Páginas

terça-feira, 6 de maio de 2014

Chapa Aécio-Serra não decola.


O fato deveria causar alvoroço no "mercado". No entanto, soou chocho. Murcho. O Estadão noticia que o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, disse nesta segunda-feira, 5, que está "acompanhando pela imprensa" os rumores de que o ex-governador José Serra avalia a hipótese de ser seu candidato a vice. "Essas especulações são naturais, mas esse assunto ainda não está sendo tratado". Ainda segundo o senador, essa definição será feita com a participação dos partidos aliados.

A Folha informa que Serra e Aécio já foram abordados por interlocutores dentro e fora do tucanato sobre o tema, mas dizem não ter conversado pessoalmente. A decisão é complexa. Envolve não só um cálculo político, mas pessoal. Aliados de Aécio dizem que ele enxerga a tese da composição com Serra "mais com incredulidade do que com restrição".

Nos comentários postados aqui no Blog, quando o assunto foi levantado, após uma coluna de Eliane Cantanhêde, houve mais rejeição do que apoio à ideia. Aliás, a rejeição de Serra, altíssima, é o maior problema para que a dobradinha prospere. Seriam necessários bem mais do que os segundos do PSD (se Kassab viesse na composição) para explicar que a candidatura de Aécio é algo novo, como começa a ser vista pelos brasileiros.

CANDIDATURA BOLSONARO à Presidência: Como já informei antes, o PP vai apoiar Dilma. O deputado do Rio não terá legenda para a disputa

Integrantes da direção do PP (à cabeceira, o presidente do partido, senador Ciro Nogueira) (Foto: Agência Estado)
Integrantes da direção do PP (à cabeceira, o presidente do partido, senador Ciro Nogueira): em âmbito nacional, apoio à Dilma; nos Estados, cada um vai para um lado. Na ala direita, de óculose cabelos escuros, o hoje 
governador pepista de Minas, Alberto Pinto Coelho, firme aliado de Aécio Neves  (Foto: Agência Estado)
Escrevi um post que me provocou um aluvião de críticas e xingamentos porque ousei colocar em dúvida as qualidades do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para ser candidato à Presidência da República — função para a qual, dias atrás, ele se colocou “à disposição” do partido.

Pois bem, nesse post, em que recebi centenas de ofensas pessoais e xingamentos de leitores que — imaginem vocês, que me conhecem! — confundem críticas a Bolsonaro com meu suposto e notoriamente inexistente apoio a Dilma, a Lula, a lulopetismo e às ditaduras comunistas (bastava dar uma olhada de 1 minuto no blog para ver qual é minha postura, mas aí já é querer demais para quem é cego ideologicamente), eu dei a  informação (e não minha opinião) de que Bolsonaro NÃO SERÁ CANDIDATO A PRESIDENTE PELO PP.

Por que eu não quero?

Por que eu não gosto?

CLARO QUE NÃO, Deus do céu.

Expliquei, ali no post, que o PP se divide em correntes, e aparentemente a corrente majoritária, contrariando toda a suposta ideologica liberal-capitalista do partido, pretende apoiar o lulopetismo e a reeleição de Dilma, no plano federal — para manter suas boquinhas.

Informava, também, que setores do partido flertavam com Aécio Neves, pelas razões e fatos que ali expus.

Milhares de leitores pró-Bolsonaro ficaram furiosos comigo também por esta INFORMAÇÃO, como se eu fosse responsável por algo que, efetivamente, está acontecendo.

Pois bem, quero agora reproduzir texto de um dos jornalistas políticos mais bem informados do país, Josias de Souza, que, em seu blog, publicou texto sob o título abaixo:

PP LIBERA ALIANÇAS ESTADUAIS, MAS FICA COM DILMA

Governista em Brasília e oposicionista em Estados como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, o PP decidiu liberar seus diretórios estaduais.

Mas não cogita, por ora, abandonar a coligação de Dilma Rousseff.

Em privado, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional da legenda, diz que o PP manterá o apoio a Dilma no plano federal a despeito do declínio dela nas pesquisas eleitorais.

Bolsonaro: "à disposição do PP" -- mas o PP vai com Dilma para presidente e candidatos de diferentes partidos para os governos estaduais (Foto: The Brazilian Post)
Bolsonaro: "à disposição do PP" -- mas o PP vai com Dilma para presidente e candidatos de diferentes partidos 
para os governos estaduais (Foto: The Brazilian Post)
A liberação das alianças estaduais, hoje informal, ganhará a formalidade de um documento escrito.

Assim, filiados como a senadora Ana Amélia, que lidera as pesquisas para o governo do Rio Grande do Sul, poderão abrir seus palanques para o presidenciável tucano Aécio Neves sem constrangimentos.

O PP tenta desalojar do Executivo gaúcho o governador Tarso Genro, do PT.

Em Minas, a aliança do PP com Aécio é ainda mais sólida. Presidente do Conselho Político do partido, Alberto Pinto Coelho assumiu o governo do Estado no mês passado.

Ele era vice do tucano Antonio Anastasia, que deixou a poltrona de governador para auxiliar na coordenação da campanha de Aécio e disputar uma cadeira no Senado.

O PP é simpático a Aécio também no Rio de Janeiro.

Ali, comanda a legenda o senador Francisco Donelles. Primo de Aécio, Dornelles presidia o PP federal na sucessão de 2010.

