O governo que morreu sem ter nascido acha que será
ressuscitado pelo enfraquecimento do deputado Eduardo Cunha. Essa fantasia
apenas confirma que os idiotas estão no poder. Se for culpado, o presidente da
Câmara apenas ampliará o número de envolvidos na ladroagem do Petrolão, o
mega-escândalo que Lula pariu e Dilma amamenta. Mais: Cunha já deixou
claríssimo que afundará atirando. Os alvos prioritários estão homiziados na
cúpula do PT e do Executivo.
Como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA,
as primeiras escavações nas catacumbas da Eletrobras, do BNDES e do Ministério
do Desenvolvimento avisam que a Operação Lava Jato terá de prolongar por alguns
meses a temporada de caça aos corruptos. Quando as investigações forem
concluídas, Dilma e sua turma turma já estarão sepultados na cova rasa reservada
aos politicamente mortos por desonra.
A presidente agonizante fica grávida de otimismo ao topar
com qualquer coisa que possa adiar a derrota inevitável e desmoralizante.
Naqueles 7 a 1 contra a Alemanha, o técnico Luiz Felipe Scolari mostrou-se no
fim do primeiro tempo tão aliviado quanto a supergerente de araque com a
entrada em campo de Eduardo Cunha. O intervalo da goleada no Mineirão apenas
interrompeu por 15 minutos a chuva de gols. A crise política, econômica e moral
continuará do mesmo tamanho.
Dilma é um Felipão no Planalto.
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