segunda-feira, 16 de março de 2015

FORA PT !!!
Dia histórico marca ruína do 'lulopetismo'

Por: Eurípedes Alcântara - VEJA

Manifestante usa uma máscara do ex-presidente Lula com nariz de Pinóquio durante ato na avenida Paulista - 15/03/2015
Manifestante usa uma máscara do ex-presidente Lula 
com nariz de Pinóquio durante ato na avenida Paulista 
15/03/2015 (Bruno Santos/VEJA.com)
É bobagem tentar esconder a verdade. O grito que uniu os brasileiros que foram às ruas nesse histórico domingo foi a condenação ao "lulopetismo"

"Quanto a mim, fico com São Paulo, pois para lá se transportou a alma cívica da Nação". Com essa frase e sua atuação na Revolução de 32 o mineiro Arthur Bernardes, que presidiu o Brasil entre 1922 e 1926, se redimiu perante muitos de seus desafetos da justa fama de repressor e reacionário. Neste domingo, dia 15 de março de 2015, a alma cívica da Nação se transportou para São Paulo, onde se encarnou nos mais de 1 milhão de pessoas que, juntas na Avenida Paulista, fizeram a maior manifestação política da história da cidade e do Brasil.

Há trinta anos, nesta mesma data, acabava oficialmente o regime militar de 21 anos de duração. Ao protesto na Avenida Paulista se somaram outros em todos os Estados brasileiros. No final do dia, mais de 1,4 milhão de brasileiros tinham saído às ruas para protestar contra o PT, o partido que há doze anos detém o poder em Brasília. "Fora PT" foi o grito que uniu a maioria absoluta dos manifestantes. E o "Fora Dilma" ? Foi a palavra de ordem circunstancial. Dilma é a presidente e sobre ela recaíram as culpas imediatas da falência moral, ética e, agora, política do "lulopetismo".

A alma cívica vista nas caras-pintadas e nas roupas verde-amarelas do domingo, dia 15, foi a evidência que faltava - se é que faltava - de que venceu o prazo de validade do PT. O "lulopetismo" será lembrado na história apenas como mais uma das inúmeras e dolorosas ilusões populistas que acabam quando acaba a riqueza dos outros. Essas experiências ignoram que em comparação com o desafio de produzir riqueza, distribuir a riqueza já produzida é um piquenique no parque. Produzir riqueza é complexo. Não se faz com conversa fiada, com marqueteiro talentoso. Não se faz no palanque.

A escassez é um dado da vida humana desde a bíblica expulsão do paraíso. Todos os simulacros de socialismo, como é o caso do lulopetismo, acabaram pela incapacidade crônica de vencer a escassez. A presidente Dilma disse há dias que a situação de penúria atual do Brasil se deve ao fato de que "nós esgotamos todos os nossos recursos de combater a crise que começou lá em 2009". Nós quem, cara-pálida? A administração ruinosa do PT esgotou os recursos. Dito de outra maneira, a presidente afirmou o que o mundo inteiro já descobriu sobre ela e seu partido: suas políticas se esgotam quando esgotam os recursos criados por outros. Quem são os outros? São os brasileiros que foram às ruas neste domingo, dia 15. São os brasileiros que trabalham e entregam na forma de impostos, taxas e contribuições tudo que ganham nos primeiros cinco meses do ano ao governo e só depois trabalham para si próprios e suas famílias e, assim, conseguir pagar por todos os serviços que o governo não entrega: segurança, saúde, educação.

As formas de produção de riqueza com que o Brasil conta hoje já existiam antes da chegada do lulopetismo ao poder. Doze anos depois, todas essas fontes de riqueza ou estão quebradas ou fortemente abaladas pelo abuso sofrido pela gestão ruinosa e a corrupção endêmica do período. A corrupção institucionalizada na Petrobras no governo Lula custou 6 bilhões de dólares. Pois a Petrobras foi sangrada em 60 bilhões de dólares por ter sido obrigada por Dilma a subsidiar os combustíveis e, assim, não pressionar a inflação. Subsidiar combustíveis é distribuir riqueza? Sim. Mas os governos que sabem produzir riqueza controlam a inflação de outra maneira e, assim, evitam tirar riqueza que distribuem de uma empresa com milhões de acionistas privados - entre eles milhões de brasileiros que foram levados pelo governo a comprar ações da estatal do petróleo.

Governos que não sabem produzir riqueza colocam a culpa de sua própria incompetência em crises externas - e quando o ambiente externo é favorável, como foi nos oito anos de Lula, fingem que as coisas estão dando certo por que são sábios. Embromação. Com Lula ou sem Lula teriam entrado no Brasil os mesmos 100 bilhões de dólares a mais pelo mesmo volume de ferro e soja exportados, o que se verificou pelo aumento do preço internacional dessas mercadorias. Lula, Chávez, Dilma, Cristina Kirchner sofrem da mesma incapacidade de gestão. Não sabem como criar um ambiente de negócios que incentive a produção de riquezas. São ignorantes nesse tema. Portanto, enquanto as pessoas não puderem se alimentar de vento e luz, sempre que o dinheiro dos outros acabar, acabam os lulopetismos. Dá para entender por que a alma cívica da nação gritou a todos pulmões, com mais força ainda na avenida Paulista: "Fora PT!"​

Democratas indignados reconquistam as ruas



As manifestações deste domingo viraram para sempre uma página infeliz da nossa História. Centenas de milhares de adversários do lulopetismo protagonizaram os mais portentosos atos de protesto desde o movimento pelas Diretas Já.

POPULAÇÃO REAGE A BLABLABLÁ DE MINISTROS COM PANELAÇO


Enquanto os ministros rolavam o lero, a população fazia barulho

A exemplo do que ocorreu há uma semana durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff no Dia da Mulher, o discurso dos ministros Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo foi recebido pela população com um "panelaço". A manifestação foi registrada em bairros de São Paulo e Rio, como Aclimação, Higienópolis, Copacabana e Leblon, e também em Belo Horizonte.

Bairros de Belo Horizonte, como Cidade Nova, Prado, Gutierrez, Cruzeiro, Anchieta, Buritis, registraram vaiaços, panelaços e luzes piscando durante pronunciamento dos ministros. No centro, também houve buzinas e apitos.

No Rio, pelo menos seis bairros da zona sul do Rio e em Niterói, na região metropolitana também tinham registro de panelaço. Em Ipanema, o barulho durou pelo menos 20 minutos. Uma moradora da Rua Bulhões de Carvalho, que preferiu não ter o nome identificado, relatou que "várias pessoas" foram às janelas batendo panelas. Também foram ouvidas manifestações com panelas em Copacabana, Lagoa, Humaitá, Gávea e Jardim Botânico, Flamengo, Barra da Tijuca, Botafogo e Tijuca.

Os panelaços foram ouvidos também em Niterói, na região metropolitana, e em muitas residências as luzes eram acesas e apagadas.

Em alguns bairros de Fortaleza, também são ouvidos vaiaços e panelaços no momento dos pronunciamentos.

Assustados e sofrendo de autismo político, Miguel Rossetto e Cardozo mentem para minimizar protestos


(Ueslei Marcelino - Reuters)Recado dado – Dilma Vana Rousseff exibiu mais uma vez ao povo brasileiro a sua enorme covardia ao escolher os ministros José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) para comandar a entrevista coletiva sobre os protestos que tomaram conta do País neste domingo (15), em especial o ocorrido na cidade de São Paulo, que reuniu mais de um milhão de pessoas na Avenida Paulista.

Refém de uma crise político-institucional que cresce de forma assustadora, a presidente Dilma não se dignou a dar uma resposta aos cidadãos que saíram às ruas pacificamente ao longo do dia para protestar contra a corrupção e a rápida deterioração da economia nacional.