Naquela época, não conseguiu levar o partido para a coligação tucana do então presidenciável José Serra. Mas aprovou em convenção a tese da “neutralidade”, impedindo que o PP entregasse o seu tempo de propaganda no rádio e na tevê à então candidata Dilma.

A novidade de 2014 é que o PP planeja evoluir da “neutralidade” para o apoio formal a Dilma.

Caminha nessa direção porque, na definição de um de seus dirigentes, “o partido vive hoje o melhor momento de sua relação com a presidente”.

Na última reforma ministerial, o PP manteve sob seus domínios a pasta das Cidades, que era cobiçada por PMDB e PT. E ainda ganhou de Dilma posições como o comando da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

Câmara dos Deputados aprova Lei das Biografias com emenda sobre informações mentirosas


biografia_01Sem escapatória – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o Projeto de Lei 393/2011, que libera publicação de biografias não autorizadas. O texto traz emenda do deputado Ronaldo Caiado (Democratas-GO), líder da Minoria no Congresso Nacional, que garante trâmite mais rápido na Justiça para situações em que o biografado tenha sua honra ofendida.

A emenda teve amplo apoio dos líderes partidários e deputados ao longo de sua discussão e votação na Comissão de Constituição e Justiça e também no plenário, na noite desta terça. Caiado destaca que com sua proposta o PL assegura liberdade de expressão permitindo a publicação das biografias, bem como celeridade no direito a reparação de um dano à pessoa agredida. O PL agora será apreciado pelo Senado Federal.

“Não existe censura a nenhuma biografia no País. Biógrafos podem escrever aquilo que eles acharem certo embasado nos documentos que têm ou por relatos de fatos. Quero agradecer ao deputado Newton Lima, pois após uma discussão no colégio de líderes, houve a incorporação de uma emenda de minha autoria para que pudéssemos também dar ao cidadão agredido na sua honra e na sua respeitabilidade em uma biografia, o direito de recorrer no juizado especial com uma tramitação mais rápida”, afirmou Caiado sobre o autor da proposta.

“Agora, uma pessoa que se sentir agredida pode se valer de um rito mais simples. Hoje, uma solicitação para reparação de um dano leva de 18 a 20 anos para ser concluída”, atestou. O deputado goiano também esclarece que o processo no juizado especial não exclui a possibilidade de interpelação na vara civil e penal e requisição de indenização na tramitação ordinária do judiciário.

Redação

O texto, no entanto, foi aprovado com alteração no conteúdo da emenda que previa a retirada do trecho questionado na Justiça apenas em edições futuras. O PL foi apreciado com a redação que exclui o trecho interpelado na Justiça em reproduções futuras.


Caiado, assim que identificou a questão, requisitou à mesa diretora a modificação do item no projeto, o que foi negado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O deputado goiano protestou, lembrando que tal procedimento é recorrente para corrigir a redação de projetos. Diante da negativa, Ronaldo Caiado atuará junto ao Senado para garantir que a regra retorne ao texto original da emenda.

Abandono hospitalar

Por Milton Simon Pires*

O SUS, meus amigos, é o sistema de saúde mais corrupto e injusto do mundo.

De tudo aquilo que já foi escrito, inclusive por mim mesmo, a respeito da situação da saúde no Brasil, um aspecto há que vem passando despercebido: a condição dos pacientes internados nas enfermarias (não nas emergências ou corredores) dos hospitais públicos.

Formado há vinte anos e atuando hoje em dia exclusivamente dentro das unidades de terapia intensiva (UTI) eu venho assistindo um fato inacreditável: familiares dos pacientes internados, inicialmente em estado grave, e que agora estão prestes a sair da UTI pedindo aos médicos para mantê-los dentro daquelas unidades. Em outras palavras: solicitam que não recebam “alta” para os leitos de enfermaria comum.

A literatura médica a respeito das lembranças guardadas pelos pacientes sobre sua passagem pela UTI é muito clara. As pessoas costumam sempre se recordar de dor, sede, e medo além da contínua ansiedade provocada por alarmes de equipamentos e troca de equipes de trabalho. A perda da noção de tempo provocada pela interrupção do chamado ritmo circadiano faz com que os pacientes não saibam se orientar quanto ao dia e a noite. O sono é frequentemente interrompido pela administração de medicações e de procedimentos e a distância dos familiares – que só podem ser vistos nos horários de visita – é não cessa. Em resumo: a experiência de passar por uma internação numa unidade dessas é sempre traumática do ponto de vista emocional.

Feitas as considerações acima, apelo agora ao leitor leigo, à pessoa que me lê sem ter qualquer formação na área médica, para que faça a si mesma a seguinte pergunta: o que pode estar acontecendo nas enfermarias do SUS para que, depois de tudo aquilo que o Dr. Milton escreveu sobre o trauma de ser internado em estado grave numa UTI, uma pessoa e seus familiares ainda prefiram ficar lá ao invés de serem transferidas para unidades de internação (leito de enfermaria comum). Vou responder numa só palavra: abandono. Os pacientes estão cada vez mais sendo ABANDONADOS dentro dos hospitais públicos brasileiros que não tem sequer corpo clínico definido, onde é cada vez menor o interesse dos profissionais em se sobrecarregar com dez, vinte ou trinta pacientes internados sob sua responsabilidade, e onde falta absolutamente tudo para atender as pessoas.

