Em São Paulo, um bando de idiotas despreza as conquistas
democráticas do povo brasileiro e pede a libertação de “presos políticos”
inexistentes — o que há são pessoas violentas acusadas de crimes capitulados no
Código Penal (Foto: Ernesto Rodrigues/Folhapress)
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Estou perplexo e revoltado, como brasileiro e como
democrata.
Quer dizer que uma advogada de baderneiros, ela própria
baderneira e sob acusação de prática de crimes aceita PELA JUSTIÇA, se
considera uma “perseguida política” e pede asilo ao consulado do Uruguai no
Rio?
E o mesmo fazem dois jovens que a acompanhavam?
“Asilo político” como, cara pálida???
“Libertem nossos ‘presos políticos’ como, caras-pálidas — os
palhaços que vêm se reunindo em São Paulo, portando faixas e cartazes, para
“exigir” a soltura de baderneiros envolvidos em atividades criminosas,
capituladas no Código Penal.
Como se o Brasil não fosse uma democracia, um Estado de
Direito, com uma Constituição votada por representantes do povo, um Ministério
Público que age em defesa do cumprimento da lei e um Judiciário independente e
soberano?
Como se o Brasil fosse uma Cuba, uma Coreia do Norte, uma
Síria?
Como se toda a luta dos brasileiros para colocar um fim a
uma ditadura de 21 anos não tivesse valido nada?
Isso é uma OFENSA contra incontáveis brasileiros que lutaram
pela democracia. Uma ofensa e um INSULTO!
E quem são os que inventaram ser perseguidos políticos”,
santo Deus?
No Rio, essa advogada — nem vou citar o nome dela!!! — se
considera uma “ativista de direitos humanos”, mas há contra elas provas
levantadas pela Polícia, sustentadas pelo Ministério Público e ACEITAS PELA
JUSTIÇA segundo as quais, junto a outros 22 réus, se associaram para a prática
de crimes em protestos públicos, INCLUINDO DEPREDAÇÕES DE BENS PÚBLICOS E
PARTICULARES E AGRESSÕES A POLICIAIS.
O grupo, conforme a denúncia que a Justiça aceitou,
fabricava coquetéis molotov e outros artefatos explosivos para uso em
manifestações, inclusive contra a Copa do Mundo.
Baderneiros mascarados: gente que sai à rua mascarada pode
ter boa intenção? É um “manifestante” quem
fabrica coquetéis molotov, depreda
bens públicos e privados e investe contra agentes da lei? (Foto: Estadão)
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Para espanto dos brasileiros democratas, um esquadrão de
quase 100 advogados, desta vez em São Paulo, estão investindo contra a Polícia,
o Ministério Público e a Justiça devido à prisão — decretada com base NA LEI —
de dois “manifestantes”, integrantes dos arruaceiros violentos black blocs, por
acusações inocentes e leves como as de “associação criminosa, porte ilegal de
armas e incitação ao crime”, entre outros delitos.
Os advogados signatários acham que as autoridades, inclusive
o Judiciário, estão “criminalizando” ativistas, “em claro vilipêndio ao direito
constitucional de se reunir e de se manifestar”.
Como se dizia nos Estados Unidos nos anos 60, um liberal é
um conservador que ainda não foi assaltado.
Aqui no Brasil, espero em Deus que certas pessoas —
defensoras de suposto “direito à livre associação” de criminosos e arruaceiros,
que desprezam o Estado de Direito e a democracia e zombam da lei e de seus
agentes — não precisem perder um filho atingido por um coquetel molotov, um
tiro ou um rojão (como ocorreu com o cinegrafista Santiago Andrade, da Rede
Bandeirantes, morto assim em fevereiro, no Rio) para rever sua posição absurda
e espantosa.
Para nenhuma surpresa, está do lado dos que criticam a
repressão a criminosos travestidos de manifestantes o advogado e ex-ministro da
Justiça Márcio Thomaz Bastos — o mesmo que defendeu a concessão de asilo ao
terrorista assassino italiano Cesare Battisti e disse que “o mensalão não existiu”.
Em compensação, o jurista Ives Gandra Martins disse o que o
bom senso dita ao afirmar, sobre o caso todo:
– A polícia não está violando a Constituição, está buscando
proteger a sociedade.
Mas quem de fato encerrou o assunto não foi um brasileiro —
foi a cônsul do Uruguai no Rio, Myriam Fraschini Chalar.