domingo, 30 de agosto de 2015
Lula Inflado é mais decente que o Brahma
Veja o resumo das facadas do dia
Tuitadas:
1) Rodrigo Janot pediu os arquivamentos:
do pedido de Gilmar Mendes para investigar a gráfica VTPB, da campanha de
Dilma; e do inquérito contra o tucano Antônio Anastasia. PT e PSDB aliviados.
a) Janot sobre o primeiro: “Os fatos
narrados não apresentam consistência suficiente para autorizar, com justa
causa, a adoção das sempre gravosas providências investigativas criminais.”
b) Janot sobre o segundo: não há elementos
mínimos para justificar a continuidade da investigação.
2) Época revela documentos diplomáticos que expõem
intermediação de Lula em favor da Odebrecht em Cuba, com garantias de
liberação de recursos do BNDES em condições camaradas. Sim: Lula Inflado é mais
decente.
4) Aécio Neves caiu na armadilha de Kennedy
Alencar: disse [aos 6min10seg] que Eduardo Cunha, se réu, perde condições
de se manter na presidência da Câmara, o que irritou Cunha. Acionados por
seus aliados, tucanos tentaram amenizar, chamando a fala de “escorregão”.
5) Em favor de Aécio, destaco sua resposta
ao senador Pimentel, do PT, durante a sabatina de Janot:
MINISTRO GILMAR MENDES VÊ FRAUDE NAS CONTAS DA CAMPANHA DE DILMA
Por Gilmar Mendes
Manifestação gravíssima do ministro sobre as contas da
campanha da presidente e sobre o desprepara do TSE.
Fonte: YouTube/Percival Puggina
Golpe governo Dilma tenta, de novo, recriar CPMF
A turma do Planalto já está com um rascunho da lei para
recriar a CPMF. No final do ano passado, o governo tentou uma manobra para
reduzir dinheiro para saúde e forçar um novo imposto para área. O líder da
oposição na época, Ronaldo Caiado barrou o golpe, mas o governo novamente
empacotou a ideia.
Entre a cruz do imposto e a caldeirinha da crise
A economia do Brasil, a produção e a renda, cresceram ainda
menos do que se imaginava no segundo trimestre deste ano, como a gente soube
hoje, pelos números do PIB. Para piorar, os número já ruins do crescimento do
final de 2014 e início de 2015 foram revisados para baixo: a situação era pior
do que se imaginava.
Como resultado, as previsões para o restante do ano
pioraram. A economia, o PIB, deve encolher mais de 2,5%, a previsão séria mais
pessimista até agora. Assim, em 2015 o país vai passar pela maior crise desde
1990, primeiro ano do governo Collor, de hiperinflação e de um plano econômico
que confiscou dinheiro de empresas e indivíduos.
O consumo das famílias caiu pelo segundo trimestre
consecutivo. O consumo das famílias equivale a quase dois terços do PIB do
Produto Interno Bruto, a produção econômica do país em um determinado período.
O consumo não caía por dois trimestres desde 2003, na virada do governo FHC
para o de Lula.
Pior ainda, o investimento em novos negócios e construções
cai faz oito trimestres: isso mesmo, dois anos.
Por enquanto, a única notícia melhorzinha na economia é o
setor externo. Quer dizer, a gente está produzindo mais aqui o que costumava
importar, pois o dólar ficou muito caro.
No mais, há desânimo. A confiança de empresários e
consumidores está nas mínimas históricas, os estoque estão altos, o emprego vai
continuar a diminuir até o ano que vem.
Um dos motivos de tamanho desânimo é a crise política e a
pindaíba do governo. O buraco previsto nas contas públicas do ano que vem é
tamanho que o governo já pensa até em voltar a cobrar a CPMF, imposto sobre
qualquer movimentação financeira, que havia sido extinto em 2007. Dada a crise
política e outras revoltas, vai ser difícil tal imposto ou outro passar no
Congresso. Sem ter como tapar o rombo, a crise do governo piora e assim a da
economia. Estamos entre a cruz do imposto e a caldeirinha de mais crise
econômica.
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