Por Ronaldo Fontes
O ministro da defesa do Brasil, disse claramente na última
semana em reunião em Santos, que o Brasil deve preocupar-se com as fronteiras
da América Latina e que as
Adesgs(Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) assim como a
própria Escola Superior de Guerra deverão mudar seus conceitos de defesa e soberania
em benefício da América do Sul.
O que isto representa?
Representa, que o ministro, assim como o governo, está trilhando o caminho da traição contra o país
e contra o povo. O globalismo, que teve início na segunda década do século XX,
nada mais é que a forma moderna do colonialismo, onde os países desenvolvidos
extraem bens e recursos primários dos
menos desenvolvidos porém ricos em matérias-primas.
Para esse fim utilizam atualmente duas estratégias: a
filosofia Gramscista e a tática Fabianista, ambas com características de não
violência para tomar o poder
Fazem crer a população que nosso grande inimigo é os estados
Unidos da América do Norte, quando em realidade é nosso grande parceiro.
Os EUA poderão um dia tornar-se uma ameaça? Claro que sim,
porém não é da forma com que estão projetando nossa defesa que conseguirão
isso.
Conceitualmente, a Defesa Nacional é um conjunto de atitudes
, medidas e ações de Estado, para defesa do território , da soberania e dos
interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais e
manifestas.
Para isto, as Forças Armadas dever possuir condições de
dissuasão a QUALQUER TIPO DE AGRESSÃO.
O ministro referiu-se em seu discurso, me parece que sem
conhecimento de causa e assim contemplo meus pensamentos evitando uma análise
mais cruel de sua figura, a um capítulo da defesa Nacional denominado SEGURANÇA
E DEFESA COLETIVAS.
Segurança coletiva é proporcionada por ações de um Sistema
de Defesa integrado por diferentes nações e deve possuir três condições
básicas:
- Os membros devem ter condições de reunião a qualquer momento força suficiente para enfrentar com vantagem o agressor.
- Devem ter as mesmas concepções de defesa
- Devem colocar interesses regionais conflitantes abaixo do interesse coletivo, para colocar em prática as medidas de defesa comuns.
Não é isso que esses governos fazem. São lacaios do Foro de
São Paulo e do Diálogo Interamericano que lhes dão as ordens a ser cumpridas.
São planos de governo e não de Estado, porque são ideológicos e não visam o Bem
Comum da Nação Brasileira.
Deveriam estar preocupados com as condições de nossa defesa,
através de consecução de políticas de Estado que premiem nossas Forças Armadas
com recursos materiais , humanos e valorizando nossos soldados.
Ao contrário , tudo fazem para desacreditar nossas Forças
Armadas e reduzir sua capacidade de defesa da nação.
O Amorinha é doce ao foro de são Paulo e ácido aos
brasileiros.
Fonte: Alerta Total
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Ronaldo Fontes é Médico e presidente do Instituto Foro do
Brasil.
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