terça-feira, 9 de junho de 2015
Recado de Dirceu, avisando que ele, Lula e Dilma estão no mesmo saco, significa risco de cadeia para todos?
Luiz Inácio Lula da Silva pode ter prolongado seus segundinhos de fama
na 39a Conferência das Organizações Unidas para a Alimentação e a Agricultura,
na Itália, onde chegou depois de uma vaia no aeroporto e após refúgio na cabine
do avião. No entanto, o brilho do final de semana de Lula foi completamente
ofuscado por uma matéria plantada pelo estrategista José Dirceu de Oliveira e
Silva, citado por amigos como fontes, para mandar um recado importante ao
chefão-mor do PT: “De que serve toda covardia que o Lula e a Dilma fizeram na
ação penal 470 e estão repetindo na Lava Jato? Agora estamos todos no mesmo
saco, eu, o Lula, a Dilma”.
Na mesma reportagem, os "amigos" de Dirceu reproduzem o temor
dele em voltar à prisão, depois de 11 meses na Papuda, em função das
investigações da Operação Lava Jato. “Querem me condenar ou me colocar outra
vez na cadeia. Imagine o estardalhaço”. O medo de voltar ao cárcere é a
principal motivação do recadinho dado a Lula e Dilma - agora "todos no
mesmo saco", na visão terceirizada pelo ideólogo Dirceu. Só faltou ele
prever e explicitar que Lula corre risco também de ver o sol nascer quadrado,
na hora em que a Lava Jato chegar ao ponto de ebulição, o que estaria
programado para os próximos 90 dias...
Dirceu aproveitou até a entrevista dada por amigos, certamente com todo
aval dele, para desdenhar da candidatura de Lula à Presidência no distante ano
de 2018. Dirceu só ressalvou que Lula pode ser beneficiado pela leniência do PT
em relação a sua liderança: “Se chegar em maio de 2018 e o Lula disser que é
candidato ninguém vai se opor”. Na reportagem do Estadão, assinada por
Ricardo Galhardo, Dirceu também fez uma previsão sobre o futuro próximo do PT:
"Para Dirceu, o processo de reorganização do PT “é coisa para 4, 6 ou 8
anos”. Ele prevê que em 2016 o partido conquiste menos de 10% dos votos nas
eleições municipais, uma redução em relação aos 13% alcançados em 2012".
A vantagem de tudo é que, como foi um "amigo" que falou mal
de Lula para a reportagem, se for conveniente mais adiante, Dirceu pode
declarar que não sabia de nada do que foi dito...
Mais detonação
Outra matéria do mesmo Estadão de domingo também detona Lula:
"À medida em que a popularidade de Lula - e seus índices de
intenção de votos - são corroídos pelas denúncias de corrupção na Petrobrás,
trapalhadas do governo Dilma Rousseff e pelo fraco desempenho da economia, as
reclamações em relação ao líder máximo do PT afloram".
"Nas últimas semanas virou moda no PT dizer que o grande erro do
partido foi ter promovido a ascensão social de milhões de brasileiros sem, no
entanto, politizar esta fatia do eleitorado. No passivo de Lula também consta
não ter feito a reforma política no momento em que os ventos sopravam a
favor. Há ainda o fantasma de que Lula seja envolvido em investigações
sobre corrupção, embora até hoje não existam provas contra ele".
Morte anunciada
O psicanalista Mtnos Calil, coordenador do grupo Mãos Limpas Brasil,
faz uma tradução das duas reportagens:
"Morte anunciada de Lula e do PT? É o que sugerem estas duas
matérias do Estadão. Mas independente disso, a arrasadora crise econômica
vai continuar sacrificando a sociedade brasileira, vivam ou morram Lula e o
PT. A onda de desemprego está sendo avassaladora. E o Brasil está sendo
governado de forma esquizofrênica, tendo uma presidenta que faz de conta que
preside, assistindo à governança do seu primeiro ministro banqueiro. Pelo
visto, Deus não é brasileiro."
