Por Paulo Roberto Gotaç*
Um inventário dos fatos preocupantes do dia a dia, com
repercussão nacional inclui, entre outros aspectos: invasões ilegais e impunes;
dilapidação do patrimônio público, mediante incêndios criminosos
a unidades de transporte coletivo e destruição de repartições públicas e
privadas, por motivos muitas vezes fúteis;
demonização e esvaziamento das polícias e das forças de
segurança;
sacralização e heroicização de bandidos;
perceptível anomia;
justiça desmoralizada, por não ser capaz de reagir a
declarações irresponsáveis relacionadas ao julgamento "80% político";
abandono, por parte da classe política, do interesse público, em detrimento da
ascensão individual;
demagogia repugnante que se aproveita do nível de educação
do povo, mantido propositalmente baixo, revelado até por organismos
internacionais;
falta de confiança generalizada nas instituições e nas
figuras públicas;
população humilhada e revoltada pela péssima qualidade dos
serviços públicos que lhe são devidos;
politização de grupos, queridinhos do governo vigente, que,
em nome de uma reforma agrária que corrói até áreas produtivas, e de outros
falsos movimentos, incitam a desordem e reivindicam parcelas de poder;
o esquartejamento da soberania, mediante a distribuição de
vastas áreas do território nacional a "nações" indígenas, estimuladas
por interesses internacionais cuja origem e financiamento não são conhecidos
nem rastreados por nenhum dos nossos órgãos de informação e, por último mas não
menos importante, a atmosfera de corrupção que permeia todos os setores de
atividade do país. Estes são alguns dos sintomas aparentemente pontuais mas
que, aos poucos, estão abrangendo todo o estado brasileiro, ameaçando sua
integridade.
São situações análogas às que vigoraram em todos os países
onde rupturas importantes ocorreram.
Tal quadro leva qualquer cidadão consciente a indagar qual
será a convergência de todo esse processo e a quem interessa a instalação de
regimes estranhos á índole do povo brasileiro.
Espera-se que os eleitores entendam a gravidade do cenário e
as lideranças nacionais despertem e se coordenem a fim de salvar o país,
através do trabalho dedicado e da transparência de suas ações, no sentido de implementar o bem estar do povo
e de estimular a prática de uma política democrática saudável, sem o apelo do
poder pelo poder, isso enquanto ainda houver tempo.
Fonte: Alerta Total
*Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
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