terça-feira, 8 de julho de 2014

Campanha bilionária com agressão, mentira e censura prepara teatro para grande fraude eletrônica

 
Está escancarada a maior temporada de mentiras jamais antes vista na história deste País. A campanha eleitoral de 2014, que será predominantemente disputada no terreno supostamente livre da internet, promete ser a mais agressiva de todos os tempos. Aparentemente, é a situação – e não a oposição – que está mais bem preparada para a caríssima guerra de informações e contrainformações na Era Digital.

No teatro de operações, o simples eleitor, mero usuário de tecnologia, será o personagem principal das ações ofensivas e defensivas de analistas em marketing político digital, militantes partidários fanáticos, advogados regiamente pagos, hackers preparados para levantar e derrubar reputações e políticos sempre prontos para qualquer negócio (preferencialmente lucrativo) que lhes garanta a vitória na eleição.

Horário eleitoral gratuito no rádio e televisão, com baixíssima audiência, parecerão “cousa do passado”. A “modernosidade da politicagem” investe para que as redes sociais sejam usadas, como nunca, na tentativa de fisgar eleitores. A principal ação de mistificação já começou a ser testada. Sistemas conseguem, facilmente, produzir e alavancar comentários (favoráveis e desfavoráveis) aos temas e candidatos. Tudo pode se transformar em “trending topic”. O eleitorado será bombardeado eleitoralmente.

A dificuldade será separar o que é verdade daquilo que é mentira. Boatos rolarão em tempo real. O que for “verossímil” (parecer verdade, embora não seja) deve ter hegemonia no conteúdo difundido. As mensagens veicularão a doença e o antídoto. Uma das táticas já manjadas de ilusionismo consiste em tentar esgotar temas que são usados com mais frequência para atingir os candidatos. De tão repetidos, se transformam em lugar comum e perdem o efeito ofensivo. Em tom teatral, o candidato atacado usa o conteúdo que o atingiu para contratacar e classificar o adversário de “difamador”.

Advogados especializados em tecnologia da informação tendem a nadar de braçada nesse lago de esgoto eleitoral. O Ministério Público e a Justiça Eleitoral devem ser acionados, como nunca antes, para “mandar retirar do ar conteúdo classificado como ofensivo”. Como tudo pode receber tal classificação, a velha e hedionda censura promete ser a grande estrela da campanha de 2014. Só perderá para a mistificação. Enfim, consagraremos o primado da fraude ampla, geral e irrestrita.

Para piorar, os políticos serão escolhidos pelo voto eletrônico de resultado inquestionável e sem possibilidade real de auditoria. Valerá a máxima de que você sabe em quem votou, mas só o sistema tem a certeza sobre quem foi eleito. Qualquer que seja o resultado, o cidadão-contribuinte, obrigado a votar, acaba enganado antes, durante e depois da eleição. Democraticamente, o panorama é tétrico.

A desmoralização política pós-eleição e a crise econômica previsível para 2015 (que os petistas jurarão ser uma visão equivocada da oposição para impedir a reeleição de Dilma) tornarão o Brasil ingovernável e pronto para uma confusão institucional que pode acabar em ruptura. O perigo é a quem caberá fazer o papel de “lixeiro” do que restar desta História.

 

Fifa Faturando

A transnacional Federação Internacional de Futebol Association deve lucrar, limpinho, com a Copa do Mundo 2014, uns US$ 2 bilhões – que serão remetidos à Suíça, onde não se paga imposto.

Já o Brasil, apenas na construção de 12 estádios superfaturados e ainda não acabados (exceto o Mineirão), torrou R$ 12 bilhões.

Só por essas contas elementares, já dá para ver que realizamos a Copa do Jegue (para os brasileiros).

Conta não fecha

Bares e hotéis – junto com o setor de bebidas – faturaram uns R$ 2,3 bilhões neste mês de Copa.

O probleminha matemático é que a economia em geral deixou de ganhar estimados R$ 12,7 bilhões com o período repleto de improdutividade, com muitos festejos e feriados forçados.

A grande pergunta é quem vai pagar tal conta no final, principalmente quando o bicho começar a pegar ainda no segundo semestre pós-eleitoral ou a partir do começo de 2015?

Perdendo de novo?

Pelo terceiro ano consecutivo, os fundos de pensão fecham suas contas no vermelho.

Trata-se de mais uma herança maldita do desgoverno Dilma Rousseff sobre o principal símbolo do nosso capimunismo tupiniquim, prejudicado por falhas na gestão e pelas interferências políticas nas estatais patrocinadoras.

Fundos com problemas colocam em risco não só a aposentadoria e pensão de milhares de brasileiros – principalmente servidores públicos -, mas também a sobra de grana para sustentar aventuras empresariais em que o poder estatal e seus políticos hegemônicos entram de parceiros-sócios...

 

Na conta do Lula...

Em campanha do maridão ao governo do Rio de Janeiro, a Prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, elogiou a Dilma, metendo o pau no Lula:

“Como prefeita, não posso reclamar de recursos federais para Campos. Está certo quer ela está passando por um momento difícil, mas é desgaste do Lula. Ela não pode falar, porque não pode condenar o Lula, mas eu posso. Mensalão foi no governo Lula. Caiu no colo da Dilma”.

Como Lula-Dilma costumam se apresentar aos eleitores como sendo a “mesma pessoa”, “unha e carne”, Rosinha precisa tomar mais cuidado para seu elogio não se transformar automaticamente em ataque à Presidenta...

Por onde anda você?

Todo mundo anda perguntando por onde anda Luiz Inácio Lula da Silva nestes tempos de Copa do Jegue...

Anda muito calado o Presidentro, que não teve peito de disputar o Senado por São Paulo, mas demonstra arriscada “coragem” de permanecer sem imunidade parlamentar para se defender das broncas previsíveis no horizonte perdido.

Mas o desafio para Lula continua: quando ele terá coragem de divulgar, publicamente, qual a real evolução do patrimônio dele, dos familiares e aliados mais próximos?

Problemasgate

Durante e depois da eleição, deve estourar novidades bombásticas da Operação Lava Jato – que pode deixar ainda mais suja a reputação nada ilibada de muito político.

Também se opera um grande esforço, nos bastidores da Justiça Federal, para que o estranho segredo que cerca o processo da Operação Porto Seguro continue vigorando, por longo tempo.

O mensalão, parcialmente impune, vai parecer roubo de galinha do vizinho quando o resto das broncas explodirem...

Fica do ladinho de mim?


Terror rubro-negro?

O Globo informa que a Alemanha vai vestir contra o Brasil aquele uniforme vermelho e preto, inspirado pela Adidas no manto sagrado do Flamengo.

O probleminha é que, lá no Mineirão, é onde a turma mais odeia as cores do time mais querido do Brasil.

A roupagem germânica fez tanto sucesso que anda esgotada nas lojas de material esportivo...


Medicina cubana, não... 

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