COMITIVA – (Da esq para a dir) Carlos Siqueira, Milton
Coelho, Roberto Amaral, Luiza Erundina, e
Walter Feldman, na entrada do prédio
de Marina Silva, no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo
(Felipe
Rau/Estadão Conteúdo)
|
Ex-senadora recebeu comitiva do PSB em sua casa, em São
Paulo, e autorizou o partido a realizar consultas internas para lançar seu nome
na disputa
A ex-senadora Marina Silva deu aval nesta sexta-feira ao
comando do PSB para realizar uma consulta interna no partido sobre sua entrada
na disputa à Presidência da República, em substituição ao ex-governador Eduardo
Campos, morto em acidente aéreo na última quarta-feira. Nesta sexta, lideranças
do PSB estiveram na casa de Marina, em São Paulo, para uma visita informal. A
cúpula do partido agendou uma reunião para oficializar o futuro da sigla na
próxima quarta, em Brasília.
Embora não tenha afirmado taxativamente que quer encabeçar a
chapa, Marina deu o sinal mais claro até agora de que está disposta a entrar na
corrida eleitoral. Desde a última quarta-feira, ela tem dito que não fará
nenhum anúncio até que o corpo de Campos seja enterrado, no domingo, em Recife.
A comitiva enviada à casa de Marina foi capitaneada pelo
presidente do PSB, Roberto Amaral, além da deputada Luiza Erundina (SP), do
secretário-geral da sigla, Carlos Siqueira, e de Walter Feldman, conselheiro da
ex-senadora e responsável pela "ponte" entre o PSB e os
"marineiros" da Rede Sustentabilidade.
Na rápida conversa, Marina autorizou o partido a realizar a
consulta interna sobre o apoio à candidatura – e ouviu do grupo que as
lideranças majoritárias já manifestaram apoio a ela, classificada como "o
caminho natural". Segundo aliados da ex-senadora, ela só aceitará a
candidatura se seu nome for aclamado pelo partido. Além disso, faz questão de
fechar questão antes com os dirigentes de sua Rede. O principal temor de Marina
é que os já complicados arranjos nos palanques estaduais se deteriorem. Nas
últimas 24 horas, lideranças regionais do PSB, partido que durante anos orbitou
os governos Lula e Dilma Rousseff, foram procuradas por petistas numa tentativa
de reaproximação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário