Uma vez persuadido a acomodar-se a essa situação, sob pena
de tornar-se um inimigo público, o cidadão está pronto para aceitar silencioso
e cabisbaixo qualquer decisão que venha do governo, por absurda, imoral e
inconstitucional que seja.
A última foi essa incrível troca de cinco dos mais temíveis
líderes do Taliban por um soldadinho desertor – sem consulta ao Senado, é
claro, o que soma à injúria o insulto.
Mas antes disso o número e a gravidade dos crimes do
presidente já haviam ultrapassado as mais tétricas especulações futuristas:
duplicou a dívida nacional que prometera reduzir, desmantelou o sistema de
saúde para colocar em seu lugar a fraude monumental do Obamacare, pressionou
hospitais religiosos para que realizassem abortos, entregou armas a traficantes
mexicanos e terroristas sírios, encheu de dinheiro estatal firmas falidas de
seus amigos e contribuintes de campanha, desmoralizou o dólar, estragou as
relações diplomáticas com Israel, fez mil e um discursos culpando os EUA de
tudo quanto acontece de mau no mundo, teve dezenas de encontros secretos com
membros e parceiros da Fraternidade Muçulmana, usou o imposto de renda para
perseguir inimigos políticos, instalou um monstruoso sistema de espionagem
interna para chantagear jornalistas, incentivou o quanto pôde o ódio racial,
armou a polícia civil com equipamentos de guerra para aterrorizar cidadãos
desarmados, acabou com a liderança americana no mundo, recusou socorro a um
embaixador cercado por terroristas e, depois que ele foi assassinado, tentou
enganar o país inteiro com a historinha ridícula de que foi tudo culpa de um
vídeo do youtube. Nesse ínterim, tirou mais férias, deu mais festas e jogou
mais partidas de golfe do qualquer dos seus antecessores, além de faltar
sistematicamente ao briefing diário com seus assessores. Nas horas vagas, sua
esposa se dedicava a uma campanha altamente humanitária para que as crianças
comessem mais nabos e menos batatinhas fritas, provocando a ira da população
infantil.
A sucessão de ações maldosas e antipatrióticas, entremeada
aqui e ali de futilidades obscenas, é tão incessante, tão coerente, que toda
tentativa de explicá-la pela mera incompetência vai contra o mais mínimo senso
de verossimilhança. Como escreveu Eileen F. Toplansky no último número do
American Thinker, o homem não é um fracasso: é um sucesso. Sucesso num
empreendimento frio e calculado de destruição do país (v.
http://www.americanthinker.com/2014/05/a_most_successful_president.html).
Se, a despeito disso, ele continua blindado e inatingível, é
porque a Constituição e as leis foram desativadas, sendo substituídas por um
novo princípio de ordem: a autoridade da grande mídia, aliada à força de
intimidação de uma vasta rede de colaboradores dispostos a tudo e amparada em
corporações bilionárias interessadas em remover os EUA do caminho do governo
mundial.
O Sistema americano, em suma, já não é mais o mesmo, e a
restauração do antigo, se for possível, levará décadas. A obra de devastação
foi muito além dos seus efeitos políticos imediatos: mudou o quadro inteiro da
autoconsciência americana, fez da grande potência um país doente e aleijado,
incapaz de reagir às mais brutais agressões psicológicas. Incapaz até mesmo de
escandalizar-se.
A passagem de Barack Hussein Obama pela presidência é o
acontecimento mais desastroso que já se abateu sobre os EUA desde o bombardeio
de Pearl Harbor.
Publicado no Diário do Comércio.
Fonte: Mídia Sem Máscara
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