Faz quase um ano que Eduardo Cunha trata como bandos de otários tanto a
bancada governista quanto a bancada oposicionista na Câmara. Conforme a direção
dos ventos, ora finge que vai aceitar o pedido de impeachment de Dilma
Rousseff, ora finge que vai ajudá-la a permanecer no emprego. Esse pêndulo
oportunista se tornou a grande pedra no caminho que leva ao afastamento da
governante desgovernada.
Para remover tal obstáculo, basta que o Brasil decente reprise a
mobilização que, há uma semana, obrigou o Senado a sepultar a conspiração
urdida por Renan Calheiros para socorrer o colega presidiário Delcídio do
Amaral. A Câmara também não resistirá à pressão dos milhões de indignados.
Eduardo Cunha e Dilma merecem ser reunidos na boleia do mesmo caminhão de
mudança. Brasileiros honestos não têm bandidos de estimação.
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