domingo, 27 de abril de 2014

Estadão denuncia: PT treina guerrilheiros virtuais para destruir reputações e espalhar mentiras na internet.

Jefferson Monteiro que, segundo fontes, recebe R$ 100 mil mensais para fazer o fake Dilma Bolada, 
ensinou aos petistas os segredos de como fazer sucesso com perfis falsos nas redes sociais.
Franklin Martins, o capo do PT para as redes sociais, destilou o seu ódio contra a mídia no Camping Digital do PT.

O criador da Dilma Bolada com Alexandre Padilha, envolvido no escândalo da Operação Lava-Jato
Um dos editoriais de hoje do Estado de São Paulo, intitulado " A guerra virtual do PT" aborda, com riqueza de detalhes, a rede de podridão e mentiras que o partido montou na internet para atacar adversários, a mídia e, principalmente, a verdade. Sabe-se que ela envolve o uso de estruturas públicas como o Serpro (em 2010) e a Eletrobras (neste ano), dentro da política de se apossar indevidamente de recursos públicos para eternizar o projeto de poder deste partido corrupto e mensaleiro, cada vez mais atolado na lama. Leia, abaixo, o editorial do Estadão:

A ordem do ex-presidente Lula, que mandou o PT "ir pra cima" daqueles que expõem os malfeitos do partido, foi perfeitamente entendida. Os petistas estão articulando uma verdadeira guerrilha para atuar nas redes sociais durante a campanha eleitoral. "Não deixem ataque sem defesa", disse o presidente do PT paulista, Emídio de Souza, a participantes de um "camping digital" promovido pelo partido para treinar essas milícias virtuais. É com esse ânimo que os petistas se aprontam para o que consideram ser uma guerra - na qual a verdade é o que menos importa.

Motivos não faltam para que o PT se preocupe. Multiplicam-se evidências de que o escândalo da Petrobrás é muito maior do que o noticiado até agora. Além disso, o eleitorado começa a se dar conta de que a imagem de administradora competente atribuída pela propaganda oficial à presidente Dilma Rousseff não corresponde à realidade. Quando fala em rebater os "ataques" que sofre, o partido pretende negar a realidade, desqualificar os que pensam de modo diferente e propagar teorias da conspiração para justificar os problemas reais do País que governa.

Nada melhor, para isso, do que o lado obscuro das redes sociais, onde o descompromisso com os padrões éticos e técnicos do jornalismo profissional permite que mentiras sejam tomadas como verdades e que verdades sejam combatidas com mentiras repetidas mil vezes. Reputações são dizimadas em alguns cliques.

Para um partido que se vê como a encarnação da vontade popular e que considera as opiniões divergentes como manobras dos "inimigos do povo", nenhum esforço é pequeno para denunciar os algozes do "novo Brasil" construído pelo lulopetismo. O tal "camping digital" que o partido montou para doutrinar seus seguidores respeita esse espírito: adestrar seu exército para disseminar a "verdade oficial" - não só em páginas do partido, mas também na forma de patrulha sistemática em sites e blogs alheios.

Nesse encontro petista, cerca de 2 mil inscritos ouviram dicas sobre como ganhar audiência em blogs, defender o partido na internet e navegar sem deixar rastros que permitam a identificação - a desculpa esfarrapada é, conforme o programa oficial, "dar prejuízo à NSA", a agência de espionagem americana acusada de bisbilhotar a internet no resto do mundo; na prática, porém, trata-se de aprender a espalhar inverdades de forma anônima, evitando processos judiciais.

Além disso, os militantes, com presumível excitação juvenil, puderam assistir a "debates" didáticos, como o intitulado Como as elites e a mídia desconstroem a verdade dos fatos, e também à palestra Internet, informação e disputa política, proferida pelo ex-ministro Franklin Martins - que está na vanguarda da luta dos radicais petistas para amordaçar a mídia crítica ao governo e que gostaria de ver o PT aparelhar a internet tanto quanto aparelhou a administração.

De quebra, em um debate sobre como responder às críticas sobre os gastos com a Copa, a audiência pôde desfrutar das opiniões de Jânio Carvalho Santos, ex-diretor da torcida organizada Mancha Alviverde, do Palmeiras, que já foi preso pela morte de um torcedor corintiano e por tumultos durante um jogo. Em uma das sentenças, o juiz informou que Jânio tem personalidade "voltada para a prática de atos violentos e conduta social reprovável".

Não é de hoje que o PT trata a internet como trincheira. No seu 4.º Congresso, em 2011, foi lançada a ideia da Militância em Ambientes Virtuais (MAV, na sigla petista), organizada para infestar as redes sociais com os ataques a adversários e à imprensa independente. É, portanto, oficial - e esses grupos estão espalhados pelo País, disseminando as distorções produzidas por jornalistas que estão a serviço do governo.

Em recente entrevista a esses jornalistas camaradas, Lula disse que é preciso uma política de comunicação "agressiva", para "defender com unhas e dentes aquilo que a gente acredita que seja verdadeiro". É nesse clima que a guerrilha virtual petista está aquecendo os músculos para fazer a versão do partido prevalecer sobre os fatos.

Será que foi natural ?

Matéria editada pelo site A Verdade Sufocada

Parece que a morte do Cel não foi tão natural...

Leia no link abaixo :


Que assalto estranho:

1- Assaltantes entram na casa por volta de 13 horas, provavelmente, assim que o Cel Malhães, a mulher e o caseiro sairam.

2- Amarram somente o caseiro e a mulher do Cel.

3- Ficam na casa até às 22horas.

4- Se comunicam por rádio e recebem ordens para "matar ele". Recebem ordens : "Ainda não matou ele? Tá demorando muito! A ordem é matar ele". Referiam-se a uma família que ele teria matado em Duque de Caxias

5- Se estavam até com rádio por que não levaram armas?  É o que parece, pois o jornal afirma que usaram as próprias armas do Cel, encontradas na casa,  para intimidá-los.

6- Por que separam  e amarram a  mulher do Cel e o caseiro e levam só o coronel para o quarto dele?

7- Por que permaneceram na casa até cerca de 22 horas, e não a abandonaram depois da morte do Cel  correndo o risco de serem descobertos?

A empulhação do programa Mais Médicos


Em artigo publicado hoje na Folha, o professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP, Miguel Srougi, faz duras críticas ao programa Mais Médicos, mostrando como tudo não passa de uma empulhação. Que o Brasil, e na verdade o mundo todo, precisa de mais médicos, isso ninguém contesta. O que está em jogo, porém, é algo muito diferente. Diz o médico:

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O filósofo Luiz Felipe Pondé já usou sua coluna no mesmo jornal para afirmar que os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”, uma alusão aos bodes expiatórios que um governo com pretensões totalitárias usa para jogar toda a nação contra eles em vez de reconhecer os problemas estruturais do país.

Além disso, as condições de importação desses escravos cubanos são inadmissíveis para uma democracia como a nossa, como já cansei de dizer aqui. Mais de 80% dos “médicos” estrangeiros do programa do governo são cubanos, o que levanta a suspeita de tudo não passar de um grande esquema de transferência de recursos do Brasil para a ditadura cubana.

Dez mil para Fidel Castro e só mil para cada “médico”…
Esses “médicos” cubanos não contam com a qualificação necessária, e é impensável que num país com 200 milhões de habitantes como o Brasil não seria possível encontrar alguns milhares de enfermeiros dispostos a receber R$ 10 mil mensais para fazer o mesmo trabalho.

O médico é direto ao constatar: “Iniciativa empulhadora porque atribui a ruína da saúde à falta de médicos nos rincões, quando na verdade a indecência instalou-se porque o Brasil tem sido dirigido por governantes desonestos e de uma inépcia inabalável”.

O prognóstico com o programa Mais Médicos, portanto, é o pior possível. Restará apenas desilusão quando ficar claro que tudo não passou de empulhação. O ex-ministro Alexandre Padilha estava focado demais na campanha para o governo paulista. Deveria estar mais preocupado em não indicar diretor para laboratório fantasma que fecha contratos milionários com o Ministério da Saúde…

O que os cristãos precisam saber sobre Gilberto Carvalho, o homem forte do PT

Por Thiago Cortês

Em audiência pública na Comissão de Segurança da Câmara, a deputada federal Mara Gabrilli afirmou que o atual ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, “pegava recursos extorquidos de empresários” em Santo André durante o governo do ex-prefeito da cidade Celso Daniel, assassinado em 2002.

Gilberto Carvalho

Mara Gabrilli afirmou categoricamente que o próprio pai teria sido extorquido e que Carvalho era conhecido como o “homem do carro preto”.

“O senhor sempre foi conhecido como o homem do carro preto, e eu não falo isso porque eu li, eu falo isso porque eu vi. O homem do carro preto era o homem que pegava os recursos extorquidos de empresários e levava para o José Dirceu”, disse a deputada.

Veja o vídeo com a fala completa de Gabrilli.


Não há nada de novo sobre Carvalho. A novidade é que alguém da oposição finalmente teve coragem de questioná-lo diretamente, de forma firme, em uma sessão oficial do Congresso.

Falta aos tucanos um pouco da coragem que se espera de quem faz oposição a um governo que tem um projeto de poder autoritário. Gabrilli é um sinal de esperança.

Mas o foco aqui é Gilberto Carvalho. O atual ministro forte de Dilma foi assessor do prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em 2002. Além do prefeito, várias testemunhas importantes do caso foram posteriormente assassinadas.

Carvalho era braço-direito de Celso Daniel e, conforme denunciaram os irmãos do prefeito que hoje se encontram exilados por ameaças de morte, o PT tinha um grande esquema de corrupção em Santo André, onde enormes somas eram levadas à cúpula do PT — no caso, para José Dirceu, que era articulador da campanha presidencial.

De acordo com Bruno Daniel, o irmão de Celso, o próprio Carvalho teria feito a entrega de R$ 1,2 milhão a José Dirceu, então presidente do PT. O dinheiro seria usado na campanha de Lula em 2002.

A coragem de uma mulher e a covardia de uma bancada

“O senhor é um ministro de estado e o senhor não fala disso? Isso não incomoda o senhor, que era braço direito desse prefeito?”, questionou a deputada Mara Gabrilli.

Os empresários do setor de transportes de Santo André certamente compartilham do mesmo espanto da parlamentar diante da trajetória espetacular que levou Carvalho ao Palácio do Planalto, onde trabalha diretamente para a presidência da República.

É igualmente espantoso que a Bancada Evangélica o aceite como interlocutor junto ao governo Dilma. Não se trata de julgar um homem pelo passado – ainda que esse passado esteja ligado a um caso tão sinistro como o assassinato de Celso Daniel.

No ABC Paulista ninguém confiaria em Gilberto Carvalho nem para ser o office-boy da firma.

Mas os nossos inteligentes e corajosos representantes no Congresso adoram se reunir com Carvalho toda vez que surge uma “crise” entre evangélicos e petistas.

Isso acontece com certa freqüência. Imagino que deve existir um alarme secreto no gabinete de todo parlamentar evangélico. Quando a sirene soa todos saem em disparada para ouvir as platitudes de Carvalho, principalmente os elogios que ele faz a si mesmo e ao seu partido.

E basta que Gilberto Carvalho – o “homem do carro preto” nas palavras de Mara Gabrilli – repita seu mantra sobre o PT estar super afinado com os evangélicos para que nossos deputados e senadores saiam das tais reuniões felizes e saltitantes.

Falamos de um homem que o próprio irmão de Celso Daniel acusa de ser responsável pelo esquema de corrupção que operava em Santo André na época em que o prefeito foi assassinado.

Gabrilli não é evangélica, mas demonstrou coragem em manifestar publicamente suas dúvidas sobre o caráter do ministro. O que dizer dos evangélicos eleitos para fazer o mesmo?

Por que a Bancada Evangélica aceita este sujeito como interlocutor?



Fonte: Julio Severo

Terça tem pesquisa CNT para presidente.


A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulga, na próxima terça-feira (29), os resultados da 118ª Pesquisa CNT/MDA com a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal da presidente Dilma Rousseff. A CNT é presidida pelo senador mineiro Clésio Andrade, do PMDB. Ele pretendia ser candidato ao governo do estado, mas foi derrotado pela ala que defendia aliança com o PT de Fernando Pimentel.

Segundo aviso de pauta, a 118ª Pesquisa CNT/MDA aborda também os cenários para a eleição presidencial de 2014 e apresenta a opinião da população a respeito de temas como segurança pública, saúde, custo de vida, programas “Bolsa Família” e “Mais Médicos”.

Também foram avaliadas questões relativas ao caso Petrobras e à aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Os entrevistados revelaram, ainda, o comportamento a respeito do uso da internet, entre outros assuntos.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 24 Unidades Federativas das cinco regiões do país, entre os dias 21 e 25 de abril de 2014.

Clique aqui e veja a pesquisa de fevereiro de 2014.

TERNUMA - 50 anos do Movimento Democrático, Civil e Militar - 31/03/1964.

Por TERNUMA

PROJETO MUITO ESTRANHO !!!


APROVADO NA CÂMARA PROJETO QUE AUTORIZA EXECUTIVO A DECIDIR SEM OUVIR O CONGRESSO SOBRE TRÂNSITO E PERMANÊNCIA DE FORÇAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL

O misterioso projeto de lei segue agora para votação no Senado

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei do Executivo (muito estranho !!!).

Recentemente, o governo da Dilma repassou mais de R$ 1 bilhão de dólares para financiar o porto de Mariel, em Cuba.

Nem se sabe exatamente quanto de dinheiro do Brasil está sendo encaminhando para as ditaduras comunistas na América Latina e África. Essa gigantesca movimentação financeira que drena recursos do erário não passou pelo crivo do Congresso Nacional.

É por isso mesmo que uma pesquisa aberta aos internautas no próprio site da Câmara sobre o assunto mostra que  mais de 80%  dos que votaram são contra  o projeto que dá poderes imperiais para o Executivo que poderá decidir, por exemplo, sobre o estacionamento de forças militares cubanas em território brasileiro, sem quem ninguém fique sabendo.

O incrível  projeto foi aprovado por 270 votos a 1. Espera-se agora que a Oposição no Senado analise detidamente o projeto. Caso contrário, qualquer hora dessas a Dilma se transforme na versão brasileira de Fidel Castro, ou na melhor das hipóteses, num tiranete como Nicolás Maduro.

Vejam o que informa o site da Câmara dos Deputados:

O Plenário aprovou, por 270 votos a 1, o Projeto de Lei Complementar 276/02 , do Executivo, que permite ao presidente da República delegar ao ministro da Defesa a concessão de permissão para o trânsito e a permanência temporária de forças estrangeiras no Brasil sem autorização do Congresso Nacional, nos casos previstos.

Aprovado na forma de uma emenda substitutiva apresentada pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG), a matéria deverá ser votada ainda pelo Senado.

