O Marechal Deodoro
da Fonseca proclamou a República em 1889. O General Eurico Gaspar Dutra foi
Presidente do Brasil após a ditadura de Getúlio Vargas (1937/1945) e durante
seu mandato (1946) foi promulgada uma das melhores Constituições que o Brasil
já teve. O General Henrique Teixeira Lott garantiu com sua autoridade a posse
de Juscelino Kubistchek em 1956. Em 1964, os militares assumiram o poder,
atendendo ao clamor popular para evitar que uma ditadura comunista se
instalasse no país. Durante o governo do General Emílio Garrastazu Médici
(1969/1974) o vertiginoso progresso econômico do Brasil passou a ser chamado de
“milagre brasileiro”.
Até 1964, os
militares brasileiros tinham voz ativa na política e na sociedade nacional.
Entre 1964 a 1985 comandaram o país. O Brasil era um país mais sério, mais
respeitado, mais patriota e mais progressista. Da mesma forma que ocuparam o
poder em 1964, os militares o entregaram em 1985: atendendo aos pedidos do povo
e sem derramamento de sangue. Os combates que ocorreram durante o período que a
imprensa nacional gosta de chamar de “anos de chumbo” foram ocasionados pela
insistência da esquerda em tentar tomar o poder de assalto pela força das
armas. Veja a história de Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, José Genoíno, José
Dirceu, Fernando Gabeira entre outros. Todos usaram técnicas de guerrilha e de
terrorismo urbano visando instalar uma ditadura do proletariado no Brasil.
Após 1985 os
militares brasileiros retiraram-se para a caserna a passaram a se ocupar de
assuntos estritamente profissionais. E começaram a apanhar. A esquerda,
vingativa, tenta até hoje reescrever a história. E muitos tolos engolem as
mentiras. Por força legal os militares são proibidos de se manifestarem, até
para defenderem sua honra. Quando o fazem são exonerados. É só ver os exemplos
recentes dos generais Hamilton Mourão e José Carlos De Nardi, exonerados pela
presidente.
Durante os 30 anos
de silêncio compulsório dos militares brasileiros o país virou de cabeça para
baixo. A corrupção atingiu níveis jamais imaginados. A principal estatal
brasileira foi loteada e rapinada por maus políticos. A família sofre contínuos
ataques. A imoralidade tornou-se a ordem do dia. Programas sociais substituíram
o saco de cimento na conquista ilegal de votos. A inflação voltou, o desemprego
subiu, e o Brasil vive uma profunda recessão. E chegou o impeachment. Cunha
sabe que cairá, mas resolveu levar Dilma consigo. No processo, trocam
acusações. E mostram, com clareza, o baixíssimo nível das pessoas que hoje
detém o poder em Brasília. Alguns, mais castos (por ignorância ou conveniência),
criticam a iniciativa de Cunha: ele não teria moral para iniciar o impeachment.
E qual moral Dilma teria para continuar a testa do governo? Seria a moral dos
votos conquistados com o estelionato eleitoral e com a suspeita de fraude nas
urnas eletrônicas? Ou com a corrupção na Petrobrás que ela comandou? Ou a moral
dos seus companheiros de Partido dos Trabalhadores cuja cúpula ou está presa ou
está sob fortíssima suspeita? Diga-me com quem andas e eu te direi quem és!
É de se perguntar: o
silêncio compulsório dos militares fez algum bem ao Brasil? É óbvio que não.
Militar não é cidadão de segunda classe. Se não lhe deve ser permitido rasgar a
Constituição (assim como a qualquer outro cidadão) também não se pode tolher o
militar de pensar e falar. Quem o faz, age assim em benefício próprio, pois
teme a força militar e a prestação de contas que virá.
Já disse e repito: é
difícil imaginar um cenário no futuro próximo do Brasil em que não se encare a
necessidade de intervenção militar para manter a lei e a ordem e para ajudar as
instituições a limparem a casa. A lama está por todos os lados, e só teme o
longo braço da lei quem deve explicações à Justiça. O impeachment é um
mecanismo constitucional e legal que pode e deve ser usado. Se, como consequência
desse processo, for necessário que as Forças Armadas intervenham; que venha a
intervenção. Os dois mecanismos não estão de lado opostos nem seus defensores
deveriam se sentir em lados antagônicos; muito antes pelo contrário:
impeachment e intervenção militar podem se tornar irmãos siameses: um
completando o outro, para o bem do Brasil.
Mas, para isso
ocorrer, os brasileiros precisarão mostrar a sua voz e a sua cara. Collor caiu
porque os cara-pintadas ocuparam as ruas do Brasil. Está chegando o momento de
fazer pressão. De mostrar que o Brasil de hoje não é o Brasil que queremos. Que
não concordamos com a corrupção, a imoralidade e a falta de ética. Está
chegando a hora de levar o lema da nossa bandeira para as ruas:
Ordem e Progresso
para o Brasil!
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