Gim Argello cumprimenta Renan Calheiros e Romero Jucá. Os dois, no dia de hoje, deram um golpe, rasgaram a Constituição e abafaram a CPI da Petrobras. Ontem, os dois quase conseguiram aprovar o nome do condenado Argello para o TCU. Triste e podre Brasil. |
O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto
Nardes, afirmou nesta quarta-feira (9) que a condenação em segunda instância do
senador Gim Argello (PTB-DF), cotado para assumir o cargo de ministro do
tribunal, "complica muito" sua situação.
"Isso complica muito a situação dele em termos de poder
assumir um cargo no tribunal, porque tem a questão da idoneidade que fica
comprometida", disse Nardes, após uma audiência na Câmara dos Deputados.
Nardes evitou afirmar se a condenação de Argello, revelada
hoje pela Folha, impediria sua posse no cargo, mas deu a entender que o TCU
pode avaliar se a indicação descumpre a Constituição. "Nós estamos
habilitados a fazer qualquer análise em relação à questão no cumprimento da
Constituição ou não em relação aos indicados para o TCU", disse. Segundo o
presidente, o TCU se pronunciará oficialmente sobre o caso durante a sessão da
tarde de hoje.
O senador Argello é o nome apoiado pelo Palácio do Planalto
e por líderes partidários para a vaga de ministro do TCU, que é vitalícia e tem
como função julgar prestações de contas.
Conforme a Folha revelou, Argello foi condenado em 2009 pela 5ª Vara da Fazenda Pública do DF por irregularidades na época que presidia a Câmara Legislativa local. O órgão criou em 2002 quatro cargos comissionados "em moldes artificiais" para, segundo a Justiça, aumentar o salário dos servidores. Os valores foram pagos por quase três anos. O total a ser devolvido ainda será calculado. (Folha Poder)
Conforme a Folha revelou, Argello foi condenado em 2009 pela 5ª Vara da Fazenda Pública do DF por irregularidades na época que presidia a Câmara Legislativa local. O órgão criou em 2002 quatro cargos comissionados "em moldes artificiais" para, segundo a Justiça, aumentar o salário dos servidores. Os valores foram pagos por quase três anos. O total a ser devolvido ainda será calculado. (Folha Poder)
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