O QUE PREVÊ

O Projeto de Lei Complementar 276/02, do Executivo, autoriza o presidente da República a delegar ao ministro da Defesa e aos chefes das Forças Armadas a permissão para forças estrangeiras transitarem pelo território nacional ou permanecer temporariamente.

Essa permissão vale para os quatro casos em que o presidente da República tem competência privativa para permitir que forças estrangeiras transitem ou permaneçam no território nacional, independentemente de autorização do Congresso Nacional. Esses casos, previstos na Lei Complementar 90/97, são os seguintes:

- execução de programas de treinamento e missão de transporte de pessoal ou carga coordenada por instituição pública brasileira;

- visitas oficiais ou não, programadas por órgãos do governo;

- atendimento técnico, para abastecimento, reparo ou manutenção de navios ou aeronaves estrangeiras; e,

- missão de busca e salvamento.

Fora desses casos, o Congresso Nacional deve sempre ser ouvido para a autorização.

Descentralização

O objetivo do projeto é desburocratizar o andamento dessas autorizações, ao delegar poder ao ministro da Defesa. Essa prática já ocorre em diversos países.

Segundo mensagem enviada pelo Executivo, é frequente a demanda de sobrevoo e pouso de aviões militares de países vizinhos. No início da década passada, época em que o projeto foi apresentado, a média era de 800 pedidos por ano de sobrevoo. Além disso, mais de 50 navios de forças armadas estrangeiras ingressavam anualmente em águas brasileiras.

Tramitação

A proposta foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, em 2002; e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em 2003, na forma de substitutivo. Desde então, o texto aguardava votação em Plenário.

Íntegra da proposta: PLP-276/2002



A morte do coronel, a morte do bailarino e a morte do jornalismo. Ou: Será que a ditadura não mandou prender uma legião de anjos que havia lido o manual de guerrilha do Marighella?


Tudo indica que o coronel Paulo Malhães, aquele que confessou ter torturado pessoas durante o regime militar, tenha morrido de ataque cardíaco. Falarei a respeito daqui a pouco. Mas tenho algumas considerações prévias. Obsessão emburrece. Sempre. Quando veio a público a notícia da morte do coronel, escrevi algo curtinho porque processei todas as coordenadas, e a hipótese óbvia me pareceu fantasiosa. Escrevi então:

TRECHO TEXTO CORONEL

Voltei ao assunto nesta manhã e, movido pela pena de um certo sarcasmo lógico, afirmei que mais sentido faria que remanescentes da extrema-esquerda o tivessem matado, não da extrema-direita. Razão óbvia: aqueles estão organizados — alguns de seus próceres ou descendentes ideológicos estão no poder, afinal. Já o mais jovem membro do um eventual esquadrão de torturadores vingadores deve andar pelos 80 anos — o coronel tinha 76. Mas, como está lá evidente, escrevi que não acreditava nem numa coisa nem noutra. Só em crime comum.

É claro que tive de aguentar a malta de cretinos, afirmando que eu estaria tentando esconder alguma coisa. É mesmo? Por quê? Em nome de quê? Em defesa do regime que me perseguiu? Vão se catar!

Há muito tempo já, determinados temas não podem mais ser submetidos a um tratamento apenas jornalístico. Perca as esperanças de haver alguma serenidade e objetividade na cobertura da morte do dançarino Douglas Rafael da Silva, por exemplo. A hipótese — plausível, mas hipótese ainda — de que tenha sido morto por policiais serve para encobrir fatos óbvios, que compõem a equação: o narcotráfico preparou um happening durante o seu enterro, pedindo o fim das UPPs no morro; ele próprio, há três meses, expressou, em termos muito característicos, o seu lamento pela morte do traficante “Cachorrão”; o confronto com a polícia no dia do enterro contou com a ativa participação de black blocs, dos “militantes de sempre” e de agentes do tráfico.

Se foi mesmo a polícia, isso muda as responsabilidades ou as culpas? Não! Cadeia para os assassinos, uniformizados ou não, depois da devida apuração. Mas são fatos. Por que são omitidos dos telespectadores, dos leitores, dos ouvintes, dos internautas? Eles não têm o direito de saber e formar seu próprio juízo? Está em curso um processo de seleção de notícias para não provocar a fúria dos milicianos das redes sociais — aqueles asquerosos, muitos a soldo, que ficam patrulhando os meios de comunicação.

O mesmo se deu no caso de Paulo Malhães. Nem mesmo nos ocupamos de perguntar quem, afinal, havia atestado a morte por sufocamento. Alguém o encontrou de bruços, parece, com o rosto posto num travesseiro, e concluiu: “Foi asfixiado”. Agora, o guia de sepultamento traz como provável causa da morte um ataque cardíaco: edema pulmonar, isquemia de miocárdio e miocardiopatia hipertrófica.

coronel causa mortis

Vejam bem: um guia de sepultamento não vale por uma autópsia. Mas um médico — a menos que fizesse parte, também, da quadrilha de assassinos, né? — não atestaria doenças degenerativas como causa da morte se fosse evidente a hipótese de assassinato por asfixia, o que deixa marcas. Mas fazer o quê?