Quem passou, recentemente, pela experiência de ser internado pelo SUS em qualquer hospital do Brasil sabe que os dois únicos lugares em que há uma chance maior de ter contato com médicos são dentro dos serviços de emergência e dentro das unidades de terapia intensiva. Em outras áreas dos hospitais os pacientes estão sendo jogados a própria sorte e sendo, na melhor das hipóteses, assistidos diariamente por enfermeiras ou técnicos de enfermagem. Prescrições inteiras estão sendo copiadas e repetidas (muitas vezes com o simples toque de teclado) por médicos e médicas que sequer sabem quem são os pacientes. O médico está fingindo que atende, o governo brasileiro finge que paga o hospital, e as pessoas fingem que estão satisfeitas. A equação seria perfeita não fosse o fato de que a doença e a morte não foram convidadas para dela tomarem parte. Não se pode fingir nem criar pactos ou termos de “ajuste de conduta” com as intercorrências clínicas de uma pessoa que já está dentro do hospital e que fica semanas sem ser vista por médico algum depois de ter sido atendida no setor de emergência ou de terapia intensiva. A legião de picaretas que compõem hoje as chamadas “grades de internação” (grupo de médicos que terão pacientes internados sob sua responsabilidade nos hospitais do SUS) só vai se dar conta de que havia pacientes “baixados” e que deviam ser vistos diariamente quando precisa se defender na Justiça depois de ser processada.

O SUS, meus amigos, é o sistema de saúde mais corrupto e injusto do mundo. Caiu como uma luva na mão do PT e vem, com todas as suas barbaridades, criando condições para o fim da medicina no Brasil e para construção de aberrações como o Programa Mais Médicos.

Uma das maiores lições que um médico pode tirar da profissão é que todo ser humano tem sempre medo de duas coisas na hora de morrer: morrer com dor e morrer sozinho. O maldito sistema de saúde perfeita do Brasil Petista criou mais um terror a ser experimentado pelos doentes: o abandono hospitalar.

* * *

A classe médica brasileira ajudou a criar o PT. É difícil matar um filho mesmo quando ele traz estrangeiros para matar você.




_______________
*Milton Simon Pires é cardiologista.

Pasadena é "uma gota no oceano", afirma conselheiro da Petrobras. Mar de lama não para de crescer. Congresso deve aprovar CPMI amanhã.


Aécio Neves lidera a oposição em busca da CPMI que permite que Câmara e Senado investiguem, juntas, os escândalos financeiros da Petrobras na gestão Dilma no Conselho de Administração.

A polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras é uma "gota no oceano" considerando os problemas de gestão da empresa, segundo um conselheiro da estatal que representa os acionistas minoritários.

"Estamos perdendo muito tempo com o caso Pasadena. Tem as questões políticas e tal, mas Pasadena é uma gota no oceano em relação ao que está acontecendo com a companhia", disse o conselheiro Mauro Cunha a jornalistas nesta terça-feira, após ser questionado sobre o assunto em um evento em São Paulo.

Posteriormente, em nota, Cunha disse à Reuters que referiu-se à perda de valor das ações da Petrobras "por decisões tais como a capitalização de 2010". Desde então, as ações da companhia chegaram a acumular desvalorização de 73 por cento.

Procurada, a assessoria de imprensa da Petrobras informou que a empresa não vai comentar o assunto.

A declaração de Cunha, também presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), foi dada durante entrevista sobre uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários sobre assembleia da telefônica Oi.

Jornalistas presentes no evento aproveitaram para fazer questões envolvendo a Petrobras. Segundo Cunha, devido ao tamanho da Petrobras, um bilhão de dólares nem é considerado um "valor material", termo usado por contadores para qualificar quando um tema numa companhia deve ser alvo de maior escrutínio. Em março, Cunha foi voto dissidente na aprovação, pelo Conselho de Administração da Petrobras, das demonstrações financeiras do exercício social de 2013.

Segundo nota da Petrobras na época, ele votou contrariamente à aprovação do balanço argumentando, entre outras coisas, que houve "falta de envio tempestivo das demonstrações para análise dos conselheiros", além de ter considerado que houve "insuficiência de informações e aparente inadequação da contabilização dos investimentos em refinarias".

Cunha também discordou quanto à política de "hedge accounting", prática contábil que a Petrobras passou a adotar em meados de maio de 2013, com o objetivo de reduzir impactos provocados por variações cambiais em seus resultados periódicos. A ação da Petrobras fechou esta terça-feira com alta de 3,8 por cento, a 18,24 reais. O Ibovespa subiu 0,62 por cento. As especulações em torno de pesquisas eleitorais desfavoráveis ao atual governo vêm dando fôlego às ações da Petrobras na BM&FBovespa, que já contabilizam um ganho de mais de 50% nos últimos 45 dias. (Informações da Revista Exame)

Duas cartas publicadas no Forum do Leitor do estado de São Paulo

GETÚLIO - O FILME

Hoje fui assistir ao filme "Getúlio". Excelente. Traduz e reproduz a história exatamente como aconteceu. Eu tinha 13 anos quando ocorreram os fatos e já acompanhava a política e, hoje, com 73 anos, lembro-me bem de todos os fatos, como foram retratados no filme. Os acontecimentos ocorridos há 60 anos, de certa forma, agora estão sendo repetidos. Senão, vejamos:

- havia muita corrupção. Hoje, nunca antes nesse país tivemos um governo (do PT) tão corrupto e corruptor;

