Por Gen Bda Paulo Chagas
Caros amigos
A agitação e a apreensão geradas pelas palavras do General
Mourão, Comandante Militar do Sul, em cerimônia comemorativa do Dia do Soldado,
são consequências da conjuntura política imposta à Nação pela esquerda de todos
os matizes que se esforça para permanecer no poder pela decretação de um
pensamento hegemônico controlado pela teoria e pela prática do “politicamente
correto”.
Nestas circunstâncias, o País está dividido. De um lado
encontramos os “fiscais do pensamento”, espalhados por todos os órgãos interessados
e encarregados da formação e da orientação uniforme da opinião pública. Atentos
a quaisquer indícios de manifestações contrárias ao rumo imposto pela doutrina,
eles agem como os “peões estradeiros” que controlam a manada pelo êxtase do som
dos berrantes e pela intimidação dos estalos de relhadores.
Do outro, negando-se a fazer parte da “massa bovina”,
encontramos os que reagem a essas limitações e que não aceitam ou se intimidam
com a coação imposta pela palavra oficial e pelos interesses ideológicos
dominantes. A angústia gerada pela aparente impotência diante dos algozes da
verdade e da liberdade os faz potencializar qualquer prenúncio ou laivo de
reação aos “grilhões que nos forja” o “astuto ardil” do lado totalitário.
O Exército Brasileiro e seus Generais, para desespero da
“peonada” e de seus “patrões”, não se deixam envolver pelo êxtase dos berrantes
e muito menos pela intimidação dos tiros de relho. Mesmo à distância da marcha,
mantém-se vigilantes e fieis a seu compromisso histórico para com a Nação,
atentos a tudo que possa representar para ela um caminho sem volta, ao arrepio
dos pressupostos básicos expressos na Constituição Federal.
Assim tem sido ao longo da História e nada seria mais justo,
oportuno, lógico e democrático do que, no dia dedicado ao maior de todos os
soldados brasileiros, Luiz Alves de Lima e Silva, reafirmar, com outras
palavras, o juramento de dedicar-se inteiramente ao serviço da Pátria e de
defender sua honra, sua integridade e suas instituições até com o sacrifício da
própria vida, assim como foi no passado, é no presente e sempre será!
Nada seria mais
significativo para um General oriundo da Artilharia, Arma de Emílio Luiz
Mallet, seu Patrono, do que reafirmar esse compromisso com seu célebre desafio,
em Tuiuti: "Eles que venham. Por aqui não passam"!
Nada seria mais oportuno do que a lembrança de um desafio
que, em duas frases, resume a confiança do Exército em si próprio e a sua
fidelidade à Nação e aos exemplos do Duque Glorioso e sagrado, herói militar do
Brasil, cuja espada, tão brava na guerra, continuou fecunda na paz a brilhar e
a unidade da Pátria a salvar.
O Exército de Caxias é hegemônico em seu pensamento e em
seus compromissos para com a Pátria e politicamente correto nas atitudes que
salvaguardam os interesses do Brasil e do povo brasileiro.
O complemento que o General Mourão houve por bem fazer às
palavras do Comandante do Exército demonstram que ele conhece muito bem o
pensamento e as atitudes que convém ao Exército e à Nação brasileira!
= Nenhuma ditadura serve para o Brasil – Grupo Ternuma =
Fonte: A Verdade Sufocada
Nenhum comentário:
Postar um comentário