Vivemos dias em que a mãe do bailarino assassinado ganha o status de perita criminal, o mesmo acontecendo com familiares de possíveis vítimas do coronel Paulo Malhães. Vivemos dias em que se buscam menos os fatos do que reconstruir uma narrativa do passado que esteja adequada aos valores influentes. Ainda voltarei a esse tema: Maria Rita Kehl, da Comissão da Verdade, por exemplo, parece não se conformar com o fato de que os mortos da ditadura sejam menos de 500. Para que a “narrativa ideológica” faça sentido, é preciso falar em milhares. Como não há fatos que justifiquem a sua tese ideológica, ela decidiu agora investir na hipótese de que sete mil índios tenham sido massacrados pela ditadura. Com base em quê? Ora, em relatos de alguns deles, escolhidos a dedo — jamais atestados por ninguém. A julgar pela fala de alguns deles, fica parecendo que os militares brasileiros jogaram napalm na selva. Mas deixo isso para outro post.

NÃO! NÃO ESTOU DESCARTANDO QUE O CORONEL POSSA TER SIDO ASSASSINADO. NÃO SOU LEGISTA. MAS O DOUTOR QUE ASSINA O GUIA DE SEPULTAMENTO É. Sim, nas redes sociais já começou a conversa mole de que também isso está sendo falsificado.

Se, amanhã, algum lunático afirmar que os militares, durante a ditadura, mandaram prender uma legião de anjos militantes, vinda do céu, para organizar no Brasil a luta de libertação do povo, com base do Minimanual da Guerrilha, de Carlos Marighella, muita gente vai acreditar. Afinal de contas, não há idiotas que sustentam até hoje que o próprio Marighella era um anjo? Ou, então, o outro Carlos, o Lamarca? Até de “poetas” eles já foram chamados. Malhães, porque torturava pessoas, era um bandido. E, para mim, essa designação lhe cai bem. Quanto aos outros dois, seja esmagando crânios de pessoas já rendidas, seja explodindo pessoas, viraram santos.

Mentir em pequenas ou em grandes proporções e criar marolas ideológicas são tarefas próprias da militância política. O jornalismo não tem o direito de fazer nem uma coisa nem outra. Ou passa a ser, também, militância política.

PT tenta frear queda livre de Dilma.


Os sinais preocupantes extraídos das pesquisas e sondagens eleitorais fizeram a cúpula da pré-campanha de Dilma Rousseff mudar de estratégia: em vez de trabalhar para fazê-la voltar a crescer, o importante agora é estancar a queda da presidente. Integrantes do governo e do PT já não escondem alguma apreensão no front eleitoral. Nos bastidores, enxerga-se pouca "margem de manobra" para combater não só o declínio nas sondagens eleitorais, mas também o sentimento "difuso" de pessimismo que hoje atinge uma boa parte do eleitorado.

Há viés de baixa na avaliação das principais áreas da administração dilmista. Com isso, desencadeou-se uma cobrança para que a presidente reaja no discurso e politize as suas falas públicas. Por conta disso, Dilma foi convencida a fazer o mais ofensivo de seus pronunciamentos nos últimos tempos.

Ela fará uma mensagem presidencial em rede nacional de rádio e televisão por ocasião do Primeiro de Maio, Dia do Trabalho, na próxima quinta-feira. Trata-se da última janela na televisão antes do horário eleitoral gratuito, em agosto, e, por isso, a derradeira oportunidade de "mostrar o que o governo está fazendo", como dizem seus interlocutores, para uma grande audiência.

PRIMEIRO TURNO

A última pesquisa do Datafolha, realizada nos dias 2 e 3 deste mês, registrou uma queda de seis pontos percentuais nas intenções de voto em Dilma desde fevereiro -ela caiu de 44% para 38%. Além disso, 63% dos brasileiros disseram que a presidente fez pelo país menos do que eles esperavam. Apesar disso, a sondagem aponta que ela continua na liderança e ainda seria reeleita no primeiro turno.

Nos cálculos internos, a petista voltará a crescer com a propaganda oficial. Seu trunfo é o horário eleitoral na TV: o tempo de propaganda projetado para Dilma representa cerca do dobro da soma de seus dois principais adversários, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB-PE). A distribuição ainda será anunciada pela Justiça Eleitoral.

O marqueteiro João Santana prepara um discurso que passa longe dos tradicionais balanços. O partido de Dilma quer ver exposto o contraponto entre o projeto do PT e o do PSDB. Por ora, os dois maiores desafios da administração são a inflação e as críticas à realização da Copa no Brasil.

Sobre o segundo item, a equipe da presidente adota, internamente, um discurso pragmático: o governo, no máximo, "empata" em relação ao evento. Há, nas avaliações feitas reservadamente, o diagnóstico de que dificilmente o Executivo consiga melhorar sua aprovação com o campeonato, alvo de críticas disseminadas na população, sobretudo em relação aos gastos com a realização do Mundial.

