sexta-feira, 30 de maio de 2014

Baderneiros do Movimento Passe Livre protestam em SP porque são contra o cumprimento da lei


constituicao_01Sem limite – O momento de crise política e institucional que emoldura o Brasil coloca em risco a democracia nacional, diuturnamente vilipendiada por aqueles que defendem o contínuo desrespeito às leis e à ordem. Por isso a aposentadoria antecipada do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, é uma perda enorme para um país que ao longo da última década passou a conviver de forma pacífica com a impunidade.

Na manhã desta sexta-feira (30), integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) decidiram protestar em frente ao prédio onde funciona a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, no centro da capital paulista. Os baderneiros de aluguel, que se alimentam no cocho da anarquia, querem explicações do secretário Fernando Grella Vieira sobre o inquérito policial em que são investigados alguns integrantes do movimento.

Responsáveis pela onda de vandalismo que marcou a vida da maior cidade brasileira em junho de 2013, os integrantes do MPL alegam que o inquérito é ilegal e que não atenderão às intimações da autoridade policial para depor no mencionado inquérito. Por questões óbvias, porém utópicas, os anarquistas entendem ser ilegal tudo aquilo que é ilegal. Desconhecem esses obtusos que uma nação só existe debaixo do manto de um conjunto legal, sem o qual institui-se a baderna generalizada, terreno fecundo para a instalação de um regime totalitarista, nesse caso específico de esquerda, a mesma que financia o movimento.

A suposta ilegalidade de inquérito policial deve ser contestada na Justiça, não com protestos que ferem o direito dos cidadãos de ir e vir, como determina com plena clareza a Constituição Federal. Esse grupelho de baderneiros há muito buscava uma oportunidade de retornar ao noticiário, acreditando na possibilidade de serem tratados como representantes da sociedade, o que nem de longe conseguem ser. A sociedade brasileira clama por ordem e paz, não por bagunça e depredação de patrimônio público.

Se o secretário Fernando Grella Vieira (Segurança Pública) ceder à pressão pífia dos integrantes do MPL estará atirando contra o próprio pé, pois não se pode dar ouvidos a quem insiste em desrespeitar a lei. Protestar é um direito de qualquer cidadão, previsto na Carta Magna, desde que a manifestação ocorra de forma ordeira e pacífica. Do contrário, os agentes do Estado devem aplicar a lei com o devido rigor para garantir a manutenção da ordem.


Em relação ao não atendimento à intimação da autoridade policial que preside o inquérito, que o Estado escore-se no Código Penal e lance mão da condução coercitiva, tecnicamente chamada de condução sob vara. Não é possível que no momento em que o Brasil precisa ser passado a limpo, já com muito atraso, alguns quadrilheiros decidam afrontar a lei e desrespeitar as autoridades. Se esses párias discordam das acusações, que constituam advogados para defendê-los. Quem os financiou por certo viabilizará a contratação dos defensores. Simples assim!

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