Releia o artigo de domingo: Quem
vai nos salvar da Nova República? Nós mesmos!
Ele merece...
Disputa difícil
A arte de mentir lá fora
O Grande Líder dando uma aula de mentira, em vídeo do Instituto Lula...
Botando medo no $talinácio?
Tem gente jurando que o companheiro $talinácio ficou apavorado com a
frase dita pela Secretária de Justiça dos EUA, Loretta Lynch, quando pegou os
oito grandões da Fifa:
"Ninguém é grande demais para a cadeia. Ninguém está acima da
lei".
Como não tem foro privilegiado, $talinácio deve ter se sentido menor
ainda...
Resumo da nossa ópera
A Suíça e as armas de fogo...
A Suiça é o país mais seguro do mundo. Todo cidadão homem
recebe uma arma do governo e fica pertencendo à guarda nacional até os 50 anos
quando pode continuar com a arma se quiser.
Povo que não tem armas está entregue à vontade dos
governantes. E ele ainda paga os guarda costas e a segurança deles.
Pense bem e não esqueça! ....
Os suíços têm a ideia certa sobre armas de fogo!!!
A Suíça é o país mais seguro do mundo para se viver... Não
porque é um país neutro ou qualquer coisa desse tipo. Creio que é devido ao
fato de que cada cidadão do sexo masculino é obrigado a manter uma arma de fogo
em casa.
Quando um cidadão suíço do sexo masculino completa 20 anos,
ele recebe um fuzil militar automático e duas caixas de munição para ter em sua
casa, mais uma quinzena de dias de treinamento militar. Até completar os 50
anos ele é um soldado da Milícia Suíça e tem uma semana por ano de exercícios
militares.
Todo cidadão do sexo masculino pode ser convocado para
defender sua pátria se ela precisar. Aos 50 ele passa para a reserva e devolve
o fuzil, ou o compra por uma quantia simbólica.
Os suíços e as armas de fogo andam de mãos dadas como vão
junto o arroz e o feijão no Brasil. O tiro ao alvo de estilo olímpico é o
esporte nacional da Suíça e não é nada incomum ver um cidadão normal num trem,
ônibus ou apenas caminhando pela rua com um rifle no ombro. A política da Suíça
de exigir que todos os lares tenham uma arma de fogo, é uma das principais
razões por que os nazistas não invadiram a Suíça na 2.ª Guerra Mundial.
Tivessem os nazistas invadido, teria havido muito mais sangue alemão escorrendo
pelas ruas do que sangue suíço.
A Suíça é o lugar mais duro do mundo para ser criminoso,
porque se você planejar arrombar a casa de alguém, você tem a certeza de que o
dono da casa tem uma arma de fogo e foi treinado para usá-la.
Se você acha que os americanos são obcecados com a
manutenção da Segunda Emenda [que protege o direito de eles terem e usarem
armas para defesa], você ainda não viu nada até que visite a Suíça.
A Segunda Emenda da Constituição dos EUA foi inspirada nas
políticas da Suíça. Se os suíços não tivessem as mesmas políticas do século
XVII, é bem possível que a Segunda Emenda não existiria nos Estados Unidos
hoje.
A maioria dos meninos dos Estados Unidos joga em pequenos
times de beisebol ou futebol. Mas a maioria dos meninos da Suíça participa de
competições locais de tiro ao alvo e se filia a clubes de tiro ao alvo quando
completam 10 anos.
O passatempo nacional dos EUA é o beisebol.
O passatempo da Suíça é tiro ao alvo de precisão. Na Suíça,
há menos de um homicídio por cada 100.000 cidadãos por ano, e em 99 por cento
dos casos, não há envolvimento de uma arma de fogo.
Há apenas 26 tentativas de roubo por ano para cada 100.000
cidadãos.
A maioria desses roubos é cometida por estrangeiros e não
envolve armas de fogo. Os crimes violentos praticamente não existem, mas todo
lar tem uma arma de fogo.
