A credibilidade dessa comissão vai gradativamente se
esgotando pelos inúmeros casos que não consegue solucionar, tornando-se não
somente um verdadeiro órgão depreciativo das Forças Armadas, em particular do
Exército, como um portal aberto para milhares de indenizações e "bolsas
ditadura", que continuarão a ser pagas pelo erário público, ou seja, pelo
povo brasileiro. Falsidades, meias verdades, ações coercitivas e pressões de
toda ordem são observadas a miúdo, e agora, de modo surpreendente, acusam as
Forças Armadas de não colaborarem nas investigações que, em sua maioria, surgem
de testemunhas inidôneas e de alguns
grupos, cuja ideologia é declaradamente contrária aos princípios que norteiam
as nossas instituições militares.
A Lei da Anistia -
ratificada em decisão do Supremo Tribunal Federal e em plena vigência - tem, desde a sua promulgação, amparado os
dois lados conflitantes. A Comissão Nacional da Verdade, entretanto, insiste em
não considerar esse amparo legal. O lado dos defensores do Estado brasileiro
foi totalmente apagado. Só existem criminosos e torturadores. Por outro lado, a
comissão criou uma grei constituída de guerrilheiros, assaltantes,
sequestradores e assassinos, como se fossem heroicos defensores de uma
"democracia" que, comprovadamente, não constava dos ideais da luta
armada, e que, até o presente, eles mesmos
não conseguiram bem definir. Seria uma democracia cubana, albanesa ou maoísta?
Ou, talvez, uma mais moderna como as bolivarianas?
Sempre que pode a Comissão Nacional da Verdade açula as
Forças Armadas, exigindo que elas peçam desculpas. Assim, militares inativos,
por poderem se pronunciar a respeito de questões políticas, têm justos motivos
para replicarem com denodada firmeza, e um deles é para que não vigore o famoso
aforismo "Quem cala consente!". Hoje, muitos "verdadeiros
democratas" atuam em vários níveis de governo, e colocam-se como arautos
de um regime que, paulatinamente, vai ferindo Princípios Fundamentais de nossa
Constituição. O que nós, militares fizemos foi defender o Estado brasileiro de
organizações que desejavam implantar regimes espúrios em nosso país. Temos
orgulho do passado e do presente de nossas Forças Armadas. Se houver pedido de
desculpas será por parte do ministro. Do Exército de Caxias não virão! Nós
sempre externaremos a nossa convicção de que salvamos o Brasil!
GENERAIS-DE-EXÉRCITO SIGNATÁRIOS
Leonidas Pires Gonçalves (*); Zenildo de Lucena (*); Rubens
Bayma Denys (*), José Enaldo Rodrigues de Siqueira (**); José Luiz Lopes da
Silva (**); Valdésio Guilherme de Figueiredo (**); Raymundo Nonato Cerqueira
Filho (**); Pedro Luis de Araújo Braga; Antônio de Araújo Medeiros; Frederico
Faria Sodré de Castro; Luiz Gonsaga Schoroeder Lessa; Gilberto Barbosa de
Figueiredo; Rômulo Bini Pereira; Claudio Barbosa de Figueiredo; Domingos Carlos
de Campos Curado; Ivan de Mendonça Bastos; Paulo Cesar de Castro; Luiz Edmundo
Maia de Carvalho; Luiz Cesário da Silveira Filho; Carlos Alberto Pinto e Silva;
José Benedito de Barros Moreira; Maynard Marques Santa Rosa; Rui Alves Catão;
Augusto Heleno Ribeiro Pereira; Rui Monarca da Silveira; Américo Salvador de
Oliveira; e Gilberto Barbosa Arantes.
(*) - Antigos Ministros de Estado
(**) - Antigos Ministros do STM"
Obrigado por interromper o silêncio inexplicável dos ativos. Mesmo um civil reservista como eu , ei sempre de estar ao lado da verdade. 2BG 84. Brasil Acima de Tudo !
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