sexta-feira, 30 de maio de 2014

Se for para avacalhar de vez o STF, Dilma pode indicar o ministro da Justiça para a vaga de Barbosa


jose_eduardo_32Rolo compressor – A esquerda verde-loura está em festa por causa do anúncio da antecipada aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. Isso porque os saltimbancos que subiram a rampa do Palácio do Planalto insistem disseminar a impunidade como forma de implantar no País um regime totalitarista, a exemplo do que vem corroendo a vizinha e quebrada Venezuela.

Tão logo o agora lobista se instalou no poder central, em janeiro de 2003, o editor do ucho.info alertou para o perigo de um processo de “cubanização” do País, projeto ideológico que passaria pelo controle dos Poderes constituídos, inclusive o Judiciário. Esse plano mostrava já naquela época o objetivo do PT de transformar o Brasil em uma versão agigantada da ilha caribenha comandada pelos facinorosos e ditadores irmãos Castro (Fidel e Raúl).

O tempo passou e surgiu em cena o boquirroto “socialismo do século XXI”, tese absurda lançada pelo finado tiranete Hugo Chávez para justificar a lufada ditatorial esquerdista que passou a soprar na América Latina.

Em dado momento, ainda no engatinhar do primeiro governo do PT, este site chamou a atenção dos leitores para o perigo que representariam as nomeações de Lula para o Supremo Tribunal Federal. As mudanças foram ocorrendo sem que a opinião pública percebesse o golpe, até que surgiu em cena o Mensalão, o maior e mais ousado escândalo de corrupção da história nacional. Desde então, as indicações para a Corte aconteceram seguindo a trilha da conveniência petista, pois era preciso tentar salvar os companheiros envolvidos na roubalheira que foi planejada na Casa Civil e comandada pelo então comissário palaciano José Dirceu, agora instalado em uma cela do presídio da Papuda, em Brasília.

Bolivarianismo no Supremo

Com a saída inesperada de Joaquim Barbosa, que decidiu não compactuar com o picadeiro que se formou em parte do STF, voltam ao cardápio político as especulações sobre quem ocupará a cadeira a ser deixada pelo ministro e relator da Ação Penal 470. Muitos são os nomes com chances de aterrissarem na escrivaninha de Dilma Rousseff, mas o objetivo da presidente é politizar e avacalhar ainda mais o Supremo, como se a legislação vigente no País e a Constituição Federal nada valessem.

Nesse movimento que surgiu a partir do anúncio de Barbosa, o nome que passou a puxar a fila dos possíveis indicados foi o do ministro da Justiça, o petista José Eduardo Martins Cardozo, que não tem conhecimento jurídico para tanto. Contudo, depois que Dias Toffoli passou a integrar a mais alta instância do Poder Judiciário, qualquer um pode vestir a capa preta e desfilar no plenário do STF como todo-poderoso.

Como destaca o jornalista Carlos Brickmann em sua sempre concorrida coluna, outros nomes estão na lista. Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams já esteve a um passo de vestir a toga, mas foi tirado da fila anterior por conta de escândalo envolvendo um dos seus assessores na AGU. Agora volta a sonhar com o posto. Os outros cotados são Benedito Gonçalves, único ministro negro do STJ, e a ministra Nancy Andrighi, também do STJ. Em relação aos dois últimos candidatos, qualquer um que seja indicado abrirá outra disputa pelo cargo de ministro do Superior Tribuna de Justiça.

Voltando ao caso de José Eduardo Cardozo, se o atual ministro for escolhido pela presidente da República para substituir Joaquim Barbosa, os brasileiros podem perder a esperança de dias melhores, pois os mensaleiros, em especial os companheiros de legenda, terão amenizadas as durezas das penas que lhes foram impostas na esteira do julgamento da Ação Penal 470. Vale lembrar que Cardozo, que não consta da árvore genealógica de Aladim, admitiu a existência do Mensalão do PT, mas disse que preferia a morte a cumprir pena em qualquer presídio brasileiro.


Ademais, José Eduardo Cardozo, enquanto deputado federal, atuou fortemente nos bastidores da CPMI dos Correios na condição de sub-relator de contratos da Comissão que desvendou o criminoso esquema do Mensalão. Fora isso, Cardozo, se chegar ao STF, terá de se declarar impedido de relatar e julgar ações relacionadas ao Direito de Família, até porque esse não é o seu forte.

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