A agência de classificação de risco Standard & Poor’s
rebaixou o rating em escala global de 13 instituições financeiras do Brasil, em
moeda local e em moeda estrangeira. Na segunda-feira a S&P já havia adotado
um tom semelhante ao rebaixar os ratings da Petrobras e da Eletrobras. A
decisão ajusta as notas das empresas ao rating soberano brasileiro, que foi
cortado de BBB para BBB-. As notas possuem perspectiva estável.
Foram rebaixados de BBB para BBB- os ratings do Bradesco,
Banco do Brasil, Itaú BBA, Itaú Unibanco Holding, Citibank, HSBC Bank Brasil,
Santander Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, Sul América Companhia Nacional
de Seguros e Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil. A
S&P também rebaixou para BBB- a nota em moeda estrangeira da Caixa
Econômica Federal e do BNDES. Em moeda local, as notas da Caixa e do BNDES
foram cortadas para BBB+, de A-. O rating da Sul América, em moeda local e
estrangeira, foi rebaixado para BB, de BB+.
Entre as instituições com o rating em observação negativa estão o BNP
Paribas, BES Investimentos do Brasil, BM&FBovespa, Safra, Votorantim, Banco
Pan, Daycoval, Pine e BTG Pactual.
A S&P também anunciou que colocou o rating global de 17
instituições financeiras do Brasil e o rating em escala nacional de 26
instituições em observação com implicações negativas. Um banco também está com
o rating em escala global na lista de observação negativa, o que significa que
há a possibilidade de corte nos próximos meses.
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