
A presidente visitou a estação acompanhada do governador
Tarso Genro (PT) e do prefeito José Fortunati (PDT). A estação de tratamento
Serraria, que faz parte do Programa Integrado Socioambiental (Pisa), só poderá
operar plenamente daqui a um ano, quando a Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (Fepam) irá avaliar a necessidade de se alterar a estrutura
implantada. O impasse começou no final de 2012, quando o Departamento Municipal
de Água e Esgoto (Dmae) solicitou a licença de operação ao órgão ambiental
correspondente.
O Pisa tem orçamento de R$ 672 milhões - quase metade dele
financiado pela Caixa. A estação vai elevar para 77% o índice de esgoto tratado
em Porto Alegre, mas ainda não recebeu aval para funcionar porque houve redução
em um quilômetro no tamanho da tubulação que despeja esgoto no Rio Guaíba. A
Fepam considerou insuficientes os estudos adicionais sobre a viabilidade de
manter o despejo final em 1.600 metros, em vez dos 2.600 metros do projeto
original.
O acordo firmado em dezembro do ano passado entre a
prefeitura e o governo do estado prevê que a estação inicie a operação com
apenas 13% de sua capacidade (530 litros por segundo) e chegue a 60% (2,5 mil
litros por segundo) em março de 2015, se o modelo de dispersão for cumprido.
Não está descartada a possibilidade de que o emissário seja prolongado em mais
um quilômetro por exigência da Fepam, o que demandaria mais 18 meses de obra a
partir do ano que vem. (O Globo)
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