No Brasil, desde a
primeira constituição republicana (1891), os membros da Suprema Corte são
indicados pelo Presidente da República e, visando a assegurar a independência
dos poderes, são submetidos à aprovação do Senado Federal. Ou seja, dois
poderes independentes participam da composição do terceiro. Esta metodologia
tem sido mantida em todas as constituições brasileiras. Por que então a nomeação do Sr Luiz Edson
Fachin é considerada uma ameaça à liberdade, à democracia, à moral cristã e à
propriedade privada, entre outras levantadas a partir da “obra” do indicado?
Sob a liderança de
Lula da Silva e Dilma Rousseff, os governos petistas quebraram o Brasil,
destruíram a sua mais importante empresa e comprometeram a economia e o
desenvolvimento da Nação por vários anos, desviando dinheiro público para
contas particulares e partidárias. Por que, então, ainda não fizeram um “mea
culpa”, já que o mundo inteiro sabe que são eles, sua doutrina e seu
“mau-caratismo” os responsáveis pelo caos? Por que o prejuízo que causaram tem
que ser pago pelo contribuinte antes que os responsáveis sejam simplesmente
presos, julgados e punidos?
Por que o governo,
para reequilibrar suas contas, apresenta, e o congresso aprova, uma redução de
benefícios sociais e um reajuste fiscal, com sacrifício flagrante para os
contribuintes, e não reduz os seus próprios custos, mantendo 39 ministérios
para os amigos e apoiadores e milhares de empregos públicos bem remunerados
para os “amigos incapazes e incompetentes”, cujo caráter não é nem duvidoso?
Por que o atual
presidente do senado recebeu em sua residência o ex presidente Lula da Silva,
um agitador de massas e testa de ferro de um “exército de arruaceiros”, e se
compromete a apoiar e aprovar as proposições de um governo reconhecidamente
corrupto e incapaz de solucionar os problemas que ele próprio criou?
Por que a proposta
de reforma política, a ser apresentada ao congresso por uma comissão criada
para fazê-lo, contempla a manutenção do status quo que, no final das contas, é o responsável
pela existência dos “picaretas” que temos elegido e reelegido para
representar-nos na “casa do povo”?
As respostas a estas
perguntas, que todos os brasileiros minimamente instruídos conhecem, nos levam
a concluir que os princípios republicanos, que deveriam, pela independência dos
três poderes, garantir a liberdade, a democracia, o progresso, a ordem, a moral
cristã e o respeito à propriedade privada, ao mérito, à inteligência, à
honestidade e às iniciativas produtivas dos cidadãos, vêm sendo deturpados e
desvirtuados, ao longo das últimas décadas, particularmente nos últimos doze
anos, por um acordo tácito, não
declarado, entre os poderes – executivo, legislativo e judiciário -, de forma a
assegurar, através de conchavos e artimanhas, a sua permanência na vida
pública e o poder ao longo dos tempos!
Face ao nível de
organização, apropriação e coordenação que, sob nossos olhos pouco vigilantes e
ingênuos, os oportunistas e os políticos profissionais conseguiram atingir, fica
respondida a pergunta título deste texto e, mais do que isto, acentua a
importância da manutenção, do fortalecimento e do apoio às iniciativas
reacionárias como a dos jovens integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) que,
em 27 de maio, após 33 dias de marcha, desde São Paulo, baterá às portas do
congresso para dizer “BASTA” à trama de que estamos sendo vítimas!
Como cidadãos
brasileiros, vivemos os mais graves e decisivos anos de nossas vidas.
Segundo o mestre Sun
Tzu, temos a vantagem de conhecer o inimigo e a manobra a executar, portanto,
não podemos fugir da responsabilidade que o destino e a oportunidade
quiseram que caísse sobre nossos ombros e assim faremos, cada um a seu modo e
dentro das suas possibilidades.
Pelo bem do Brasil,
pelo nosso futuro e pelo dos nossos filhos e netos, temos que responder ao
desafio e vencê-lo com galhardia, perseverança e patriotismo, contando com o
apoio das instituições que, por sua natureza, não estão contaminadas ou
envolvidas nesta conspiração de lesa pátria!
=Nenhuma ditadura
serve para o Brasil=
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