- Getúlio Vargas estava sendo responsabilizado por tanta corrupção e incompetência. Ocorre, hoje, o mesmo com a Dilma;

- havia traidores dentro do Palácio do Catete. Hoje, existem traidores dentro do Palácio do Planalto;

- havia uma eminência parda dentro do Palácio do Catete, que organizava a corrupção. Hoje, existe uma eminência parda, que frequenta muito o Palácio do Planalto, que executa a mesma função;

- as forças armadas, lideradas pela aeronáutica e pela marinha eram contrárias ao governo do Getúlio Vargas. Hoje, já houve algumas manifestações pedindo o retorno das forças armadas, ao controle político, do governo corrupto do PT;

- o assassinato do Major Vaz foi o estopim dos fatos que culminaram com o suicídio do Getúlio Vargas. Hoje, o assassinato do Celso Daniel, poderá, se investigado a fundo, ser o estopim do holocausto do governo do PT e de seus dirigentes;

- naquela época, o Estado Federal estava desorganizado, completamente corrompido, economicamente falido, dominado por políticos que mamavam nas tetas do governo. Hoje, o governo federal está desorganizado, a economia em frangalhos, o País desindustrializado, o País quase falido e dominado por políticos corruptos e oportunistas que mamam nas tetas do governo do Partido Trambiqueiro.

Hoje, só falta as Forças Armadas se rebelarem (como já foi sugerido), contra o governo da Dilma.

Carlos Alberto Ramos Soares de Queiroz
São Paulo

*********************************************************************************************************************

LUIS INÁCIO GETÚLIO DA SILVA

Acaba de ser lançado, em circuito nacional, o filme "Getúlio". Ainda não assisti, mas se a película for fiel ao homenageado, não deixará de registrar o jogo de cintura político do gaúcho, que foi o mais longevo e sanguinário ditador que o Brasil já teve, mas passou para a história como Pai dos Pobres, em virtude da legislação trabalhista legada aos brasileiros. Lula nunca negou que gostaria de ser reconhecido como Pai dos Pobres, por se achar o verdadeiro transformador das classes menos favorecidas em classe média. Agora, não resta dúvida que num quesito Lula e o PT deixam o Getúlio e os trabalhistas parecerem batedores de carteira: é no mar de lama que se instalou na República desde 2003.

Marco Antonio Esteves Balbi
Rio de Janeiro



Coronel Malhães — Entendi: a verdade só é verdadeira se coincidir com a versão dos… donos da verdade


Ah, então o caseiro do sítio de Paulo Malhães, Rogério Pires, agora nega que tenha participado da invasão da chácara do coronel, que resultou na sua morte — de ataque cardíaco, segundo o legista que examinou o corpo!? Bem feito, Reinaldo Azevedo! Quem mandou não ter escrito na hora aquele texto que veio à sua cabeça quando soube que uma comissão de senadores e um advogado visitariam o preso? E o que diria o texto? Que eu também negaria o crime se estivesse no lugar de Rogério, já que o grupo de senhores ilustres que o visitou queria justamente isso.

Vamos lá. Achei que não tinha entendido direito a notícia quando li, mas era isto mesmo: Rogério diz que ele não participou da invasão, mas que seus irmãos, sim. Ah, bom! Agora está tudo esclarecido. E como é que ele sabia disso? Porque reconheceu um deles pela tatuagem. Certo! Mas não acionou a polícia.

É surrealista. A polícia só chegou à confissão do caseiro — que agora ele nega ter existido — porque ele caiu em contradição. Essa contradição está na origem, então, ao menos da descoberta de que seus irmãos estão entre os invasores.

Rogério foi visitado na cadeia pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), João Capiberibe (PSB-AP) e Ana Rita (PT-ES) e pelo presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio, Wadih Damous. Eles foram lá buscar o que encontraram: a negativa do caseiro, que seria analfabeto. Ora, analfabetismo não é sinônimo de burrice.

Então ficamos assim: na hipótese dos doutores que lá estiveram, o caseiro é inocente; a morte é uma tramoia da extrema direita, herdeira da ditadura, e os irmãos do caseiro participaram da lambança. Então tá.

Também se faz estardalhaço porque a confissão do caseiro não teria sido feita na presença de um advogado. E daí? Desde quando é preciso haver um advogado para confessar um crime? Para que a confissão tenha valor em juízo, aí sim, é necessário que haja um defensor.

O fato é o seguinte: existe o exame do legista, mas a turma que quer ver uma conspiração não se conforma; existe a confissão, mas a turma que quer ver uma conspiração não se conforma; existe a participação dos irmãos do caseiro, o que nem ele próprio nega, mas a turma que quer ver uma conspiração não se conforma.

Esse é o espírito destes tempos de Comissão da Verdade. A verdade só é verdadeira se coincidir com a versão dos que se consideram… os donos da verdade!!!

O Estado: A Feitoria Escravagista

Por Antônio Ribas Paiva*

Vídeo “A História das Coisas”: como somos escravizados

Hamurabi fez lavrar em pedra, as leis que pautavam as relações do seu povo, não só para harmonizar o seu convívio, mas, principalmente, para proteger as pessoas do Poder do Estado.

O Código de Hamurabi era draconiano, mas estabelecia os limites, os quais nem o soberano podia ultrapassar, conferindo segurança à sociedade, que era livre nos limites da lei.