FÔLEGO ELEITORAL

O Datafolha detectou, também no início deste mês, que chegou ao mais baixo nível o índice dos que são favoráveis à realização da Copa -48%, quatro pontos a menos do que no levantamento realizado em fevereiro. Para petistas, Dilma precisa organizar a militância, até agora dormente -em parte por causa do movimento "volta, Lula", que prega o retorno do ex-presidente à disputa eleitoral-, mas também insatisfeita com o estilo da candidata à reeleição.

Para integrantes da pré-campanha, é muito difícil que a presidente não recupere fôlego a partir do horário eleitoral, em agosto. O Palácio do Planalto avalia que a imprensa alimenta o pessimismo no eleitorado. Daí a necessidade de lançar mão de meios de comunicação direta com a população.

Apesar das dificuldades na área econômica, setor em que o governo federal reconhece que há pouco a fazer a não ser administrar as expectativas, a defesa interna é de que a atual gestão tem o que mostrar durante a campanha. (Folha de São Paulo)

BOM NEGÓCIO - NÃO DÊ VOTO PRA LADRÃO

Agora o rombo é na Petros, fundo de pensão controlado por sindicalistas ligados ao PT


Rindo da destruição do Brasil?
Reinaldo Azevedo disse certa vez que é uma enxadada, uma minhoca. Um leitor corrigiu: no caso do PT, tem sido uma enxadada, uma jibóia. A cada dia, com um pouco de pesquisa dos jornalistas, emerge do pântano um monstro gigantesco criado pelos petistas. O mais novo é um rombo de R$ 500 milhões no fundo de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, por decisões políticas tomadas na era Lula, como mostra reportagem do GLOBO:

Enquanto a ingerência política mergulha a Petrobras numa das maiores crises de sua História, o fundo de pensão dos funcionários da estatal, a Fundação Petros, vive dias turbulentos pelos mesmos motivos. Pela primeira vez em dez anos, as contas da entidade foram rejeitadas por unanimidade por seu conselho fiscal. Nem mesmo os dois conselheiros indicados pela Petrobras no colegiado de quatro cadeiras recomendaram a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, que apontaram um déficit operacional de R$ 2,8 bilhões no principal plano de benefícios dos funcionários da estatal e um rombo que pode chegar a R$ 500 milhões com despesas de administração de planos de outras categorias. Mesmo assim, as contas foram aprovadas no órgão superior da entidade, o conselho deliberativo, abrindo uma crise interna no fundo.

Um grupo de conselheiros eleitos descontentes resolveu recorrer à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão que fiscaliza fundos de pensão, para denunciar a direção da Petros, controlada por sindicalistas ligados ao PT desde 2003. Os resultados dos investimentos da fundação têm recebido pareceres contrários do conselho fiscal há dez anos, mas apenas com o voto dos conselheiros eleitos pelos funcionários. No entanto, as contas sempre foram aprovadas pelo conselho deliberativo, órgão superior, no qual a Petrobras, patrocinadora do fundo, indica o presidente, tendo direito a voto de desempate. A estatal, no entanto, nem tem precisado usar esse recurso.

Para quem trabalhou tantos anos no mercado financeiro como eu, escândalos envolvendo fundos de pensão não chegam a ser exatamente uma surpresa. O que o PT sempre consegue surpreender é em relação à magnitude das coisas, e à forma escancarara com que faz suas estripulias.

Quando se trata de sindicatos e fundos de pensão, então, pode-se falar até mesmo em uma simbiose completa com o PT, a ponto de não ser exagero algum chamar o Brasil atual de uma “república sindical“. O aparelhamento foi total. Nada ficou livre das garras dos petistas e seus apaniguados. Agências reguladoras, sindicatos, estatais, fundos de pensão, ministérios, STF…

Para adicionar insulto à injúria, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio Levanhagem, defendeu recentemente a volta da contribuição sindical para todos os trabalhadores, independentemente se querem ou não colaborar com os sindicatos. Essa coisa de contribuição voluntária e filiação livre não está com nada. Os sindicatos devem arrecadar mesmo sem o trabalhador querer sua representação.

Com o toque de Midas às avessas, o PT estraga tudo aquilo que toca. O prejuízo milionário no fundo de pensão da Petrobras é apenas mais um caso que vem à tona, e muitos outros devem permanecer ocultos por aí. Basta pensar que, sob sua gestão, a Petrobras faz saques de US$ 10 milhões só com aprovação verbal, algo que nem mesmo uma quitanda faria. É um assombro!

Muitos podem achar que é uso de linguagem exagerada em ano eleitoral, mas é minha mais profunda convicção como cidadão brasileiro: o país não agüenta mais 4 anos de PT. O custo, que já é enorme, ficará insuportável, e o retrocesso será capaz de causar uma convulsão social no dia em que o paiol explodir. Ou o Brasil acaba com o PT nas urnas, ou o PT acaba com o Brasil…

Uma nova chance para não errar!

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros Amigos
 
Infelizmente Dilma está no poder! Parabéns aos que nela votaram e que por seu intermédio se locupletaram e ajudaram a quebrar o Brasil!

