quarta-feira, 23 de abril de 2014

Desesperado e malandro, governo de Dilma Rousseff quer tirar os alimentos do cálculo da inflação


inflacao_22Maquiada para enganar – Nada pode ser mais mentiroso do que o governo petista de Dilma Vana Rousseff, que rodeada de incompetentes está literalmente perdida diante de uma crise econômica que só avança e preocupa. Ao contrário das declarações da presidente, que afirma estar a inflação sob controle, o mais temido fantasma da economia continua a fazer estragos. Isso porque a conjuntura econômica é uma ode ao equívoco, além de as 23 medidas adotadas pelo governo para estimular a economia não terem apresentado qualquer resultado.

Preocupada com a crescente possibilidade de um sonoro fracasso nas urnas de outubro próximo, Dilma começa a pensar em mudanças na economia, mas tudo não passará de cosmética para enganar a parcela incauta da opinião pública, se é que isso será possível.

Integrantes da equipe econômica do governo trabalham sobre um projeto de mudança do cálculo da inflação, como forma de apresentar à população um cenário que não traduz a realidade. A ideia é tirar os alimentos do cálculo da inflação, o que mostra o grau de desespero de um governo que perdeu a mão da economia. De acordo com economistas consultados pelo Banco Central, a expectativa de inflação para 2014 já ultrapassou o teto de 6,5%.

Voltando a atenção para a inflação real, aquela que os brasileiros enfrentam diuturnamente, essa já deixou para trás a órbita de 20% ano, puxada pela elevação dos preços dos alimentos e serviços. A situação só não é pior, por enquanto, porque alguns preços continuam represados pelo governo, como combustíveis, transporte público e energia elétrica. Nas últimas semanas, algumas distribuidoras de energia foram autorizadas a subir as tarifas, o que deve impactar no cálculo da inflação oficial.

Na tentativa de vender à população uma situação ilusória, o Palácio do Planalto preferiu quebrar a Petrobras, em vez de buscar soluções que permitissem a inflação convergir para o centro da meta fixada pelo próprio governo, que é de 4,5%. A estatal petrolífera há muito é obrigada a importar gasolina para atender a demanda, revendendo o produto no mercado interno a preço subsidiado. Resultado do programa ufanista iniciado pelo entoa presidente Lula, que arremessou boa parte dos brasileiros na vala do consumismo.

A conta começa a não fechar e os petistas palacianos buscam fórmulas mágicas para empurrar o problema para depois das eleições. A estratégia tem tudo para não dar certo, pois a expectativa é de que a inflação deve continuar em trajetória de alta ao longo do ano, alcançando o ápice durante o período de campanha. Resumindo, Dilma terá de mentir além do normal ou será obrigada a aceitar eventual derrota nas urnas.

A falta de responsabilidade que reina na sede do Executivo federal é tamanha, que os integrantes do governo não levaram em conta os recentes imbróglios que atingiram o IPEA e o IBGE. Em suma, o anúncio de que o cálculo da inflação pode mudar aconteceu no momento mais inapropriado.

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