Por UCHO.INFO
Recado dado – Dilma Vana Rousseff exibiu mais uma vez ao
povo brasileiro a sua enorme covardia ao escolher os ministros José Eduardo
Martins Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência)
para comandar a entrevista coletiva sobre os protestos que tomaram conta do
País neste domingo (15), em especial o ocorrido na cidade de São Paulo, que
reuniu mais de um milhão de pessoas na Avenida Paulista.
Refém de uma crise político-institucional que cresce de
forma assustadora, a presidente Dilma não se dignou a dar uma resposta aos
cidadãos que saíram às ruas pacificamente ao longo do dia para protestar contra
a corrupção e a rápida deterioração da economia nacional.
Em sua fala, o ministro da Justiça abusou da desfaçatez ao
tentar estabelecer um elo entre os protestos da última sexta-feira (13),
encomendados pelo governo e pagos com o dinheiro do contribuinte, e os deste
histórico domingo. José Eduardo Cardozo disse que ambas as manifestações têm um
ponto em comum: “o combate firme e vigoroso à corrupção e à impunidade”. O
ministro sabe estar mentindo de maneira acintosa, pois a trajetória do PT na
última década se confunde com a roubalheira ocorrida na Petrobras.
Visivelmente abalado com o inesperado resultado das
manifestações que pararam o País, José Eduardo Cardozo foi escalado para
minimizar estrondoso estrago provocado pelo recado das ruas. No chamado núcleo
duro do governo – incompetente, paralisado e corrupto – a tensão foi crescendo
com o avanço das manifestações, a ponto de Dilma ter chamado assessores para
decidir o que fazer. Uma atitude estranha para quem está acostumada a dar
ordens e ser truculenta com os mais próximos.
Sem esboçar qualquer sinal de “mea culpa”, o que deveria ter
ocorrido instantes após o fim da manifestação na capital paulista, a maior
desde as “Diretas Já”, o desgoverno de Dilma Rousseff insiste em manter no ar a
tese esdrúxula de que as mudanças exigidas pela população estão em fase de
implantação, o que não é verdade. Fora isso, o ministro Miguel Rossetto disse
que o governo do PT teve a sensibilidade, nos últimos doze anos, de identificar
as necessidades do País e promover ações com o objetivo de garantir o
crescimento e de gerar emprego e renda.
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