terça-feira, 28 de abril de 2015

Militares e civis unidos em prol de uma política proba!


Uma solução simples e inteligente.

É patente a crise política institucional evidenciada no plano político nacional, isso nos desperta a inadiável necessidade de nos mobilizarmos democraticamente para confrontarmos as práticas políticas patológicas e criarmos alternativas para superá-las; os princípios e valores cultuados pelas Instituições Militares assumem espaço central no debate político contemporâneo.

A partir dos referenciais éticos e morais enraizados nas comunidades castrenses, militares veem propondo a construção de um sistema político-sociológico verdadeiramente inclusivo, em que a sua organização e forma comportamental passem a ser repensadas, implicando, sobretudo, uma mudança estrutural e cultural mais proba e humanizada, voltada para o atendimento das necessidades sociais emergentes e suas especificidades. Trata-se a tese do militarismo social.

De maneira ampla, o militarismo social é um movimento político, cívico e social fundado por militares das Forças Auxiliares e Armadas no sentido de atuar politicamente no âmbito da sociedade civil, transplantando para a Administração Pública a eficiência, o comedimento e a probidade que lhes são peculiares, sem, contudo, militarizá-la.

O militarismo social defende o respeito à dignidade humana e crê na importância da família, constituída e devidamente orientada, como célula mater da sociedade; defende a liberdade de culto e a tolerância religiosa, e acredita na capacidade transformadora da educação humanística para a constituição de uma humanidade de propósitos mais elevados, a partir da educação das crianças, jovens e adolescentes, no sentido de formar cidadãos mais conscientes, íntegros, educados e gentis.

O braço político do movimento militarismo social é o Partido Militar Brasileiro (PMB). No que pese o seu nome, o PMB é uma agremiação política heterogênea, congrega militares e civis em geral (trabalhadores da indústria e comércio, professores, advogados, profissionais liberais, funcionários públicos e cidadãos em geral) preocupados com o futuro do Brasil, com o tipo de sociedade que vamos legar às futuras gerações. Em comum, todos têm o desejo de transformar o Brasil num país mais justo e democrático, cujos administradores levem realmente em conta o respeito à dignidade humana e a honestidade no trato dos recursos e da coisa pública.

Em resumo, o militarismo social se fundamenta na transposição de valores da caserna para a Administração Pública, como a eficiência, a prestação de contas e a seriedade no emprego dos recursos públicos. Ele se constitui numa reação de diversos setores da sociedade – agrupados em torno do PMB – à anomia social que aflige o Brasil atualmente. Anomia essa traduzida pela inoperância da “máquina pública”, pela deterioração da qualidade de vida do povo, pelo crescente descrédito dos poderes públicos, pela corrupção nas instituições mais fundamentais do organismo social, pela constatação do abismo que existe entre os legisladores e o povo, pelo aumento da insegurança pública, da violência e do aviltamento moral que já aflige parte do nosso povo e ameaça as futuras gerações.



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Obs: A editoria de Revista Sociedade Militar não necessariamente compartilha das opiniões expressas nos textos.

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