Surpreso? Está escrito na lei suíça:
"O elevado número de armas de fogo per capita não leva
a um índice elevado de crime violento". Isso está solidamente confirmado
na Suíça. A Suíça é um dos países mais pacíficos do mundo.
O resto do mundo precisa pegar essa dica!
SEGURANÇA PÚBLICA: O QUE RESOLVE E O QUE NÃO RESOLVE
Por Percival Puggina
O governo e as instituições do Estado adotam a pior política
de segurança pública. A que nada faz!
É IMPEACHMENT, SIM
Por Percival Puggina
Não houve na história da República governo que merecesse
tanto ser posto porta afora pelas instituições quanto esse alegadamente
reeleito no dia 26 de outubro do ano passado. Percorreu de A a Z o dicionário
das coisas que um governo não deve fazer, e mandou para longe das próprias
vistas os limites morais a que se subordinam as pessoas e as instituições que
merecem respeito.
A lista é longa e
mostra que estamos sob um governo absolutamente capaz. De qualquer coisa. A
corrupção foi transformada em política de Estado graças à consistente e já
fartamente comprovada formação de quadrilhas. Quando os números do assalto à
Petrobras chegaram às manchetes mundiais houve um estupor porque nunca se vira
caso de corrupção com tantos dígitos. E eram apenas os primeiros esguichos do
que viria com a operação Lava Jato que desvendaria a extensão do esquema a um
vasto conjunto de obras públicas. Há poucos dias, o governo precisou usar toda
sua força de coerção para aprovar uma lei dizendo que crime de
irresponsabilidade fiscal já cometido deixava de ser crime perante os estatutos
jurídicos do país. E pouco mais tarde, novamente operou o balcão dos negócios
para que fossem retiradas assinaturas em CPIs que investigariam financiamentos
do BNDES.
Em países sérios, presidentes não podem mentir. No governo
brasileiro, a mentira é sempre a forma de comunicação. A verdade jamais emerge
numa entrevista. Ela só aparece mediante rigorosa investigação jornalística ou
policial. O governo atrai os piores elementos dos partidos da base e os piores
parceiros nacionais e internacionais com os quais faz negócios que traem o
interesse brasileiro.
Seguindo a política do partido governante, sem audiência ao
Congresso e à nação ali representada, deslanchou um programa de integração
continental denominado “Pátria Grande”, confessadamente comunista, visando
integrar moedas e identidades nacionais com os mais desastrados de nossos
vizinhos. Dentro desse projeto, o Brasil participa da instalação de uma Escola
de Defesa que outra coisa não é que uma versão bananeira do Pacto de Varsóvia.
Se essas tratativas forem criteriosamente investigadas, não andaremos longe de
um crime de alta traição. Pense num mal para o país e saiba: há um setor do
governo ou de seu partido tratando disso.
É irrelevante ao tema deste artigo mencionar a falta de
qualquer mérito nesse governo, porque no Brasil, governar mal é um direito de
todos. Mas, convenhamos, não é à toa que o petismo é contra a meritocracia.
Basta contemplar seu governo. Ele jogou o país numa enorme crise sem que
houvesse qualquer outro motivo que não fosse a monumental incompetência nas
áreas essenciais da administração.
Cobrar das instituições que deliberem sobre impeachment é
uma imposição moral. Se elas o recusarem, que assumam as consequências. Simples
como isso. O que não se pode fazer é um discurso de reprovação ao que foi feito
no país e dizer que “não é caso de impeachment”. Santo Deus! O que mais é
preciso? Por quanto mal ainda devemos esperar? Não nos constrange tal omissão?
A presidente e seus líderes já não podem aparecer na rua pois são vaiados pelo
povo, entregue aos azares que desabam sobre seu cotidiano. E as instituições,
no conforto dos gabinetes, contemplam seus esféricos umbigos. É assim que
queremos ficar?
Dizer que “não é caso de impeachment” é fornecer ao governo
um fraudulento atestado de boa conduta. Essa é apenas uma das duas opiniões
possíveis. E é a mais prejudicial ao interesse público, à moral nacional e ao
respeito que devemos ter por nós mesmos.
