Fomos na verdade surpreendidos com as diversas manifestações
de apoio da população que passava pelo local.
“Os militares tiveram que agir para evitar o pior”, disse o
senhor Lucas, 58 anos, que trabalha com vendas e parou por alguns momentos para
observar o movimento. Outros transeuntes que pararam pra conversar conosco
também manifestaram seu apoio.
O evento foi chefiado pelo Comandante Cardim, Capitão de Mar
e Guerra da reserva da Marinha Brasileira. Em seu discurso, Cardim disse que
hoje não existe independência entre os poderes e que democracia só existiria se
as urnas fossem realmente confiáveis. O comandante mencionou também a
irresponsabilidade do ex-presidente Lula ao ameaçar jogar o país numa guerra
fratricida com o uso do “exército” de Stedile.
Perguntado se uma das faixas exibidas, que dizia “quem jura
defender a pátria com sua própria vida não pode ter medo de se posicionar”, era
direcionada para militares da ativa ou da reserva, o organizador do evento
declarou que era direcionada para os dois grupos.

Outro militar presente, o Comandante Sergio, disse que
eventos com a mesma motivação estavam acontecendo em vários locais do Brasil.
Ele deixou claro que faz parte de um grande grupo, disposto a não deixar a
história ser reescrita da maneira incorreta.
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