O Estado Moderno, sob a película poética do Iluminismo, estabelece regras para o convívio da sociedade, mas, não protege as pessoas dos abusos do poder, daqueles que dominam suas estruturas: os governantes, os políticos, os financistas, os mega empresários e a alta administração pública, dos Três Poderes.

Essa lacuna nos mecanismos de proteção da sociedade escraviza as pessoas, que vivem e trabalham, para sustentar as benesses daqueles que dominam as Estruturas do Estado.

Como o Estado é detentor do monopólio da violência e, sócio majoritário de toda a economia, o seu poder submete todos,  à vontade dos “senhores”. Os pobres morrem nas filas dos hospitais, os ricos estão sujeitos a perder tudo, da noite para o dia, os regramentos excessivos e o crime restringem a vida de todos, a juventude não tem perspectivas e os aposentados são espoliados.         Todas essas mazelas ocorrem, para satisfazer o poder dos senhores do Estado, que mantém os brasileiros, artificialmente na miséria, apesar da riqueza mineral e agrícola do país.

Os brasileiros vítimas da sanha confiscatória da Feitoria Escravagista, trabalham cerca de cinco meses por ano, de graça, para sustentar as estruturas do poder, sem receber nada em contrapartida. Porque segurança, saúde e educação, que pelo contrato social seriam exigíveis, são letras mortas, ressuscitadas, apenas, em campanhas eleitorais, que prestam-se, somente, à coonestar o regime escravagista.

Os governantes, os políticos e a alta administração pública, aliados aos trustes e financistas, tendo por instrumento o Estado Escravagista, enriquecem à custa de espoliar o povo.

Essa ilegitimidade é inaceitável, porque a escravidão deve ser repudiada em todas as suas manifestações,  posto que o escravagismo é a pior das tiranias.

Aliado aos governantes, o Sistema Financeiro, capta o capital da sociedade, faz emprestá-lo para o Estado, que lhe paga juros de duzentos e cinqüenta bilhões de reais por ano. Esse lucro é sustentado com mais tributação, que amplia o trabalho escravo. É o circulo tenebroso da escravidão!

O povo escravizado não tem a quem recorrer, só lhe resta ceder ao poder da Feitoria Escravagista e pagar, com “sangue, suor e lágrimas”!!!

Conclui-se, que a exemplo da República, que foi proclamada mas não foi implantada, a Lei Áurea foi assinada mas não é cumprida. Duzentos milhões de brasileiros padecem sob os grilhões do Estado escravagista.

A conscientização desse problema é o primeiro passo para sua solução. Cumpre libertar o povo brasileiro rompendo seus grilhões. O caminho é restabelecer, com os instrumentos que forem necessários, os Objetivos Institucionais do Estado, para que suas estruturas voltem a proteger as pessoas, libertando-as.




___________________
*Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.

100% OPOSIÇÃO.

Copie e espalhe este selo. Não gostou? Crie um novo. Mas vamos começar a plantar esta ideia.
Não pensem os peemedebistas, pepistas, pedetistas, trabalhistas e outros adesistas que esta será uma eleição igual a tantas outras. Não será. A velha política será dizimada pelo novo eleitor que foi às ruas, voltou para casa quando os protestos descambaram para a violência e que, sem dúvida alguma, jamais será o mesmo. Para este eleitor, o “diz-me com quem andas que te direi quem és” será um dos mais, senão o mais importante fator de escolha.

O PT, arrastado na lama do Mensalão e na podridão da Petrobras, não será boa companhia. Será uma marca de identificação do que existe de mais corrupto na política do pais. Basta fazer um passeio pelas redes sociais para ver que, mesmo pagando uma militância virtual treinada para a guerra suja em eventos patrocinados com dinheiro público, o PT não consegue sobrepor-se à voz espontânea que brota das avenidas digitais. Uma voz que vira coro ao denunciar a corrupção e que se transforma em estrepitosa vaia diante das mentiras oficiais.

Das redes sociais está brotando uma campanha de esclarecimento ao eleitor que será devastadora. Ela mostra que o PT não é o único câncer da política brasileira. Esta sofisticada organização criminosa só apodrece a nação por dentro porque tem o apoio de deputados federais e senadores do PMDB, PDT, PTB, PSD, PP, PR, PRB, PROS e tantos outros partidos da base alugada. O PT só corrompe porque encontra um deputado federal ou um senador a quem corromper.A quem comprar. A quem pagar a peso de ouro. E são estes deputados federais e senadores que formam o Congresso Nacional, que é onde se aprovam as leis. 

Hoje, no Congresso Nacional, não existe base aliada. Existe base alugada. Não existe mais Estado. Existe um grande e corrupto loteamento que está empobrecendo o país. Por isso, em cada confim deste país, haverá alguém para mostrar que o deputado federal tal ou o senador tal, do partido tal, é aliado do José Dirceu, do José Genoino, do José Sérgio Gabrielli, do Nestor Cerveró e de tantos outros que, se ainda não estão presos, deveriam.

Este Blog está lançando a campanha “100% Oposição”. A ideia é simples e sem mistério, bem ao gosto do eleitor mais singelo, que é a média do eleitor nacional. O objetivo é orientar os brasileiros a votarem “100% Oposição”. Não dá para votar apenas no Presidente e no Governador da Oposição e, depois, “votar na pessoa”. Senador e deputado federal que apoia o governo lá em Brasília não é “boa pessoa”.

