Na seção “Dos Leitores” de sua edição de 12 de setembro de
2014, o jornal O Globo publica carta de autoria de Rui da Fonseca Elia, cujo
teor é o seguinte:
O autor produziu um ótimo texto – simples, preciso e
conciso.
Poderia ter acrescentado outras ilegalidades cometidas pela
Comissão Nacional da Meia Verdade, que infringe a lei que a criou a partir da
nomeação de comissários comunistas, que não têm a imparcialidade exigida pela
lei, a alteração a seu bel-prazer do prazo abrangido pelas investigações,
também contrariando a letra da lei, além de muitas outras de conhecimento
público.
São tantas as ilegalidades, que os Clubes Militares estão
entrando na Justiça requerendo o impedimento da publicação do relatório da CNV,
por contrariar frontalmente o diploma legal que a criou.
Recentemente, por ação do Ministério Público, os
esquerdistas estão propondo levar a júri popular cinco militares, sob acusação
de delitos cometidos quando atuavam em órgãos de repressão à guerrilha e ao
terrorismo. A Lei da Anistia, já ratificada em parecer do STF, não vale mais?
Não tenham dúvidas sobre o objetivo final da Comissão da
Meia Verdade, ou seja, recomendar a revisão da Lei da Anistia, deixando de
atingir os agentes do Estado e protegendo apenas os terroristas e guerrilheiros
assassinos e criminosos, já quase beatificados.
Esta revisão também contraria uma série de dispositivos
intocáveis do Direito, inclusive o que diz que a lei não pode retroagir para
prejudicar ninguém – ou seja, quem já está anistiado não pode ser
“desanistiado”.
A este respeito, não esqueçamos mais esta lição do mestre
Rui Barbosa:
RUI BARBOSA – Obras Completas, JFRJ, V. 24, t. 3, 1897, p.
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Fonte: Clube Militar
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