Genoino teve prisão decretada em novembro do ano passado e
chegou a ser levado para a Penitenciária da Papuda. Mas, por determinação de
Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária. Durante o
período em que ficou na Papuda, o ex-deputado passou mal e foi levado para um
hospital particular.
O advogado do ex-parlamentar, Luiz Fernando Pacheco, defende
que ele cumpra prisão domiciliar definitiva. De acordo com o advogado, Genoino
é portador de cardiopatia grave e não tem condições de cumprir a pena em um
presídio, por ser “paciente idoso, vítima de dissecção da aorta”. Segundo
Pacheco, o sistema penitenciário não tem condições de oferecer tratamento
médico adequado ao ex-parlamentar.
No dia 4 deste mês, a Câmara dos Deputados rejeitou o pedido
de aposentadoria por invalidez, apresentado por Genoino. Com a decisão da
Câmara, o ex-parlamentar deixou de receber o benefício integral de R$ 26,7 mil
pagos aos parlamentares no exercício do mandato. No entanto, continua a receber
aposentadoria por tempo de contribuição, no valor de R$ 20 mil por mês.
No laudo, a junta formada por quatro médicos concluiu,
depois de analisar exames médicos complementares solicitados, que ele não é
portador de invalidez que o impossibilite de trabalhar.
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