______________
Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões,
integrante do grupo Pensar.
Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em BH
Por Fora PT
No dia 02/06, o petista Gilberto Carvalho foi convidado a
participar de uma mesa-redonda com o tema "O compromisso do cristão na
sociedade: para construir o mundo novo", na Faculdade Jesuíta de Belo
Horizonte.
Cidadãos indignados com a destruição da Igreja e do Brasil
que o PT está promovendo foram ao local para manifestar sua insatisfação.
Também participaram do evento o padre Élio Gasda (que está à
esquerda de Gilberto) e Rosilene Rocha (secretária de governo do petista
Fernando Pimentel).
O padre Élio afirmou que as bancadas em defesa da vida e da
família no Congresso representam uma corrente fundamentalista.
A secretária de governo, também petista, afirmou que no
Brasil há campos de concentração de trabalho escravo e que a luta de classes
nunca esteve tão explícita no Brasil.
Tudo isso foi dito em uma instituição que teoricamente
deveria transmitir fielmente a Doutrina de 2.000 anos da Igreja...
O GENERAL QUE SALVOU A NOVA REPÚBLICA
General Leônidas
garantiu a posse de Sarney em 1985
|
A morte do General
Leônidas Pires Gonçalves, quinta-feira, encerra um ciclo iniciado anos antes da
Guerra do Paraguai, ainda no Império, quando altos oficiais das forças armadas
começaram a atuar politicamente e a pronunciar-se sobre a realidade
institucional do país. Uns de forma truculenta e ambiciosa, outros trabalhando
para o aprimoramento democrático e a pacificação nacional. Foi o caso do
general Leônidas, responsável pela superação do primeiro obstáculo anteposto ao
desenvolvimento da Nova República.
Na madrugada de 15
de março de 1985, a nação mostrava-se estarrecida pela internação de Tancredo
Neves no Hospital de Base de Brasília. Já nomeado novo ministro do Exército,
com a Constituição na mão, ele convenceu as lideranças políticas de que, na
impossibilidade de o presidente eleito tomar posse, o juramento deveria ser
prestado pelo vice-presidente eleito, José Sarney.
Havia controvérsias
na interpretação do texto constitucional. O vice substituiria e sucederia o
presidente, no caso de impedimento temporário ou permanente, mas, assim como
Tancredo, Sarney ainda não tinha tomado posse. Muitos sustentavam a aplicação
do artigo determinando que se não tivesse havido posse do presidente e do vice
eleitos, assumiria o presidente da Câmara dos Deputados, então Ulysses
Guimarães, para convocar novas eleições em trinta dias.
Seria o caos, em
especial porque no governo Figueiredo, horas antes de terminar, alguns generais
pretendiam aproveitar a situação para melar o jogo, não entregando o poder a
Sarney. Além do próprio último general-presidente, inclinavam-se pela sua
permanência o ministro do Exército, Walter Pires, e o chefe do Serviço Nacional
de Informações, Octávio Medeiros.
LEITÃO DE ABREU
O chefe da Casa
Civil, Leitão de Abreu, sustentava a posse de Sarney. Naquela madrugada,
recebeu os líderes do novo governo e sua opinião serviu para desfazer a dúvida
gerada pela hesitação dos dois personagens principais: Sarney achava que
Ulysses deveria assumir e este, para evitar a crise, defendia o contrário.
Desambiciosos, ambos, mas trafegando num fio de navalha.
Foi quando o
general Leônidas Pires Gonçalves, ainda sem ter assumido o ministério do
Exército, mas já ministro de fato e, vale repetir, com a Constituição na mão,
decidiu pelos políticos e pelos juristas: não havia dúvida, deveria ser José
Sarney a prestar juramento no Congresso e a ocupar o governo. Num telefonema ao
vice, participou-lhe a decisão e, alta madrugada, despediu-se com um “Boa
noite, presidente!”