Não dá mais para aceitar que, no plano nacional, onde estamos sendo roubados como nunca, os deputados federais e senadores do PMDB, PDT, PTB, PSD, PP, PR, PRB, PROS e demais apoiem a Dilma e sejam vassalos do PT em troca de cargos e benefícios dos mais escusos. E que nos estados queiram posar de oposição. Não são. Eleitor de Oposição é “100% Oposição”. Vamos mudar a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Vamos separar o joio do trigo sem deixar um só fisiológico para semente.

Assassinatos de Militares - Convenientes Coincidências

Recebido por email - Autor desconhecido

Na noite de 1º Set 2012 foi assassinado o Coronel Reformado do Exército Julio Miguel Molina Dias, quando chegava em sua residência, em Porto Alegre.

Curiosamente, na residência da vítima foram encontrados alguns documentos da época da dita-mole, que serviram para dar folego à ação da Comissão Nacional da Verdade.

Digo curiosamente por que o militar foi morto na rua mas, contrariando a prática, foi feita uma "busca" de indícios dentro de sua casa. Tal busca deveria ter sido feita pelo delegado chefe da investigação, seus assistentes imediatos e peritos do IGP (Instituto-Geral de Perícias), mas a ação foi praticada por ninguém menos que pelo Chefe de Polícia Civil e um Delegado.

O isolamento do local deveria ter sido feito pela Brigada Militar e ninguém mais deveria ter acesso ao mesmo, a não ser depois do trabalho legal ser encerrado. Na ampla divulgação que a imprensa fez sobre a apreensão de documentos na casa do coronel, nem brigadianos nem peritos são citados. Também não se sabe onde estavam exatamente tais documentos, se num cofre, se numa pasta preta, se numa prateleira, se numa gaveta chaveada, se no armário da cozinha, se em meio a um álbum de recordações. Nada disso está definido. Mas ficou claro que um repórter, possivelmente convidado especial folheou os documentos, junto com o delegado, sem a presença de peritos. Reforçando o ineditismo da "busca" em que foram encontrados os documentos comprometedores, cerca de vinte armas existentes no imóvel não foram confiscadas, tendo a "apreensão" se limitado aos documentos. Posteriormente, o Exército realizou o recolhimento das armas e dois policiais-militares foram presos, acusados pela morte atribuída a um assalto mal sucedido - e não se falou mais no assunto.

Dos documentos supostamente recolhidos na casa do militar assassinado, o destaque maior foi dado aos que tratavam sobre o desaparecido deputado Rubens Beyrodt Paiva e ao incidente ocorrido no Riocentro, em maio de 1981.

Coevos a esse crime, houve pouca divulgação de alguns outros fatos curiosos:

1. Dois “assessores” da chamada comissão da verdade, se achavam na cidade com a missão de “observar e levantar dados”, sobre a vítima do atentado. É de se acrescentar para não deixar dúvidas, que os “assessores”, são membros da Comissão.

2. São desconhecidas a identidade do Juiz que assinou o mandato para a busca no lar da família do Coronel Molina, dos peritos que a acompanharam, e o relatório sobre o que chamaram de "apreensão", feita na casa da vitima. Não há necessidade de ser criminologista para saber que a investida à residência da vítima, nenhuma relação tinha com o seu assassinato. Mas o resultado da “busca”, sem testemunha e sem relatório de apreensão, ocupou mais espaço na imprensa do que as notícias referentes ao crime. A morte do Cel Molina passou a segundo plano e, quando autoridades se referiam a ele, era para incrimina-lo por mortes que se deram antes mesmo dele ter assumido cargo no DOI/CODI/II Ex, numa acintosa manipulação da verdade, que por sinal já é comum neste país.

3. Naturalmente, o Chefe de Polícia, autoridade maior presente, na incursão ao lar do Coronel Molina, deveria entregar o material “apreendido” à autoridade de Polícia Judiciária responsável pela apuração dos fatos. Mas NÃO! O subserviente cidadão correu célere para entregar o fruto de sua arrecadação ao vergonhoso Governador do RGS, político de péssimos antecedentes e sem competência alguma em investigação policial. Que de súbito, mas nem tanto, para não levantar suspeitas de envolvimento, levou alegre a fagueiro o produto advindo (dizem) da casa do Cel Molina para… quem? e porquê? Para os protagonistas citados no início dessas considerações: a dupla de “assessores da 'comessão' das verdades”.
 
Esse encaminhamento inusitado dos documentos "encontrados" ou "apreendidos" em nada resultou além da intensa gritaria na imprensa, e mais recentemente, serviu para reforçar a acusação de que o incidente do Riocentro foi planejado por militares.

No final de março, em depoimentos à Comissão da Verdade, o Coronel Reformado Paulo Malhães afirmou que o deputado Rubens Paiva foi morto em uma dependência clandestina no Rio de Janeiro, colocando um ponto final ao drama da família do desaparecido. Em dois depoimentos, o militar também relatou outras mortes de militantes adversários do governo então vigente.

No passado dia 25 de abril (sexta-feira), três bandidos invadiram o sítio em que o Coronel Paulo Malhães morava, em Nova Iguaçu, enquanto ele estava fora. Ao chegar com sua esposa, o casal e o caseiro teriam sido dominados pelos malfeitores que permaneceram por várias horas no local. Ao saírem, levando joias, cerca de R$ 700,00 e algumas armas (uma pistola 9mm, um revólver .38, espingardas, e até uma submetralhadora) o militar estava morto.