Em sua fala, o ministro da Justiça abusou da desfaçatez ao tentar estabelecer um elo entre os protestos da última sexta-feira (13), encomendados pelo governo e pagos com o dinheiro do contribuinte, e os deste histórico domingo. José Eduardo Cardozo disse que ambas as manifestações têm um ponto em comum: “o combate firme e vigoroso à corrupção e à impunidade”. O ministro sabe estar mentindo de maneira acintosa, pois a trajetória do PT na última década se confunde com a roubalheira ocorrida na Petrobras.

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Visivelmente abalado com o inesperado resultado das manifestações que pararam o País, José Eduardo Cardozo foi escalado para minimizar estrondoso estrago provocado pelo recado das ruas. No chamado núcleo duro do governo – incompetente, paralisado e corrupto – a tensão foi crescendo com o avanço das manifestações, a ponto de Dilma ter chamado assessores para decidir o que fazer. Uma atitude estranha para quem está acostumada a dar ordens e ser truculenta com os mais próximos.

Sem esboçar qualquer sinal de “mea culpa”, o que deveria ter ocorrido instantes após o fim da manifestação na capital paulista, a maior desde as “Diretas Já”, o desgoverno de Dilma Rousseff insiste em manter no ar a tese esdrúxula de que as mudanças exigidas pela população estão em fase de implantação, o que não é verdade. Fora isso, o ministro Miguel Rossetto disse que o governo do PT teve a sensibilidade, nos últimos doze anos, de identificar as necessidades do País e promover ações com o objetivo de garantir o crescimento e de gerar emprego e renda.

Dando esteio ao bambolê discursivo que dividiu com o secretário-geral da Presidência, José Eduardo Cardozo afirmou que o primeiro governo de Dilma Rousseff, na tentativa de evitar que crise internacional contaminasse o Brasil, promoveu estímulos à economia e isenções tributárias. Essa declaração deixa claro que o governo não tem como explicar os protestos deste domingo e volta a colocar a culpa na crise internacional. Ou seja, assim como Dilma, os ministros Cardozo e Rossetto mentem sem qualquer preocupação, lembrando que ambos sofrem de elevado autismo político.

Um pouco de lucidez, Senhores Comunistas!

 
Após a ditadura do proletariado, imposta pelas exigências da revolução socialista, viria o Estado feliz e paradisíaco da liberdade, sem explorados  e sem exploradores e, logo depois, também sem Estado. Era esse o resumo da cartilha.

Embora a corrida para essa utopia tenha sido uma viagem efêmera, muitas pessoas ainda não se desvencilharam dela e não desistiram de tentar de novo, seja fazendo um balanço das perdas com a experiência vivida, seja retomando-a a partir do momento em que ela teria se desviado do destino correto. Isso levaria inevitavelmente a um retorno a Marx, ao século XIX, pois sempre existirão pessoas com tendência a considerar o comunismo como um tribunal inevitável para as mazelas do capitalismo que, de antemão, já foi condenado.

Para os comunistas, o momento é ainda de depressão. Depois da euforia provocada pelo marxismo-leninismo, pelo “pensamento de Mao-Tsetung”, pelo “guevarismo”, pelo “fidelismo”, pelo “gramscismo”, pelo “eurocomunismo”, pelo “trotskismo”, a hora é de uma grande ressaca. Afinal, eles não abandonaram o comunismo. O comunismo é que os abandonou.   

Todavia, isso provavelmente não irá durar muito, pois não há como deixar de admitir que sempre existirão partidos de esquerda, pois a sociedade - qualquer que ela seja - “produz desigualdades assim como combustíveis fósseis produzem poluição” (frase do historiador marxista Eric Hobsbawn).
Mas, como chegar às transformações que O Partido requer? Com que mesclas de idealismo e realismo ele deveria passar a atuar? São perguntas ainda sem uma resposta.

O comunismo morreu? Em termos, pois seu cadáver permanece insepulto, uma vez que. como idéia-força, ele deixou profundas e extensas raízes em todo o mundo. Fracassou, isto sim, um tipo de comunismo, aquele que realmente existiu, como nossa geração é testemunha privilegiada. Foi o fim de uma época histórica, que não voltará.

