Por Carlos I. S. Azambuja
- Em 12 de dezembro de 2006, em reunião com a Coordenação de
Movimentos Sociais (CUT, MST, UNE, MTST, UBES, CONAM, etc) no Palácio do
Planalto, Lula elogiou a obediência na China: “na China é que é bom. Não tem
partido, e quando o presidente manda, todo mundo obedece. Aqui, eu mando e nem
o PT me obedece” (O Globo, 14 de dezembro de 2006)
- "Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora
da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e
terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à
anarquia". A afirmação, hoje esquecida por muitos chefes, foi feita pelo
Ministro do Exército (1979-1985), General Walter Pires de Carvalho e
Albuquerque.
- “Nunca entendi essa mágica do Comunismo. Após 100 milhões
de mortos – um número infinitamente superior a todas as vítimas do nazismo –
ainda assim os que se dizem comunistas fazem-no com a consciência tranqüila,
são românticos em busca de um mundo melhor e nunca são vistos como candidatos a
carniceiros. O mesmo digo da esquerda brasileira, depois dos atentados
terroristas que ceifaram diversas vidas inocentes, depois da oposição
irresponsável, depois dos roubos do PT e dos escândalos que deixaram o país
aturdido, depois do claro envolvimento do governo com terroristas, traficantes,
assassinos e ditadores da pior espécie, o brasileiro continua firme na sua
ideologia de Macunaíma socialista, e acredita-se nos quatro cantos desse estado
sem nação que os crimes do PT advêm do fato deste partido ter-se transmutado –
porca miséria! – na direita das elites exploradoras” (Horror Político, de João
Costa; publicado no Mídia Sem Máscara em 8 de setembro de 2005)
- “O marxismo-leninismo deixou de ser uma ferramenta de
transformação da história para tornar-se uma espécie de religião secularizada,
defendida em sua ortodoxia pelos sacerdotes das escolas do partido e cujos
princípios eram ensinados como dogmas inquestionáveis. No sistema educacional,
a ortodoxia virou ortofonia (...). Em suma, em nome da mais revolucionária das
teorias políticas surgidas na história, ensinava-se a não pensar” (Frei Beto,
página 371 do seu livro O Paraíso Perdido-Nos Bastidores do Socialismo,1993)
- “Os burocratas (apparatchicks) do aparelho partidário não
são nem quentes nem frios. Tomam conhecimento de todas as circulares dos
comitês ... Fazem todos os seus cálculos numéricos para a ação prescrita,
constrangem todas as atividades do partido a se inserirem nos seus relatórios
matemáticos cuidadosamente redigidos. Ficam satisfeitos quando todos os pontos
são preenchidos e podem então levar ao conhecimento do centro o cumprimento
regulamentar de suas prescrições. Para esse tipo de trabalhadores do partido
chovem todas as espécies de planos, programas, instruções, teses, pesquisas e relatórios.
Eles ficam contentes quando reina a calma em sua organização, quando não há
intrigas, quando ninguém os combate” (L. Sosnovski, dirigente do Partido
Bolchevique, 1920)
- Fidel Castro se gaba que ensina os cubanos a ler. Mas não
os deixa escrever (um turista em Cuba)
- “Temos de lutar contra os terroristas como se não
existissem regras, e temos que preservar nossa sociedade aberta como se não
existissem terroristas" (artigo A Terceira Guerra Mundial, de Thomas L.
Fiedman, desde Jerusalém para a CNN, em 18 de setembro de 2001).
- “O acúmulo, em grande escala, de uma infinidade de
minúsculos detalhes – que em si mesmos não têm nada de importante ou valioso –
poderá produzir inestimáveis e vibrantes dividendos em termos de informações,
uma vez passados pelo crivo de profissionais experimentados, capazes de compor
um todo bastante significativo das miríades de peças, como um quebra-cabeças”
(página 80 do livro Gehlen, um Gênio da Informação, de Charles Whiting,
Bibliex, 1972)
- Na Assembléia Geral das Nações Unidas, em 11 de dezembro
de 1964, Che Guevara reconheceu publicamente os fuzilamentos em Cuba:
“Fusilamientos, sí, hemos fusilado, fusilamos y seguiremos fusilando mientras
sea necesario. Nuestra lucha es una lucha a muerte”, dijo el Che.
-“Naquela época, se houvesse eleição, Médici ganhava. E foi
no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro
do regime militar. A popularidade de Médici no meio da classe trabalhadora era
muito grande. Ora, por que? Porque era uma época de pleno emprego” (Luiz Inácio
Lula da Silva; depoimento a Ronaldo Costa Couto, in Memória Viva do Regime
Militar).
- Do então deputado José Dirceu, em 11 de maio de 1994, a
propósito do julgamento do deputado Ricardo Fiúza (PFL-PE), acusado de ter
quebrado o decoro parlamentar:”Senhor Presidente, espero que amanhã esta Casa
faça aquilo que a Lei e o Direito mandam. O que é público e notório dispensa
provas. O deputado Ricardo Fiúza é corrupto. Isto é público e notório, dispensa
provas”. (o deputado Ricardo Fiúza foi absolvido)
(Mídia Sem Máscara)
- Do então deputado José Dirceu, no mesmo ano, a propósito
da decisão do Supremo Tribunal Federal de absolver o ex-presidente Fernando
Collor: “Após essa decisão, para que seja condenado por crime de corrupção
passiva no Brasil, o cidadão terá de ser preso em flagrante ou ser réu
confesso. (...) Evidentemente, os ministros do Supremo queriam absolver Collor
de Mello e, assim, desqualificaram o testemunho de empresários, ministros e
cidadãos. Depois afirmaram, de maneira quase cínica, que não existem
testemunhos e provas materiais para incriminar o ex- presidente.”
