império. Ingressou na Marinha no alvorecer da Pátria, que
ajudou a firmar e consolidar. Comandou um navio com 18 anos de idade. Foi
diversas vezes herói e sua carreira foi exemplar.
Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que
resguardou o Império da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e
contribuiu para a concórdia e paz no País.
Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na
Fragata "Nictheroy", participando da épica perseguição à frota
portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da
Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino
"Ocho de Febrero". No período Regencial, cumpriu várias comissões no
mar, tomando parte ativa na pacificação de duas insurreições, a “Setembrada” em
1831, e a “Abrilada” em 1832, em Pernambuco. Participou do esforço da Marinha
no restabelecimento da ordem na Província do Pará, em 1835. Destacou-se,
também, por sua intensa participação no combate à Balaiada, movimento que
sublevou as Províncias do Maranhão e Piauí entre 1838 e 1841, quando, no posto
de Capitão-Tenente, foi nomeado Comandante da Força Naval em operação contra os
insurretos.
Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro Comandante da
Fragata a vapor "D. Afonso", primeiro navio de guerra de porte com
propulsão a vapor incorporado pela Marinha brasileira. Em uma das provas de mar
ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou, com grande risco, a tripulação
e passageiros do navio "Ocean Monarch", que se incendiara. Já no Rio
de Janeiro, ainda Comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para
dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal "Vasco da
Gama", que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da
Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em
seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o
comando das forças navais.
Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da
República, em 20 de março de 1897.
As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante
Tamandaré, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os
brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e
inspiração.
Parabéns a estes valorosos militares que em muito contribuem
para o engrandecimento de nossa querida Pátria.
Aos Marinheiros brasileiros o nosso
BRAVO ZULU ! ! !