Por Aluízio Amorim

Segundo deputados que se mobilizam contra o Decreto
8.243/2014 de Dilma, a resistência de Alves tem uma explicação: na próxima
segunda-feira, ele cumprirá agenda ao lado da presidente em seu Estado. Alves é
candidato ao governo nas eleições de outubro e trabalha para ter Dilma em seu
palanque. Na segunda-feira, Dilma visitará o aeroporto potiguar de São Gonçalo
do Amarante, que entrou em operação no último sábado sem alfândega regulamentada
– o que impede a operação de voos internacionais.
"Ele não quer comprar o desgaste com o Planalto",
disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
Dez legendas – DEM, PPS, PSDB, Solidariedade, PR, PRB, PV,
PSD, PSB e Pros – insistem em tentar suspender o texto presidencial. Para que
isso ocorra, é preciso aprovar um decreto legislativo que anule os efeitos do
decreto de Dilma. Embora a transferência de votos não seja automática, juntas,
as agremiações contabilizam 238 dos 513 deputados – são necessários 257 votos
para aprovar um decreto legislativo. No Senado, os partidos de oposição também
tentam suspender o texto presidencial, mas o governo tem ampla maioria dos
votos.
"Nós temos de continuar pressionando. Não dá para a
presidente, ao arrepio da Constituição, institucionalizar conselhos sem nenhum
respaldo legal ou legitimidade política. O que ela quer é criar o conselho da
patota do PT", afirmou Mendonça Filho. Do site da revista Veja
cadê o verde oliva????
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