Use isso para entender o prisma com que a esquerda
enxerga o futuro e o que a sociedade mobilizada tem conseguido.
Há alguns anos, em 1997, quando o PSDB desejou
e aprovou a reeleição, o Partido dos Trabalhadores foi contra. Não por
ideologia, já que sempre desejou o poder “perpétuo”, mas por medo do PSDB
permanecer por muito tempo no governo.
Hoje a coisa foi bastante diferente.
O PT e aliados somente votaram a favor do fim da reeleição
por que há um quase consenso de que a esquerda radical será derrotada nas
próximas eleições para o executivo. O PT já pretende garantir que o próximo
presidente, que não será petista, não passará mais do que quatro anos no
controle do país. O partido parece acreditar que pouco mais de três anos
não serão suficientes para reverter a onda anti-petista que varre o Brasil e,
antevendo a derrota em 2016 tenta garantir a possibilidade de eleger alguém em
2018. E isso deve servir sim de estímulo para a sociedade que, embora boicotada
pela grande mídia, tem ido para as ruas exigir mudanças.
Prezado leitor, ativista na internet, nas ruas, ou em
qualquer lugar, a vitória está quase selada, desde que se permaneça no mesmo
pique. Ha muito tempo que não se discutia política nesse país, e quando a
sociedade resolveu fazer isso foi selado o fim da hegemonia da esquerda.
Donos de um discurso insustentável a esquerda sempre apelou
para o quebra-quebra, cuspidas e gritarias. Mas, isso não funciona mais.
Alguns mais apressadinhos devem também se lembrar que
não ha indício de que o mundo vai acabar esse ano, ou no ano que vem. Ou de que
o PT vai “implantar o comunismo”, como alguns dizem por aí.
Nossas Forças Armadas permanecem serenas e não se curvaram à
doutrinas estranhas, como fizeram os companheiros da Venezuela e por isso não
ha qualquer possibilidade de que possa acontecer por aqui o mesmo que
ocorre por lá.
Estejam tranquilos quanto a isso.
Se for comprovado legalmente que a Presidente participou de
falcatruas é obvio que deve-se retirá-la. Mas, isso não é uma batalha fácil de
vencer.
É por isso deve-se concentrar esforços, a começar para
trocar os membros dos legislativos municipais, depois para trocar os
legislativos federais e estaduais.
Lembremos o que o Brasil consciente já tem
conseguido com o crescimento da bancada de oposição no Congresso
Nacional.
Em menos de quatro anos podemos mudar todo a
cúpula política de nosso país. Basta um pouco de organização e
sabedoria para fazer isso.
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