Por ucho.info
Rolo compressor – A esquerda verde-loura está em festa por
causa do anúncio da antecipada aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa,
presidente do Supremo Tribunal Federal. Isso porque os saltimbancos que subiram
a rampa do Palácio do Planalto insistem disseminar a impunidade como forma de
implantar no País um regime totalitarista, a exemplo do que vem corroendo a
vizinha e quebrada Venezuela.
Tão logo o agora lobista se instalou no poder central, em
janeiro de 2003, o editor do ucho.info alertou para o perigo de um processo de
“cubanização” do País, projeto ideológico que passaria pelo controle dos
Poderes constituídos, inclusive o Judiciário. Esse plano mostrava já naquela
época o objetivo do PT de transformar o Brasil em uma versão agigantada da ilha
caribenha comandada pelos facinorosos e ditadores irmãos Castro (Fidel e Raúl).
O tempo passou e surgiu em cena o boquirroto “socialismo do
século XXI”, tese absurda lançada pelo finado tiranete Hugo Chávez para
justificar a lufada ditatorial esquerdista que passou a soprar na América
Latina.
Em dado momento, ainda no engatinhar do primeiro governo do
PT, este site chamou a atenção dos leitores para o perigo que representariam as
nomeações de Lula para o Supremo Tribunal Federal. As mudanças foram ocorrendo
sem que a opinião pública percebesse o golpe, até que surgiu em cena o
Mensalão, o maior e mais ousado escândalo de corrupção da história nacional.
Desde então, as indicações para a Corte aconteceram seguindo a trilha da
conveniência petista, pois era preciso tentar salvar os companheiros envolvidos
na roubalheira que foi planejada na Casa Civil e comandada pelo então
comissário palaciano José Dirceu, agora instalado em uma cela do presídio da
Papuda, em Brasília.
Bolivarianismo no Supremo
Com a saída inesperada de Joaquim Barbosa, que decidiu não
compactuar com o picadeiro que se formou em parte do STF, voltam ao cardápio
político as especulações sobre quem ocupará a cadeira a ser deixada pelo
ministro e relator da Ação Penal 470. Muitos são os nomes com chances de
aterrissarem na escrivaninha de Dilma Rousseff, mas o objetivo da presidente é
politizar e avacalhar ainda mais o Supremo, como se a legislação vigente no
País e a Constituição Federal nada valessem.
Nesse movimento que surgiu a partir do anúncio de Barbosa, o
nome que passou a puxar a fila dos possíveis indicados foi o do ministro da
Justiça, o petista José Eduardo Martins Cardozo, que não tem conhecimento
jurídico para tanto. Contudo, depois que Dias Toffoli passou a integrar a mais
alta instância do Poder Judiciário, qualquer um pode vestir a capa preta e
desfilar no plenário do STF como todo-poderoso.
Como destaca o jornalista Carlos Brickmann em sua sempre
concorrida coluna, outros nomes estão na lista. Advogado-geral da União, Luís
Inácio Adams já esteve a um passo de vestir a toga, mas foi tirado da fila
anterior por conta de escândalo envolvendo um dos seus assessores na AGU. Agora
volta a sonhar com o posto. Os outros cotados são Benedito Gonçalves, único
ministro negro do STJ, e a ministra Nancy Andrighi, também do STJ. Em relação
aos dois últimos candidatos, qualquer um que seja indicado abrirá outra disputa
pelo cargo de ministro do Superior Tribuna de Justiça.
Voltando ao caso de José Eduardo Cardozo, se o atual
ministro for escolhido pela presidente da República para substituir Joaquim
Barbosa, os brasileiros podem perder a esperança de dias melhores, pois os
mensaleiros, em especial os companheiros de legenda, terão amenizadas as
durezas das penas que lhes foram impostas na esteira do julgamento da Ação
Penal 470. Vale lembrar que Cardozo, que não consta da árvore genealógica de
Aladim, admitiu a existência do Mensalão do PT, mas disse que preferia a morte
a cumprir pena em qualquer presídio brasileiro.
Ademais, José Eduardo Cardozo, enquanto deputado federal,
atuou fortemente nos bastidores da CPMI dos Correios na condição de sub-relator
de contratos da Comissão que desvendou o criminoso esquema do Mensalão. Fora
isso, Cardozo, se chegar ao STF, terá de se declarar impedido de relatar e
julgar ações relacionadas ao Direito de Família, até porque esse não é o seu
forte.
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