Chamei sua vitória nas últimas eleições de “Vitória de Pirro”, obtida a alto preço e que trouxe consigo prejuízos que estão custando e que ainda custarão muito caro a todos nós!

Naquela eleição, 45% dos brasileiros, massificados, enganados, comprados, contaminados, coniventes ou comprometidos, elegeram o programa do corruPTo para conduzir os destinos do Brasil. 21% lavaram as mãos, omitiram-se ou desistiram do Brasil. 34% apostaram no outro projeto ou, como eu, empenharam-se para que o pior fosse evitado.

Eu estava certo quando disse que perdemos todos!

Nós, os derrotados nas urnas, combatemos o bom combate, chegamos ao final da corrida e não perdemos a fé. Perdemos aquela batalha, mas não a guerra, porque a Democracia, como entendemos que deve ser, ainda está de pé e o povo desta terra, livre e alegre por natureza, não sabe viver sem a LIBERDADE que um dia abriu suas asas sobre nós!

O programa de governo escrito, assinado, não lido, mas divulgado e enaltecido, ameaçadora e arrogantemente por José Dirceu, o mafioso de muitas caras e nenhum caráter, temporariamente detido na Papuda, contemplava como fundamento e alicerce a morte da liberdade e pressupunha a inesgotabilidade dos recursos do que e de quem produz e paga impostos!

Muitos dos que deram seu voto, inocentemente, às conveniências da circunstância, acreditando no efêmero agrado da demagogia ou inebriados por vantagens voláteis, agora conseguem enxergar a falsidade, a hipocrisia e a truculência escondidas por trás do sorriso enigmático da nossa “Prima Donna”!

Foi, de fato, uma conquista da Democracia inventada pelos constituintes de 1988, manipulada pelo instrumento criado para torna-la vulnerável: a liberdade de ser contra tudo, inclusive contra ela própria!

Esta estratégia destrutiva, vitoriosa na decadente Venezuela e em outras não menos decadentes repúblicas latino americanas, foi traçada no agora conhecido Foro de São Paulo, cujo poder satânico não podemos mais ignorar. Estamos a sentir na carne, mais cedo do que pensavam os mais pessimistas, as consequências daquela imprudência eleitoral.

Tudo que aí está é contra a natureza do povo, que já está abrindo os olhos para a realidade e que reagirá, democraticamente e em paz, ordeira e legalmente, espero, em defesa de seus valores, hoje deturpados e ameaçados pelos estrategistas do mal, lobos em pele de carneiro, hipócritas travestidos de democratas!

Que Deus proteja a todos nós! Rogo-Lhe para que ilumine o gentil povo dessa terra e a mente dos incautos que, há quase quatro anos, colocaram nosso destino nas mãos incompetentes, totalitárias e liberticidas de Dilma Rousseff.

Que Ele nos perdoe se errarmos de novo!



Petistas abrem rombo de R$ 500 milhões no fundo de pensão da Petrobras.


Enquanto a ingerência política mergulha a Petrobras numa das maiores crises de sua História, o fundo de pensão dos funcionários da estatal, a Fundação Petros, vive dias turbulentos pelos mesmos motivos. Pela primeira vez em dez anos, as contas da entidade foram rejeitadas por unanimidade por seu conselho fiscal. Nem mesmo os dois conselheiros indicados pela Petrobras no colegiado de quatro cadeiras recomendaram a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, que apontaram um déficit operacional de R$ 2,8 bilhões no principal plano de benefícios dos funcionários da estatal e um rombo que pode chegar a R$ 500 milhões com despesas de administração de planos de outras categorias. Mesmo assim, as contas foram aprovadas no órgão superior da entidade, o conselho deliberativo, abrindo uma crise interna no fundo.

Um grupo de conselheiros eleitos descontentes resolveu recorrer à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão que fiscaliza fundos de pensão, para denunciar a direção da Petros, controlada por sindicalistas ligados ao PT desde 2003. Os resultados dos investimentos da fundação têm recebido pareceres contrários do conselho fiscal há dez anos, mas apenas com o voto dos conselheiros eleitos pelos funcionários. No entanto, as contas sempre foram aprovadas pelo conselho deliberativo, órgão superior, no qual a Petrobras, patrocinadora do fundo, indica o presidente, tendo direito a voto de desempate. A estatal, no entanto, nem tem precisado usar esse recurso.

O conselho deliberativo tem seis integrantes, três eleitos pelos funcionários e três indicados pela Petrobras. Um dos eleitos pelos empregados, Paulo Cezar Chamadoiro Martin, passou a votar com os conselheiros da Petrobras, aprovando decisões por maioria simples. Foi o que aconteceu no último dia 31 de março, quando o conselho deliberativo ignorou o parecer unânime do conselho fiscal e aprovou as contas da Petros sem sequer mencioná-lo. Martin é dirigente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical do PT. Sindicalistas ocupam cargos de confiança na Petrobras, que tem obtido apoio da FUP na Petros.

Os conselheiros vencidos, um suplente e dois conselheiros fiscais também eleitos pelos funcionários foram a Brasília entregar à Previc duas denúncias e duas consultas pedindo maior rigor na fiscalização das contas do fundo.