O laudo preliminar do exame determinante da causa da morte do militar indicou que ele morreu por  "edema pulmonar, isquemia do miocárdio, miocardiopatia hipertrófica e evolução de estado mórbido (doença)", isto é, o Coronel Malhães não foi morto, mas morreu por causa de seus problemas de saúde.

Durante o tempo em que os meliantes estiveram dominando o casal, teriam feito referências ao passado dele como agente da repressão. A viúva teria relatado, ainda, que os bandidos comunicavam-se por rádio com alguém que cobrava a morte de Malhães.

Em uma sinistra coincidência, no dia seguinte, um sábado, acionado sabe-se lá por quem, um juiz federal autorizou a apreensão de documentos e mais provas na casa do militar assassinado.

Já na terça-feira, dia 29, a polícia dava o caso por resolvido, com a acusação contra o caseiro, dois irmãos deste e mais um comparsa a ser identificado.

Se fizermos um exercício de imaginação, podemos inferir que se há alguém imbuído da missão de vingar os tão propagandeados crimes da ditadura, seus métodos estão sendo aperfeiçoados. As falhas detectadas no episódio de Porto Alegre estão sendo corrigidas.

O local do crime foi determinado no interior da casa do morto, evitando a estranheza de uma busca extemporânea por documentos.

A morte já não ocorreu com uso de armas de fogo, o que pode juridicamente fazer com que os assassinos respondam somente pelo crime de roubo, já que a vítima simplesmente morreu por causas naturais.

A "busca" realizada por ordem judicial poderá render o surgimento de muitos novos documentos incriminadores contra os "terríveis e sanguinários torturadores" que evitaram a libertação "deçepaíz" das garras do capitalismo fascista e opressor ainda no século passado.

Abstraindo-se opiniões vinculadas a crenças políticas, penso que o ideal é o total esclarecimento desse fato, mas isso deve ocorrer de forma minimamente lógica e honesta.

Por enquanto, só resta recomendar aos possíveis alvos de algum revanchismo violento - além de se desfazerem de todo e qualquer material que os possam incriminar ou a seus colegas de luta - que redobrem a vigilância e usem radicalmente seu direito de legítima defesa. Se alguém deve chorar, que sejam as mães dos bandidos!



Caseiro de coronel assassinado no Rio, agora, nega participação no crime


Na VEJA.com. Volto no próximo post:

Três senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH) conversaram na manhã desta terça-feira com o caseiro Rogério Pires, que, segundo a Polícia Civil do Rio, teria confessado participação no assalto que resultou na morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães. De acordo com os senadores, Pires apresentou uma versão diferente daquela prestada à Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DH-BF) no dia 29 de abril. Na conversa com os senadores, o caseiro negou ter participado do assalto à casa do coronel.

“Ele demonstrou firmeza. Vamos solicitar uma cópia do inquérito e do depoimento dele à Polícia Civil”, disse a senadora Ana Rita (PT-ES), que estava acompanhada do presidente da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous, e dos senadores João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). “Ele (o caseiro) é analfabeto e não tem advogado. Vamos pedir um defensor público para ele”, disse Damous.

De acordo com a versão apresentada aos senadores, Pires não participou nem planejou o crime, mas reconheceu os irmãos Anderson e Rodrigo Pires como autores. Segundo ele, os dois chegaram ao sítio, na área rural de Nova Iguaçu (cidade na Baixada Fluminense) por volta das 10h no dia do assassinato (24 de abril). Malhães só teria chegado ao imóvel três horas depois. Durante o assalto, os criminosos teriam se comunicado por telefone com uma pessoa que estava fora da casa, disse o senador Randolfe Rodrigues. Os parlamentares pedirão proteção para o caseiro e a família dele, além da viúva Cristina Batista Malhães.

Os senadores contestam a condução da Polícia Civil sobre o caso. Para os parlamentares, a hipótese de queima de arquivo também deve ser investigada. “Entendemos que este assassinato, após o depoimento (na Comissão da Verdade, em março), tem indícios de que foi em função disso e que ele tinha muitas informações a prestar. Não descartamos a possibilidade de queima de arquivo”, disse Ana Rita.

Antes de receber autorização para conversar com o caseiro, o senador Randolfe afirmou que “é evidente a má vontade do Estado do Rio com este caso”. Para Ana Rita, “é fundamental ouvir o preso” porque Pires teve contato direto com Malhães, torturador confesso de presos políticos durante a ditadura militar.  Ainda nesta terça, o grupo conversará com o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso. Eles reiteraram o pedido feito ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que o caso seja acompanhado pela Polícia Federal. Para o presidente da Comissão da Verdade do Estado, Wadih Damous, “falta boa vontade da Polícia Civil do Rio”.

“A participação da Polícia Federal ampliará o escopo da investigação. Continuamos entendendo que não é um crime banal, mas de um importante agente da ditadura que nos últimos tempos começou a revelar coisas até então desconhecidas da população”, afirmou.  ”Malhães foi o primeiro dos mais importantes torturadores que expôs as mazelas da ditadura e, inclusive, falou sobre o comando, mostrando que as ordens para desaparecer com os corpos vinham diretamente do Palácio do Planalto”, disse o senador João Capiberibe (PSB-AP).  Um mês antes de ser assassinado, no dia 24 de abril, Malhães prestou depoimento para a Comissão da Verdade em que confessou ter participado do desaparecimento do corpo do ex-deputado Rubens Paiva.

