Por ucho.info
No encontro petista desta sexta-feira (2), em São Paulo,
Dilma será anunciada oficialmente como pré-candidata do partido à reeleição,
como se todos os eventos de campanha realizados até então, às custas do
dinheiro do contribuinte, não apontassem para essa direção. Algo que já deveria
ter sido contestado pelo Tribunal Superior Eleitoral, agora sob o comando do
petista Dias Toffoli.
Para Dilma, que tem evitado aparições públicas que podem
resultar em dividendos negativos, o evento terá como principal objetivo abafar
o movimento “Volta, Lula”, que nasceu dentro do próprio PT e acabou ganhando
adeptos em partidos da chamada base aliada. O que tem obrigado a presidente da
República a adotar, nos bastidores, medidas nada ortodoxas contra esses
entusiastas de um retorno do ex-metalúrgico.
Por meio de interlocutores, Lula tem dito que essa situação
lhe causa constrangimento, mas á sabido que o ex-presidente nada tem feito para
estancar o processo. Fossem verdadeiras suas palavras, Lula já teria tomado
publicamente uma atitude em prol da candidata do partido. Ao contrário, o
ex-presidente só trata do assunto em ambientes reservados ou em eventos
dedicados a correligionários.
Por outro lado, a situação de Dilma nas pesquisas tem
preocupado não apenas o staff presidencial, mas principalmente a cúpula do
partido, que não quer ver abortado o seu projeto totalitarista de poder, assim
como torce para que uma eventual derrota nas urnas não resulte em devassa nos
últimos três governos federais. O que levaria a legenda à débâcle.
Conforme antecipou o ucho.info, os palacianos trabalham com
pesquisas internas que apontam seguidas quedas de Dilma nas intenções de voto.
O mais recente levantamento, como já informado e que deve ser confirmado em
breve, mostra a petista com 32% de intenções de voto. Se isso acontecer, o
movimento “Volta, Lula” ganhará fôlego extra. E adeptos também.
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