(Mídia Sem Máscara)
- “Não se pode ter razão contra o partido” (Trotsky, XIII
Congresso do PCUS, 1924)
- Ronald Reagan gostava de contar esta pequena historia:
certa ocasião, um médico soviético conseguiu dinheiro para comprar um
automóvel. Passou duas horas preenchendo os papéis com o funcionário. No final,
este lhe disse que voltasse para receber o automóvel nesse mesmo dia, porém
dentro de 10 anos. O médico concordou sem pestanejar e perguntou: Pela manhã ou
à tarde? Estupefato, o funcionário respondeu: Kamarada, se vais ter que voltar
dentro de 10 anos, o que importa que seja pela manhã ou à tarde? O médico respondeu: É que o bombeiro
encanador irá à minha casa pela manhã.
- “Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
(Luís Fernando Veríssimo, humorista)
- Na Alemanha nazista, primeiro disseram: não podeis viver
como judeus entre nós. Depois disseram: Não podeis viver entre nós. E,
finalmente, disseram: Não podeis viver (um judeu sobrevivente de Auschiwitz)
- “Uma ideologia revolucionária não é uma teoria sobre a
realidade, muito menos um plano de ação. É um enredo ficcional, uma história
imaginária da qual o adepto, militante ou crente tenta acreditar que está
participando, e cuja unidade aparente dá um simulacro de coerência e de sentido
à sua vida dispersa e fragmentária” (artigo de Olavo de Carvalho, Meios e Fins,
Jornal do Comércio, 10 de abril de 2006).
- Como plagiador, Marx ultrapassou os limites da pura
desonestidade. De Marat, se apropriou da frase “o proletariado nada tem a
perder, exceto os seus grilhões”. De Heine, “a religião é o ópio do povo”. De
Louis Blanc, sacou a fórmula “de cada um segundo suas capacidades, a cada um
segundo suas necessidades”. De Shapper, tirou a convocação “trabalhadores de
todo o mundo, uni-vos”, e de Blanqui, a expressão “ditadura do proletariado”.
Até mesmo sua obra bem acabada e vertiginosa, O Manifesto Comunista (1848, em
parceria com Engels), é um plágio vergonhoso de O Manifesto da Democracia, de
Victor Considérant, escrito cinco anos antes. (Zé Ninguém (Fermento Cínico)
- "Tendo embarcado no caminho da reforma radical, os
países socialistas estão cruzando a linha além da qual não há retorno ao
passado. Contudo, é errado insistir, como muitos no Ocidente fazem, que esse é
o colapso do socialismo. Ao contrário, isso significa que o processo socialista
irá perseguir seu mais almejado objetivo numa multiplicidade de formas.
Deixemos os expertsem propaganda anticomunista regozijar-se em cima do triunfo
do capitalismo na guerra fria" (Mikhail Gorbachev, Time Magazine, 11
Dezembro 1989, quando o Muro de Berlim já havia caído, e 2 anos antes do fim da
União Soviética)
- "O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos,
dos corruptos, dos desonestos, do sem-caráter, dos sem-ética. O que mais
preocupa é o silêncio dos bons" (Martin Luther King)
- "Um governo de estadista tem como ministro da Justiça
um jurista. Um governo de bandidos tem um criminalista" (César Maia, em 20
de setembro de 2006, no seu ex-Blog)
Frases publicadas pelo jornal O Globo, 1 de outubro de 2006,
dia das eleições:
- “Não estou preocupado com a ética do PT ou com qualquer
tipo de ética” (Wagner Tiso, compositor, após encontro com Lula)
- “Política não existe sem mãos sujas. Não dá para fazer sem
botar a mão na merda” (o petista Paulo Betti, ator, após encontro do Lula)
- “Não é um simples comício. É uma aula de pós-graduação de
sociologia política” (Lula, no comício em que beijou a mão de Jader Barbalho)
- “Vou votar no presidente Lula porque ele é nordestino”
(Fernando Collor)
- “Se a gente não cumprir, é porque houve fatores
extraterrestres que não permitiram que cumpríssemos” (Lula, renovando promessas
para um segundo mandato)
- “Essas coisas acontecem. A democracia não é só coisa limpa”
(Lula, em comício com Humberto Costa, seu ex-Ministro da Saúde, indiciado por
corrupção)
- “Por isso não voto em Lula. Detesto me sentir um imbecil”
(Caetano Veloso)
- "Depois de mim o Congresso nunca mais será o mesmo”
(Clodovil, costureiro; candidato a deputado, eleito)
- “Meu nome é Katielle. Meu número é 25024. 25 porque sou do
PFL e 24 porque sou gay. Mas não sou ladrão” (Nelson Lanzini, o Katielle,
candidato a deputado em SC)
- “Minha única frustração é que os ricos não estejam votando
em mim, porque eles ganharam dinheiro como ninguém no meu governo” (Lula)
- “Estamos cuspindo na rotativa em que comemos” (Paulo
Delgado, deputado pelo PT-MG, sobre as críticas de Lula à imprensa).
- “O PT pretende que um operário chegou ao poder em 2003. Nada
disso. Chegou ao poder um desocupado” (artigo “Não Minta, Presidente”, de Janer
Cristaldo, publicado em 11 de outubro de 2006 no Mídia Sem Mascara).
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Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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