Por ucho.info
Missa encomendada – É eminentemente política a greve dos
metroviários de São Paulo, que na esteira do radicalismo ideológico resolveram
estender o caos por mais um dia na maior cidade do país. Isso porque uma nova
audiência de conciliação, no Tribunal Regional do Trabalho, acabou sem acordo e
os metroviários, em assembleia, manter a greve na sexta-feira (7).
Os grevistas, liderados pelo presidente do Sindicato dos
Metroviários, Altino de Melo Prazeres (é ligado ao ultraesquedista PSTU), não
deixaram duvidas acerca da essência político-eleitoral do movimento. Isso
porque o pleito inicial para reajuste salarial era de 35%. Diante das
dificuldades de negociação, os metroviários acharam por bem reduzir o índice
para 16%, que em seguida caiu para 12,2%. Em nenhuma economia, até mesmo nas
mais estabilizadas, o reajuste salarial de qualquer categoria chega a 35%. O
que mostra que os trabalhadores do Metrô da capital paulista desde o início
estavam dispostos a promover a paralisação.
Embalado por discurso desconexo, Altino Prazeres chegou a
afirmar, na quarta-feira (4), que o reajuste salarial da categoria deveria ser
de no mínimo dois dígitos. Isso significa que de 99% a 10% os metroviários
concordariam com qualquer índice. O Metrô, por sua vez, ofereceu reajuste de
8,7%, além da majoração de benefícios como vale-alimentação e vale-refeição.
Somados todos esses aumentos, o reajuste oferecido pelo Metrô chega a 10%, o
que representa dois dígitos.
O propósito dos grevistas, que rezam pela cartilha do
esquerdismo obtuso e ignaro, é provocar o cais na cidade de São Paulo e gerar
prejuízos ao Metrô. Isso porque a ordem da esquerda tupiniquim é criar
embaraços para o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, porque o Partido dos
Trabalhadores, legenda da qual o PSTU é um satélite ideológico proxeneta, quer
tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes.
Os metroviários negam o viés político da greve, mas não há
como contestar o óbvio. Quem conhece os bastidores da imunda política
brasileira e sabe com funcionam as greves há de concordar com o ucho.info. Para
provar que a paralisação está escandalosamente politizada, a reunião no tribunal
Regional do Trabalho contou com a participação de representante da Federação
Nacional dos Metroviários. Fora isso, os grevistas têm falado sobre corrupção
no Metrô.
Ora, até o início da greve somente o PT vinha falando em
corrupção no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, inclusive
tendo patrocinado a abertura de um inquérito na Polícia Federal com base em
documento grosseira e criminosamente adulterado. Tudo com a chancela do
ministro da Justiça, o fanfarrão José Eduardo Martins Cardozo. Corrupção é
assunto que cabe às autoridades policiais, ao Ministério Público e à Justiça.
Em nenhuma parte do planeta esse assunto fazer parte de negociações salariais.
Se os grevistas estão com pudor para dar e vender, que também cobrem o fim da corrupção
no governo do PT, na Petrobras e outras tantas entranhas da máquina federal.
Outra evidencia da politização da greve surgiu na proposta
absurda dos metroviários de trocar a paralisação pela catraca livre.
Considerando que Metrô de São Paulo transporta diariamente 4,6 milhões de
passageiros, a proposta dos grevistas era impor um prejuízo diário de quase R$
15 milhões à empresa.
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