Dilma e Pimentel, zombando da cara dos brasileiros,
dando
dinheiro para a ditadura assassina de Cuba.
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
(MDIC), por ordem de Lula e Dilma, repassou recursos a fundo perdido, sem obrigação
de ser pago, para o governo de Cuba construir o moderníssimo porto de Mariel.
Fez isso na calada da noite, escondido dos brasileiros. Alegando sigilo, o
ministério não revela o total gasto pelo Tesouro na operação. Entretanto,
valores do programa que usa recursos públicos para incentivar exportações
brasileiras mostram que Cuba recebeu US$ 107 milhões (o equivalente a R$ 239
milhões) no período da reforma do terminal.
Além disso, o único porto construído pelo PT (em Cuba, não
no Brasil!) teve um financiamento de US$ 692 milhões (R$ 1,5 bilhão) do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao todo, o porto custou
US$ 957 milhões. Um documento inédito, assinado pelo ex-ministro Fernando
Pimentel (hoje candidato do PT ao governo de Minas) e revelado pelo site
Congresso em Foco esta semana, mostra que, quando o Brasil fez acordo com Cuba,
em 2008, o combinado era emprestar US$ 600 milhões, que seriam “utilizados
durante quatro anos”.
Pimentel, para não ter que dar explicações, decretou sigilo
de 15 a 30 anos para a negociata. Chaveou a falcatrua. Pela mesma razão, o petista se nega a
explicar se os quatro anos se referem ao prazo de pagamento por Cuba ou ao
período em que o BNDES fará os desembolsos.
Dilma erguendo a bandeira da Cuba comunista e torturadora,
ao lado do ditador Raul Castro,
na inauguração do porto pago com o suor dos
brasileiros.
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Nos últimos quatro anos, período que coincide com a
construção do porto de Mariel, Cuba tornou-se o terceiro país beneficiado com
recursos públicos do Programa de Financiamento à Exportação – Equalização
(Proex), atrás de EUA e Angola. Entre 2001 e 2009, antes do início da
modernização do terminal, o governo da ilha dos irmãos Castro só tinha sido
destino de US$ 2,2 milhões, segundo dados da Câmara de Comércio Exterior
(Camex) do MDIC. Em alguns anos, nada se recebia. Na maioria deles, valores
abaixo de um milhão de dólares.
Mas com o porto, tudo mudou: o valor foi elevado em mais US$
107 milhões entre 2010 e 2013. Ou seja, tudo indica que, se não foi exatamente
esse o valor da ajuda do governo brasileiro para Cuba pagar prestações mais
baratas ao BNDES pelo porto construído pela Odebrecht, as cifras devem ser bem
próximas disso. Nesse caso, significaria que, na prática, Dilma tirou do bolso
dos brasileiros 16% dos US$ 692 milhões para financiar uma ditadura assassina
como a de Cuba.
Triangulação com empreiteiras
Para a oposição, há fortes suspeitas de caixa
dois para campanhas eleitorais. “Nossa preocupação é a triangulação de quem
está recebendo, como exportador, esses empréstimos ser doador de campanha de
quem libera essa taxa do fundo perdido”, afirma o deputado Fernando
Francischini (SD-PR).
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