Considerando a definição de utopia (“a cobiça do impossível”), alguns, ainda marxistas, desejam uma ”utopia viável” para o marxismo moribundo. Ou seja, um impossível viável. Outros, como o escritor e sociólogo marxista Jacob Gorender, que foi membro dirigente de dois partidos revolucionários (o Partido Comunista do Brasil e o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) defendem “um marxismo sem utopia”. Nesse sentido, julgam que seria importante atualizar o marxismo, retirando-lhe os elementos utópicos e integrando à dialética formulações que dêem conta de aspectos do processo histórico capitalista que Marx não soube ou, em sua época, não podia prever.

Desde logo, poderia imaginar-se um partido que fosse realmente uma associação voluntária e democrática de vontades em busca de objetivos precisos; um partido que permitisse a livre expressão e circulação das idéias, com dirigentes eleitos e removidos democraticamente, onde não existissem os privilegiados; um partido que estimulasse a participação e submetesse democraticamente aos filiados as grandes questões, sem propostas de “Resoluções Políticas” definidas em restritos “Comitês”; e que os candidatos a cargos de direção fossem eleitos realmente pelas bases, e não por listas previamente organizadas pelo aparelho dirigente ou por cooptação, como sempre ocorreu.

A lucidez para encarar a falência da doutrina científica é uma necessidade intelectual e política, embora seja necessário reconhecer que um partido concebido para derrubar um sistema político-social e implantar outro, seu antípoda, tenha exigências distintas daquelas dos partidos tradicionais, e que o abandono dessas exigências implicaria  em renunciar  aos dogmas científicos fundamentais da doutrina.



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Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

Os polos não derretem, os ursos passam bem, os mares não sobem e não morremos assados comemora veterano comentarista do tempo

Por Luis Dufaur

John Coleman: "não existe a crise do clima"
A administração Obama e seu poderoso secretário de Estado, John Kerry, martelam incessantemente que combater a mudança climática provocada pela civilização é um dos grandes desafios da humanidade.

Mas, como se ainda necessário fosse, John Coleman, co-fundador do Weather Channel, órgão que conquistou a reputação da mídia como o mais confiável na previsão do tempo, voltou a mostrar que o martelado prego da mudança climática não só está torto: ele não existe.

O bem-humorado Coleman participou do programa “The Kelly File”, de Megyn Kelly, para discutir o “mito” da suposta “crise climática”, até cair na risada com as pessimistas contradições de Al Gore.

“Para qualquer um é muito difícil ser contra [o mito da ‘crise climática’], porque a mídia disse ao país, dia após outro durante 20 anos, que os oceanos estão subindo, que os ursos polares estão morrendo, que o gelo está derretendo, que as tormentas vão varrer a Terra e que todos nós vamos a morrer numa onda de calor”, explicou Coleman, que durante 60 anos comunicou ao país as mais respeitadas previsões sobre o tempo.


Mas ele sublinhou que não está duvidando sozinho da “ciência” que está por trás da mudança climática antropogênica.

Mais de 9.000 especialistas que ganharam seu PhD e 31 outros cientistas assinaram uma petição afirmando que o CO2 não é um gás estufa significativo e que muita pesquisa por trás da ‘mudança climática’ é uma ‘ciência ruim ruim’.

Mais ainda, contrariando as assertivas do ativista climático Al Gore em seu filme “Uma verdade inconveniente”, o gelo que cobre os dois polos atingiu seus mais altos níveis, inclusive com recordes na Antártida, sublinhou Coleman.

“Não só o gelo não está derretendo: os ursos polares estão vivendo mais numerosos e felizes hoje do que há 100 anos”, disse Coleman com convicção.

“A vida é boa, Srta. Kelly. Eu queria dizer isso para você: a vida é boa”, concluiu o renomado especialista face aos cenários catastróficos e pessimistas do ambientalismo radical e anti-humano.