Nos documentos, obtidos pelo GLOBO, eles apontam que o principal motivo da reprovação das contas da Petros pelo conselho fiscal foi o fato de a maioria dos quase 40 planos de outras categorias que passaram a ser geridos pela fundação durante o governo Lula ser deficitária: não geram recursos suficientes para pagar os custos de administração. Esses custos estão saindo do mesmo fundo de administração dos dois planos originais da Petros, que terão de pagar a aposentadoria de 75 mil funcionários da Petrobras e suas subsidiárias. O cálculo dos conselheiros, baseado em dados que atribuem à própria Petros, é que, em cinco anos, os dois planos perderam pelo menos R$ 200 milhões. Esse montante, alegam, pode chegar a R$ 500 milhões, se for corrigido. (O Globo)

Adriana Vandoni e sua opinião sobre o aborto


A Cartilha de Antonio Gramsci

Por Manoel Soriano Neto*

Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (LENIN) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo.

Nessa concepção, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia, para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente.
Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Política (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado.

A manobra simples, lenta e gradual utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas, Religião e Família. Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.

O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:

- na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem.

O «socialismo pacífico» é a etapa intermediária para o «socialismo marxista», o marxismo-leninismo, o comunismo...

Preso em 1926, escreveu na prisão «Cadernos do Cárcere» contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacífica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937.

O gramscismo contagiou países da Europa e, hoje, está transbordando na América do Sul.


A PENETRAÇÃO GRAMSCISTA NO BRASIL

 FINALIDADE

Criar as melhores condições para transformar o Brasil em uma República Socialista sob a inspiração de Antônio Gramsci.

OBJETIVOS

1. Obter a hegemonia na sociedade civil.
2. Obter a hegemonia na sociedade política ( Estado)
3. Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (partido classe).
4. Silenciar os intelectuais independentes.

MÉTODO

Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o «senso comum modificado», gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público.

Assim é estabelecido o desejo de mudança em direção a um mundo novo, com a sociedade controlada através dos mecanismos de uma «democracia popular», onde os pensadores livres, temendo o rótulo de retrógrados ou alienados, se submetem a uma prisão sem grades calando a voz de divergência existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo «senso comum modificado». Este prossegue intoxicando a sociedade, sob a égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva.

Nesse momento, está construída a base para a «tomada do poder» e consequente implantação do Estado Socialista.

AÇÕES QUE ENFRAQUECEM TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA

I. PARTIDOS POLÍTICOS

• Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de «aliança», favorecendo o «partido classe».
• Manter a regionalização dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos políticos de oposição e favorecendo o «partido classe», que possui «unidade de comando».
• Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo «partido classe» por tempo determinado.
• Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes).
• Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do «partido classe» e aliados.
• Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mídia de oposição, para a sua proteção e do «partido classe».
• Usar a «mídia da situação» para silenciar as mazelas dos militantes do «partido classe».
• Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do «partido classe».

II. EXECUTIVO

• Criar aparelhos governamentais de coerção.
• Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal), (aparelhar o Estado).
• Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal, Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
• Ampliar o «curral eleitoral» usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
• Manter o «curral eleitoral» através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
• Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população sem informação correta.
• Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
• Criar ou fortalecer um organismo sul americano para diminuir a importância da OEA (EUA).
• Participar de um bloco sul americano de repúblicas socialistas democráticas.
• Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
• Denegrir heróis nacionais.
• Enaltecer militantes da ideologia marxista.
• Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
• Impedir a tomada da Consciência Nacional.
• Entorpecer a Vontade Nacional.
• Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
• Mudar usos e costumes.
• Enfraquecer o moral nacional.
• Mudar traços da identidade nacional.
• Mudar valores e princípios ético-morais.
• Enfraquecer a família.
• Enfraquecer a coesão-nacional.
• Lançar a discórdia no seio da população.
• Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
• Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
• Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.

III. LEGISLATIVO

• Eleger militantes do Partido-Classe.
• Unir temporariamente os partidos de mesma ideologia.
• Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
• Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilégios, barganhas e a falta de espírito público.
• Criar leis para dar o respaldo às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
• Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política (Estado), através do Partido-Classe.
• Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
• Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.

IV. JUDICIÁRIO

• Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
• Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
• Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
• Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
• Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
• Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados como funcionários públicos.
• Aparelhar o judiciário.

V. ESCOLA

• Usar as universidades como refúgio ideológico.
• Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
• Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
• Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
• Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
• Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
• Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
• Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
• Enfraquecer a vontade nacional.
• Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
• Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.

VI. FORÇAS ARMADAS

• Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos.
• Enfraquecer o «espírito de corpo», separando os oficiais generais da tropa.
• Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.
• Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.
• Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.
• Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.
• Desestimular profissionalmente os militares que servem à pátria e não ao governo.
• Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.
• Enfraquecer o «espírito combativo», de fundamental importância no confronto bélico.
  
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.

Conhecendo o pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo–gramscismo na sociedade brasileira.

Encontrando Gramsci, a decisão sobre o que e como fazer é do descobridor.

Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.




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*Historiador Militar Membro da AHIMTB - msorianoneto@hotmail.com