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Lula Inflado é mais decente que o Brahma


Veja o resumo das facadas do dia

Tuitadas:

1) Rodrigo Janot pediu os arquivamentos: do pedido de Gilmar Mendes para investigar a gráfica VTPB, da campanha de Dilma; e do inquérito contra o tucano Antônio Anastasia. PT e PSDB aliviados.

a) Janot sobre o primeiro: “Os fatos narrados não apresentam consistência suficiente para autorizar, com justa causa, a adoção das sempre gravosas providências investigativas criminais.”

b) Janot sobre o segundo: não há elementos mínimos para justificar a continuidade da investigação.

2) Época revela documentos diplomáticos que expõem intermediação de Lula em favor da Odebrecht em Cuba, com garantias de liberação de recursos do BNDES em condições camaradas. Sim: Lula Inflado é mais decente.
3) O PT decidiu assumir a defesa judicial da militante suspeita de rasgar o Lula Inflado com um estilete em São Paulo. Resta saber se a decisão veio antes ou depois do atentado.
4) Aécio Neves caiu na armadilha de Kennedy Alencar: disse [aos 6min10seg] que Eduardo Cunha, se réu, perde condições de se manter na presidência da Câmara, o que irritou Cunha. Acionados por seus aliados, tucanos tentaram amenizar, chamando a fala de “escorregão”.


5) Em favor de Aécio, destaco sua resposta ao senador Pimentel, do PT, durante a sabatina de Janot:

MINISTRO GILMAR MENDES VÊ FRAUDE NAS CONTAS DA CAMPANHA DE DILMA

Por Gilmar Mendes


Manifestação gravíssima do ministro sobre as contas da campanha da presidente e sobre o desprepara do TSE.

Golpe governo Dilma tenta, de novo, recriar CPMF



A turma do Planalto já está com um rascunho da lei para recriar a CPMF. No final do ano passado, o governo tentou uma manobra para reduzir dinheiro para saúde e forçar um novo imposto para área. O líder da oposição na época, Ronaldo Caiado barrou o golpe, mas o governo novamente empacotou a ideia.

Entre a cruz do imposto e a caldeirinha da crise



A economia do Brasil, a produção e a renda, cresceram ainda menos do que se imaginava no segundo trimestre deste ano, como a gente soube hoje, pelos números do PIB. Para piorar, os número já ruins do crescimento do final de 2014 e início de 2015 foram revisados para baixo: a situação era pior do que se imaginava.

Como resultado, as previsões para o restante do ano pioraram. A economia, o PIB, deve encolher mais de 2,5%, a previsão séria mais pessimista até agora. Assim, em 2015 o país vai passar pela maior crise desde 1990, primeiro ano do governo Collor, de hiperinflação e de um plano econômico que confiscou dinheiro de empresas e indivíduos.

O consumo das famílias caiu pelo segundo trimestre consecutivo. O consumo das famílias equivale a quase dois terços do PIB do Produto Interno Bruto, a produção econômica do país em um determinado período. O consumo não caía por dois trimestres desde 2003, na virada do governo FHC para o de Lula.

Pior ainda, o investimento em novos negócios e construções cai faz oito trimestres: isso mesmo, dois anos.

Por enquanto, a única notícia melhorzinha na economia é o setor externo. Quer dizer, a gente está produzindo mais aqui o que costumava importar, pois o dólar ficou muito caro.

No mais, há desânimo. A confiança de empresários e consumidores está nas mínimas históricas, os estoque estão altos, o emprego vai continuar a diminuir até o ano que vem.

Um dos motivos de tamanho desânimo é a crise política e a pindaíba do governo. O buraco previsto nas contas públicas do ano que vem é tamanho que o governo já pensa até em voltar a cobrar a CPMF, imposto sobre qualquer movimentação financeira, que havia sido extinto em 2007. Dada a crise política e outras revoltas, vai ser difícil tal imposto ou outro passar no Congresso. Sem ter como tapar o rombo, a crise do governo piora e assim a da economia. Estamos entre a cruz do imposto e a caldeirinha de mais crise econômica.