Com a adoção do sistema de audiências de custódia, presos em
flagrante aguardarão julgamento em liberdade. Muito humano para os presos e
muito desumano para a sociedade.
Para Denise Campos de Toledo, comentarista da Jovem Pan, a
semana teve início com previsões ruins para a economia brasileira. Só para
começar, o IBC-BR apontou retração de 0,02% da atividade econômica do mês de
julho.
O presidente da Rede Brasileira do Pacto Global, Andre
Gustavo de Oliveira, e a diretora-executiva Renata Seabra falam sobre a
responsabilidade de promover os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
no Brasil. O Pacto Global é o braço da ONU que atua em conjunto com a
iniciativa privada e a sociedade civil.
O professor Marco Antonio Villa, comentarista da Jovem Pan,
reflete acerca da situação política e econômica do país e aponta os problemas
causados pela inépcia do governo Dilma Rousseff, além de responsabilizar seu
criador, Luis Inácio Lula da Silva.
Nesta terça-feira o Congresso decide se mantém ou derruba o
pacotão de vetos de Dilma. A ordem da presidente é fazer qualquer negócio para
manter os vetos. A questão não é só matemática, mas política. O pescoço dela
que está em jogo.
É impressionante a piora que estamos vendo na economia
brasileira, sem que nada ocorra pra reverter a situação. Tem a proposta de
ajuste fiscal. Mas uma proposta que teria de passar por ajustes, pra trazer
mudanças efetivas na redução de despesas, sem depender tanto do aumento de
arrecadação e de um imposto tão ruim como a CPMF.
Semana após semana, o que temos é o mercado com projeções
mais pessimistas, a confiança de empresários e consumidores batendo recordes de
baixa, os índices de atividade com recuos históricos e o desemprego em alta. O
mercado segue tenso, com bolsa em queda, juros futuros em alta, o dólar
disparando. Os juros, na prática, já estão muito acima da taxa básica definida
pelo Banco Central. Se o governo quiser buscar recursos no mercado tem de pagar
bem mais que a selic. O dólar alto pode até ajudar a melhorar a competitividade
dos produtos brasileiros mais à frente. Ainda é uma expectativa favorável. Só
que a curto e médio prazo deve produzir mais inflação.
Não é à toa que o mercado está elevando as projeções para
este e o próximo ano, mesmo contando com uma recessão pesada, queda forte do
consumo, que tendem a segurar aumentos de preços e salários, além da manutenção
de juros elevados. O dólar já encostou nos 4 reais. Fechou o dia vendido a R$
3,98, com alta de 0,57%. Mas deve romper a barreira técnica e psicológica dos
4. A pressão vem muito da falta de confiança na aprovação do ajuste, incluindo
a CPMF.
Sem o ajuste das contas, aumenta a probabilidade de o Brasil
ser rebaixado por outras agências de classificação de risco, com mais perda de
investimentos e maior desorganização da economia. A proposta de ajuste fiscal
foi ou é uma tentativa do governo de estabelecer uma condição melhor para a
evolução das contas, o que poderia garantir pontos em termos de credibilidade.
Só que é um ajuste precário, atrasado, muito criticado, que vai enroscar no
Congresso. Muita coisa não vai passar.
A dificuldade pra definir o corte de Ministérios é uma
demonstração clara da fragilidade política. E antes de viabilizar as novas
propostas, o governo está preocupado em evitar a derrubada de vetos da
presidente a medidas que podem ampliar muito as despesas, como o reajuste do
Judiciário. As indicações são de que a economia ainda pode piorar mais antes de
melhorar.
Especialista na lei anti-corrupção em vigor desde janeiro de
2014, o advogado Modesto Carvalhosa afirma que a legislação nunca foi aplicada.
"Dizer que o governo federal combate a corrupção é a maior mentira de
todos os tempos." Acompanhe a primeira parte da conversa com Joice
Hasselmann.
Modesto Carvalhosa, especialista na lei anti-corrupção,
afirma que o governo é obtuso e agiu com má-fé ao colocar a estatal como vítima
do esquema de corrupção ao invés de reconhecer os erros, impedindo assim que a
empresa se recupere no mercado externo. "Empresa pública não é vítima, é
instrumento para pilhar os cofres públicos." Acompanhe a segunda parte da
entrevista.
Conselho consultivo da presidência do PT se reúne pela
primeira vez. Após o encontro, o presidente do partido, Rui Falcão, não quis
comentar a condenação do ex-tesoureiro João Vaccari Neto na operação lava jato.
E voltou a declarar que todas as doações recebidas em campanha foram legais.