sexta-feira, 31 de julho de 2015

ALMIRANTE preso na LAVA JATO era o preferido para a Casa Civil


Almirante Othon Pinheiro da Silva (de boné) é conduzido 
pela Polícia Federal. Foto: Fernando Frazão/ABR
Dilma cogitou pôr almirante preso na Casa Civil

Responsável pela escolha do almirante Othon Pereira da Silva para presidir a Eletronuclear, em 2005, quando era ministra de Minas e Energia do governo Lula, a presidente Dilma cogitou fortemente nomeá-lo para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil quando a titular, Gleisi Hoffmann, pediu demissão para se candidatar ao governo do Paraná. Na último momento, ela trocou Othon por Aloizio Mercadante.

Dilma e o almirante Othon se admiram. Têm em comum a forma rude de tratar subordinados. Essa característica os aproximou ainda mais.

Othon foi preso terça (28) na 16ª fase da Lava Jato, por receber R$ 4,5 milhões em propina de empreiteiras das obras da usina de Angra 3.

A Lava Jato avança definitivamente na corrupção da área de energia elétrica do governo, a favorita de Dilma, daí a alta a tensão no Planalto.

O almirante Othon tinha outro admirador: o ex-presidente Itamar Franco o condecorou com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.

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