MOMENTOS CRUCIAIS
São desses momentos
cruciais na história dos povos e das nações. A Nova República poderia ter sido
demolida antes mesmo de nascer, mas graças à intervenção de um general,
sobreviveu e afirmou-se. Como represália, Figueiredo deixou o palácio do
Planalto pouco antes da chegada de Sarney, a quem recusou-se a passar a faixa
presidencial. Só que o vice já detinha o poder, vestiu sozinho a faixa e
empossou o ministério escolhido por Tancredo.
Apenas um detalhe a
mais. No auge da confusão da madrugada, quando o general Walter Pires aventou a
hipótese de movimentar a tropa para manter Figueiredo, ouviu de Leitão de Abreu
que não podia, pois não era mais ministro. Sua demissão havia sido assinada
pelo presidente e vinha publicada no Diário Oficial. O ministro do Exercito já
era Leônidas Pires Gonçalves e sua participação na vida política brasileira foi
a última intervenção castrense nas questões político-institucionais do país.
Na CPI da Petrobras, Mara Gabrilli explica elo entre Petrolão e caso Celso Daniel
Por Mara Gabrilli
Durante audiência, deputada Mara Gabrilli questionou o sr.
Carlos Eduardo Schain, empresário do Grupo Schain, empresa citada por delatores
do esquema de corrupção como integrante do cartel que fazia negócios e desviava
dinheiro da estatal.
O Brasil no divã
Por Nelson Motta
Se o Brasil fosse
uma pessoa, estaria fazendo cinco sessões semanais no consultório de um
psicanalista e tomando remédio tarja preta.
Descobriu que o pai
não é um herói, mas um sem-vergonha infiel, vaidoso e irresponsável, capaz de
fazer qualquer coisa pelo poder, e que a mãe é mentirosa e autoritária, e um
desastre na administração da casa, além de ninguém entender o que ela diz.
Ainda bem que o Brasil não é uma pessoa.
O país está no divã
de um grupo de analistas, econômicos, políticos e sociais. Mas o caso é
complexo. Complexo de superioridade bravateado por Lula durante anos,
desmentido diariamente pela realidade da corrupção, do desperdício e da
incompetência; complexo de inferioridade pelo menor crescimento de toda a
América Latina, só maior que Venezuela e Argentina, casos perdidos, de
internação imediata.
Síndrome de inveja
crônica de americanos e europeus, porque conseguem ser mais ricos, educados e
viver melhor do que nós.
Complexo de culpa
por um país com tantos recursos naturais e tanta beleza, com tudo para se
tornar adulto, mas continua adolescente e acreditando em ilusões e almoços
grátis, e ignorando que o governo não produz nada e que tudo que gasta é fruto
do trabalho e do esforço de cada cidadão, que não sabe que as horas, dias e
meses que você trabalha para sustentar o governo estão perdidos e não voltam
mais: são vida. Estão roubando a sua vida.
Mas não há
esperanças para o paciente enquanto amigos do poder, agregados e parentes
incompetentes continuarem ocupando cargos de responsabilidade e dando imensos
prejuízos a todos por ladroagem, burrice e ineficiência.
O paciente está
atônito diante da atual confusão de valores, em que as fronteiras entre o mal e
o bem estão borradas. Quem diria que um dia aplaudiríamos gente como Eduardo
Cunha e Renan Calheiros, por tirar do governo, de qualquer governo, a
possibilidade de aparelhar politicamente as estatais – maldição dos anos
Lula/Dilma, que levou o Brasil ao divã.
Fonte: Alerta Total
___________
Nelson Motta é
Jornalista.
O "poder econômico" no projeto de reforma política da CNBB
Por Bruno Braga
Quando um candidato recebe doação de empresa privada, o
eleitor tem a liberdade de votar nele ou não; mas os "movimentos
sociais" - patrocinados por fundações multimilionárias - serão
introduzidos pelo projeto de reforma política em instâncias decisórias do poder
público sem a consulta ou a participação do cidadão brasileiro.