PT apela a russos contra espionagem dos EUA e festeja que Oi cuidará da segurança de dados eleitorais

 
A Oi será a empresa responsável pela transmissão de dados dos Tribunais Regionais Eleitorais até o Tribunal Superior Eleitoral, onde se faz a totalização dos votos das urnas eletrônicas 101% confiáveis, embora não permitam sequer uma auditoria impressa por amostragem da votação, o que torna nosso processo eleitoral tão seguro quanto uma aposta no Cassino do Al Capone. A Embratel, do bilionário mexicano Carlos Slim, foi tirada da jogada.

A cúpula petista festeja a indicação da Oi para cuidar da logística de transporte dos votos. A celebração é porque, no mercado, circulam informes de que a família de Luiz Inácio Lula da Silva e aliados muito próximos do Presidentro teriam 35% das ações da empresa de telefonia. Na visão dos petistas, a isenção e comprovada competência técnica da Oi impediriam “maracutaias” contra a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.

Nos bastidores, petistas falam de “riscos concretos de sabotagem” na contagem eleitoral. O fantasma é atribuído à “fragilidade dos sistemas”, depois da espionagem norte-americana contra o governo brasileiro e suas estatais, denunciada por Edward Snowden, hoje exilado na Rússia, depois de ter trabalhado para a empresa Booz-Allen, prestadora de serviços para a NSA (a Agência Nacional de Segurança) dos EUA.

Focados em neutralizar os efeitos da guerra assimétrica promovida pelos norte-americanos contra o governo, os responsáveis pela “gestão de inteligência” do PT já apelam para ajuda dos russos que foram (e ainda são) os maiores adversários dos EUA no campo da espionagem e contra-espionagem. Especialistas da Rússia já prestam consultorias para os petistas na adoção de sistemas de segurança de dados e comunicações. Petistas se apavoram como informações – obtidas via espionagem norte-americana – vazam nas Operações da Polícia Federal sobre as quais o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça não têm controle.

A guerra não-declarada entre os petistas e os EUA pode ganhar um capítulo mais tenso. Caso reeleita, Dilma já teria o compromisso de botar para funcionar um acordo militar com os russos, com objetivo de reequipar as Forças Armadas – nada amadas pelos revanchistas ideológicos do PT. A colaboração russa e a costura final do acordo – que desagradaria profundamente ao governo Barack Obama – será acertada daqui a dois meses.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já confirmou presença para assistir à final da Copa do Mundo da Fifa, no Maracanã, no dia 13 de julho, como convidado especial da Presidenta Dilma Rousseff e do Presidentro Lula da Silva (que não vai perder a boquinha). Putin não vem só para ver a bola rolar. Oficialmente, participará da Conferência de Cúpula dos Brics, que Dilma preferiu realizar em Fortaleza, para ficar mais longe do eixo Brasília-Rio-São Paulo, tão bem “monitorado” pelos variados esquemas de espionagem.

Em terras cearenses, longe dos olhares profanos dos espiões, Dilma espera fechar um grande acordo de cooperação com Putin, que entende do riscado, já que foi um dos agentes da extinta KGB da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – nação admirada por 13 em cada 10 petistas. Enquanto Putin não chega, os russos já trabalham para o PT, deixando a turma de Obama “Putin” da vida com a petralhada...

Por causa de tal acordo russo-petista, a coisa tende a ficar, literalmente, ainda mais russa para a reeleição de Dilma. Mesmo tendo a parceria da Oi, não terá tão “simples, assim” vencer a disputa no voto. Muito menos ainda será possível impedir o vazamento tático de mais escândalos em profusão promovidos pela incompetência gerencial ou corrupção da petralhada que aparelha e infesta os podres poderes da grande feitoria que é o Estado Capimunista Tupiniquim.  

Samba da cabeleira doida

 

O presidente do Congresso Nacional dá mais um motivo para a grande desmoralização da classe política, tentando programar a impunidade prévia na CPI da Petrobras.

Pesquisa de imagem da Petrobras

A Petrobras fará de 9 de maio a 6 de junho uma nova edição da sua Pesquisa de Monitoramento da Imagem, coordenada, a cada dois anos, pela empresa Overview, para acompanhar e avaliar a evolução da imagem da companhia junto aos acionistas.

Eis a pronta resposta, por e-mail, do gestor de um fundo que tem ações da Petrobras, ao ser convidado a participar da entrevista para a pesquisa por telefone, com duração média de 15 minutos:

“Pesquisa de Monitoramento de Imagem”! Faça-me rir...dá para acreditar nisso?  Que tal: queremos a demissão sumária de Graça Foster, que age de forma totalmente politizada, e em total conflito de interesses com a empresa, como também queremos a demissão de toda Diretoria apadrinhada da Petrobras “mil mensalões”, e dos Conselheiros nomeados pelo governo. Queremos o IMPEACHMENT da Presidenta Dilma por PASADENA, como também por todos os seus demais atos inconstitucionais na Petrobras e no governo! Queremos que toda petralhada responda pelos seus atos na justiça e na cadeia! QUEREMOS PETROBRAX! Vocês são a vergonha da Nação! Não ousem em me contatar para participar de algo tão estúpido e patético!”

Crítica que doeu