Promotores, "apóstolos" e entusiastas do projeto
de reforma política da CNBB frequentemente destacam - como sinal da inspiração
divina dele - o item que propõe o "financiamento público" das
campanhas eleitorais. Pregam que proibir doações de empresas privadas a
partidos e candidatos - mantendo a permissão para doações de pessoas físicas -
visa eliminar a influência do "poder econômico" nas questões
políticas e evitar que os interesses do "capital" se sobreponham ao
interesse público.
O componente ideológico do termo é escandaloso: demonização
da iniciativa privada e divinização do Estado. É como se as empresas -
representadas por seus proprietários - fossem excluídas da vida pública e
ficassem impedidas de se posicionarem sobre o plano que determina o exercício
de suas atividades.
Mas o item citado - o financiamento público das campanhas
eleitorais - é ineficaz também para os fins alegados. Primeiro: a proposta veta
a doação de "empresa privada", mas não a do dono dela, a do
"empresário" - pessoa física que pode figurar como doador. E mesmo
que limite a contribuição individual ao valor de R$ 700, nada impede que
"laranjas" sejam utilizados para burlar a limitação. E mais: uma vez
que as empresas privadas serão proibidas de fazer doações para candidatos e partidos,
na contabilidade das campanhas não haverá mais nenhuma menção a elas - o que
não coibe as doações ilegais, pelo contrário, poderá inclusive facilitá-las.
Outro ponto: se um dos propósitos da reforma política é
diminuir os custos das campanhas eleitorais, então soa disparatado exigir -
fixando a escolha dos parlamentares em dois turnos - o financiamento público
para boa parte das despesas dos candidatos e partidos: exigir que o Estado, que
o dinheiro público, do cidadão, banque as contas. Ademais, é necessário
observar que "o Estado" não é uma entidade abstrata e supra-natural;
ele é formado por pessoas de carne e osso que irão estabelecer - através do
jogo político e do confronto de interesses - o valor das verbas e os
"critérios" para a distribuição delas.
No entanto, há na proposta de reforma política da CNBB algo
ainda mais grave. Se os seus "apóstolos" pretendem
"exorcizar" o "poder econômico" da política, então, como
explicar que as entidades e organizações que pretendem inserir na administração
pública - sob o disfarce de "movimentos sociais" - sejam financiadas
pelo "grande capital"? Estão aqui duas amostras relevantes: a ABONG -
que congrega uma série de organizações não-governamentais; e a Cáritas - que é
um organismo da CNBB (Cf. Cartilha Coalizão pela Reforma Política e
Democrática, p. 43). Nas imagens abaixo os seus parceiros e apoiadores do
"poder econômico" nominalmente mais evidentes aparecem destacados em
vermelho.
Abong - consultar http://abong.org.br/links.php?id=13 |
Cáritas - consultar http://caritas.org.br/parceiros-e-apoiadores |
É preciso notar que aqui há outro problema. Pois quando um
candidato recebe doação de empresa privada, o eleitor tem a liberdade de votar
nele ou não; mas os "movimentos sociais" - patrocinados por fundações
multimilionárias - serão introduzidos pelo projeto de reforma política em
instâncias decisórias do poder público sem a consulta ou a participação do
cidadão brasileiro.
Nestes termos, a pregação sobre o "financiamento
público" das campanhas eleitorais é uma fraude em todos os sentidos. A
proposta de reforma política da CNBB maquia o estabelecimento de um consórcio
para o exercício do poder político - consórcio que inclui agentes determinados
do "poder econômico". Para a Conferência dos Bispos o comprometimento
é um pecado imperdoável. Porque implica contrariar os princípios e orientações
da Igreja Católica - que ela, a Conferência, não representa - fortalecendo um
projeto de poder totalitário - o petista-socialista-comunista - e a engenharia
social e comportamental que o envolve, com o aborto, a ideologia de gênero, a
legalização das drogas, etc.
Fonte: Mídia Sem Máscara
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