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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O mal do Brasil



O mal do Brasil é que sua elite empresarial e acadêmica não conseguem entender o que se passa. Vejam o que disse o empresário Ricardo Lacerda à Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/merc...) e a cientista política Lourdes Sola (http://opiniao.estadao.com.br/noticia...). A cegueira política da elite é total.

A busca de muitas pessoas pelo trabalho autônomo



'Há pessoas que nasceram para mandar, outras para serem mandadas.'

Luiz Carlos Prates comenta a busca de muitas pessoas pelo trabalho autônomo em tempos de crise e pondera: 'A criatividade que nos leva ao sucesso tem duas mães: a paixão e a necessidade'. Mas o comentarista faz um alerta, pois nem todos têm o perfil empreendedor.

Dilma aproveitou palanque da ONU para lavar roupa suja do Brasil



Rachel Sheherazade comenta as declarações da presidente Dilma Rousseff, durante a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

CPMF o imposto perverso



O economista Roberto Luis Troster explica que a volta da CPMF não resolveria a crise e conta o motivo do imposto ser perverso.

Pixuleco Ministerial: Lula sugere que Dilma doe governo ao PMDB



Para amansar as tantas alas do PMDB, Dilma foi aconselhada a dar mais um ministério à legenda que tem os votos do impeachment. O partido que já comanda Câmara e Senado agora deve ter ainda mais poder e o comando do governo... Só falta pegar a cadeira da Presidência da República.

Desemprego fica em 8,6% no trimestre encerrado em julho



De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego ficou em 8,6% nos três meses até julho, essa é a maior taxa da série histórica do indicador, que teve início em 2012.

Isolada, a Rússia tem segundas intenções na Síria



Vejamos mais uma vez a Guerra Civil da Síria. Já são quatro anos e meio de um banho de sangue. São 250 mil mortos e 1 milhão de feridos. E, ainda, 4 milhões de sírios já se refugiaram em países vizinhos, ou conseguiram chegar à Europa.

Pois bem, a Síria esteve no centro dos discursos que Barack Obama e Vladimir Putin fizeram ontem, na Assembleia Geral da ONU. O presidente americano lidera uma coalizão militar que acredita que só a deposição do ditador Bashar Al Assad poderia pacificar o país. Ao lado de Obama estão os governos da Turquia, Arábia Saudita, Reino Unido, Qatar e França.

O que é então que a Rússia e Vladimir Putin estão fazendo por lá? A Rússia apoia o ditador Assad. E há duas semanas tem bombardeado posições de inimigos do ditador.

O presidente russo disse hoje que também poderá participar do esforço aéreo para a destruição de bases do Estado Islâmico. Isso é quase engraçado. Como os americanos também bombardeiam áreas controladas pelo grupo terrorista, esse monte de países, por razões diferentes, teriam o mesmo objetivo. Sem esquecer do Irã, que também quer ver o Estado Islâmico pelas costas.

Mas a Rússia tem segundas intenções. Ela participa de uma forma modesta no conflito da Síria, mas o que ela procura é abrir as portas para voltar à comunidade internacional. A Rússia sofre hoje com as sanções econômicas de países ocidentais, que não perdoam a intervenção dela na Ucrânia e a anexação da Crimeia.

A verdade é que o Kremlin apostou todas as fichas na ida de Vladimir Putin à ONU. Os russos estão tão paranoicos, que hoje um jornal de Moscou disse que os Estados Unidos anunciaram a existência de água no planeta Marte, só para eclipsar o brilhantismo de Vladimir Putin na Assembleia Geral.

Mas digamos que os russos queiram sinceramente atingir o Estado Islâmico. Esses bandidos já mataram 3.200 pessoas na Síria. Combater esse grupo faz parte, moralmente, de uma guerra justa, pouco importa quem vai puxar o gatilho.

É assim que o mundo gira.

Atrás do impeachment, só não vai quem se 'vendeu'



A coluna VEJA Bem com Felipe Moura Brasil mostra a situação do impeachment e como Dilma aprendeu com Lula a oferecer a Saúde brasileira em troca de apoio político. Acompanhe.

Roda Viva: Entrevista a Hélio Bicudo



Jurista e fundador do PT, Hélio Bicudo detalha requerimento de sua autoria que pede impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O discurso de Dilma aos marcianos



O colunista de VEJA Reinaldo Azevedo comenta o discurso de Dilma na Assembleia das Nações Unidas e o documento do PT que ataca o próprio governo.

PMDB e Marta, Farsa & Comédia. Dilma e mais poder para PMDB...Tragédia



Segue o Reality Show da Política. Fatos & Farsas, Tragédia & Comédia...Show pós-moderno, interação multimídia de atores e platéias.

Espetáculo por vezes grotesco, cenas de hipocrisia e cinismo. No sábado, Marta Suplicy filiou-se ao PMDB.

Tendo ao lado Eduardo Cunha e Renan Calheiros, Marta disse querer "um Brasil livre da corrupção". E tratou Sarney como "gigante da política".

E a platéia ainda aplaudiu e pediu bis, em coro: "Marta pra São Paulo e Temer pro Brasil". O vice de Dilma fez a habitual cara de paisagem.

Fernando Henrique opinou na Folha: "Dilma tenta vender a alma ao diabo para governar. E não vai governar, vai ser governada".

Fernando Henrique tem razão. Entregar Saúde e mais quatro ministérios ao PMDB para tentar seguir no Poder é grotesco.

Fernando Henrique sabe o que diz. Fez pactos semelhantes, com os mesmos.

Renan foi seu ministro da Justiça, Eliseu Padilha, dos Transportes, Jáder Barbalho presidiu o Congresso... E muito mais.

Fernando Henrique foi presidente amarrado a ACM e PFL. Duas vezes presidente do Congresso, ACM foi "dono" dos ministérios da Previdência e Minas e Energia.

Pouco antes de morrer, via fax, Sergio Motta aconselhou o amigo: "Presidente, não se apequene...".

Fernando Henrique diz faltar "narrativa convincente" para um impeachment. Mas falta, também, coesão ao PSDB.

Aécio quer pra já. Alckmin sabe que sua chance é 2018. Serra joga para ser com Temer o que Fernando Henrique foi com Itamar.

O PSDB segue votando contra seu ideário, e hesita. Por temer pegadas e DNA na História, espera que seja o PMDB a comandar a derrubada.

Perdendo prefeitos, parlamentares, e Poder, o PT encolhe. Começa a pagar pelos erros.

Teve grandes acertos, mas cometeu erros fundamentais. Inclusive o da corrupção, que com razão sempre criticou nestes adversários.

O PMDB foi à Tv e rádio para seu Reality Show: Eduardo Cunha, Renan, Padilha, Romero Jucá... com Temer, e por Temer, em nome dos "sonhos" e da "verdade".

Não se ouviu nem uma panela.

Relatório Focus desta segunda prevê recessão mais pesada e inflação mais alta



O andamento da economia brasileira não dá margens para um otimismo maior, pelo contrário aumenta o pessimismo, como tem revelado o relatório semanal FOCUS, divulgado pelo Banco Central a cada segunda-feira. Esse último relatório está prevendo uma recessão mais pesada e com inflação mais alta.

Crise no Brasil: 'O problema é político, não econômico'




O economista Roberto Luis Troster diz que o Brasil é o país das oportunidades, porém a falta de gestão governamental criou a crise política e econômica que o país vive hoje.

O país esta cada vez pior e a presidente vai “viajar” para os EUA



O país está paralisado, nada acontece. As crises econômica e política se aprofundam cada vez mais, a presidente viaja para os Estados Unidos sem uma necessidade eminente, levando além da entourage de costume a filha e faz discursos como se o Brasil estivesse bem longe de qualquer crise.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Fatiamento? O nome certo é trapaça


Sempre que craques da Justiça ameaçam golear campeões da bandidagem, juízes do Supremo Tribunal Federal arranjam algum pretexto para atrapalhar atacantes cujo esquema tático é tão singelo quanto eficaz: aplicar a lei. Foi assim no julgamento do mensalão: os delinquentes estavam a um passo da prisão em regime fechado quando o STF exumou um certo “embargo infringente”.

O palavrão em juridiquês reduziu crime hediondo a contravenção de aprendiz, transformou culpado em inocente e acabou parindo duas brasileirices obscenas: a quadrilha sem chefe e o bando formado por bandidos que agem individualmente, nunca em grupo. Agora incomodado com o desempenho exemplar do juiz Sérgio Moro, dos procuradores federais e dos policiais engajados na Operação Lava Jato, o Supremo inventou o que a imprensa anda chamando de “fatiamento” do escândalo.

Fatiamento coisa nenhuma. O nome certo é trapaça.

Quase um milhão de empregos formais perdidos



A semana até parece que terminou mais calminha, depois do pânico de ontem no mercado financeiro, quando o dólar e as taxas de juros subiam sem parar até que tomaram um sossega-leão dado pelo governo. O dólar e os juros voltaram para um nível ainda altíssimo, mas não mais terrivelmente altíssimos.

Mas isso foi apenas um tranquilizante para uma crise aguda de loucura no mercado. Os motivos para que a coisa continue a dar errado continuam. Baixou a febre, não acabou a doença.

Hoje, o vice-presidente Michel Temer disse a executivos de empresas de varejo que a volta da CPMF dificilmente vai passar no Congresso. Sem o dinheiro da CPMF, o governo por ora não tem como tapar o rombo nas suas contas. Sem tapar o rombo, juros e dólar vão continuar a subir, talvez não tão rápido como nesta semana. Mas vão.

Com dólar mais alto, vem mais inflação. Com juros mais altos, o crédito para empresa desaparece cada vez mais. Assim, a recessão fica mais e mais profunda. Recessão quer dizer que empresas não investem e demitem. Demitem cada vez mais.

Hoje, a gente soube que o número de pessoas empregadas com carteira assinada caiu quase um milhão, nos últimos 12 meses. Neste ano inteiro de 2015, o país deve perder mais de um milhão de empregos formais. Faz oito meses, o salário médio dos novos contratados perde da inflação. Quer dizer, quem arruma emprego, ganha menos.

Enquanto o governo não der um jeito de cortar gastos, a data do fim da crise continua nebulosa. Por ora, as previsões são de que o ano que vem ainda será de recessão: a economia encolhe e o DESemprego aumenta.

Poderíamos ter até uma recessão menor no ano que vem. Este ano está perdido, mas 2016, não necessariamente. O problema é que o governo está perdido, sem rumo, sem apoio nem para aprovar os planos mais modestos. Está ficando repetitivo dizer essa coisa horrível, mas, por enquanto, a possibilidade maior é de que as coisas apenas piorem.

Dólar volta a ser negociado abaixo dos R$ 4,00



Ninguém imaginava, mas o dólar voltou a ser negociado abaixo dos R$ 4,00. Isso foi reflexo principalmente de uma nova postura do Banco Central, em particular do presidente da instituição Alexandre Tombini que apareceu repentinamente em meio a uma coletiva para tratar de outro assunto e começou a passar recados para o mercado financeiro. Veja quais foram as declarações de Tombine com a comentarista de economia da Jovem Pan, Denise Campos de Toledo e as consequências.

A semana em que a Lava Jato balançou mas não precisa cair



O diretor de redação do site de VEJA, Carlos Graieb, analisa a decisão do Supremo Tribunal Federal de fatiar a Operação Lava Jato e comenta também a cotação recorde que o dólar atingiu.

Senadora Marta Suplicy, ex-petista histórica, se filia ao PMDB



Senadora Marta Suplicy oficializa sua filiação ao PMDB. A cerimônia aconteceu em São Paulo, no tuca, o teatro da PUC. Os discursos dos PMDBistas no evento apontaram para o lançamento de candidaturas próprias do partido tanto para a prefeitura de São Paulo, no ano que vem, quanto para a presidência em 2018.

BRASIL importando TERRORISTAS



Segundo Jair Bolsonaro, Dilma Rousseff, ao escancarar as portas do Brasil para imigrantes (sem controle), estará importando problemas para todos nós.

Há um divórcio entre a Fazenda e o Governo



O economista Fábio Giambiagi analisa o cenário econômico do Brasil: "quando a política jogar junto com a economia, o país volta a crescer".

Dilma tenta atropelar Temer e reforma ministerial não sai




Não será nesta semana que o governo vai conseguir enxugar um dos maiores ministérios do planeta. A presidente Dilma Rousseff tentou atropelar o vice Michel Temer e não conseguiu domar o PMDB. Na economia, o dólar deu uma trégua após sucessivas altas.

Deputados Petistas abandonam plenário. Bem que poderiam ir para CUBA!



Hoje foi mais um dia triste para a Assembleia Gaúcha. Depois do golpe à democracia e ao Estado de Direito dado ontem por sindicalistas mancomunados com o PT e o PSOL ao fecharem as entradas do Parlamento, hoje os deputados do PT e do PSOL fugiram de suas responsabilidades e deixaram o plenário da Assembleia para se juntar aos sindicalistas, punhos cerrados erguidos, do lado de fora da Assembleia. Ontem impediram a Assembleia de funcionar, conspirando contra o próprio Parlamento. Hoje, deixaram eles próprios de trabalhar pelo menos por quem dizem representar.

Felizmente, no entanto, a nova lei da previdência complementar estabelecendo o teto do INSS também ao funcionalismo. Quem quiser ter aposentadoria maior terá que contribur mais com recursos próprios - como funciona com qualquer cidadão da iniciativa privada. A lei só valerá apenas para NOVOS funcionários públicos. O PT se ausentou da votação e deu um golpe nos seus próprios eleitores, ao não representá-los em plenário. Talvez, porém, foram coerentes com o que fez Tarso Genro e poderiam fazer o mesmo: deixar o Rio Grande do Sul e fugir para o Leblon. Ou, talvez mais apropriadamente, para Cuba.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Virar dirigente do PT é uma anotação no prontuário que encurta o caminho da cadeia


andre vargas - punhoEm fevereiro de 2014, ao debochar do ministro Joaquim Barbosa na sessão de abertura do ano parlamentar, o deputado federal André Vargas era o vice-presidente da mesa já em campanha pelo comando da Câmara. Neste começo de primavera, só pode sonhar com o cargo de xerife de cela. Preso pela Operação Lava Jato desde abril, acaba de ser condenado a 14 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Ex-secretário de Comunicação do PT, o gatuno insolente confirma a constatação feita no comentário de 1 minuto para o site de VEJA: ocupar um cargo na direção nacional do partido é frequentemente a última escala da rota do xilindró. No século passado, José Dirceu repetia de meia em meia hora que “o PT não róba nem deixa robá”. Hoje ele puxa a fila que já é de bom tamanho e não para de crescer.

Ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu amarga uma segunda temporada na cadeia sem que tenha vencido o prazo de validade da primeira, decorrente do julgamento do mensalão. Também ex-presidente do PT, José Genoino cumpre em casa o restante da pena por corrupção ativa imposta pelo Supremo Tribunal Federal.

Ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares aprendeu na cela que o pai de todos os escândalos não foi reduzido a piada de salão. Sucessor de Delúbio, João Vaccari também foi forçado pela Justiça a trocar a tesouraria pelo cárcere em Curitiba. Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, terá tempo de sobra para pensar se deve enfrentar calado os processos em andamento ou fazer um acordo com os procuradores e abrir o bico sobre a farra dos pixulecos.

Ser ou ter sido dirigente do PT, como se vê, deixou de ser uma anotação no currículo. Agora é uma anotação no prontuário que encurta o caminho da cadeia. O chefe supremo que se cuide.

Dilma Rousseff está por um fio




A entrega de cinco (ou seis) ministérios ao PMDB, inclusive a rica pasta da Saúde, mostra que Dilma está caindo pelas tabelas. Não tem mais condições de se sustentar politicamente. O Congresso Nacional precisa dar logo um fim a essa agonia.

Por que o STF renega a estratégia correta da Lava Jato




Supremo presta desserviço ao país em decisão nebulosa sobre a Lava Jato. A tese de quadrilha pode cair por terra. Daqui só falta aparecer a defesa de que apenas ladrões de galinhas, por coincidência, roubaram o país.

A Lava Jato em pedaços



Ministros do Supremo Tribunal Federal tomaram a perigosa decisão de fatiar a Lava Jato, o que vai tirar parte da investigação das mãos do juiz Sérgi o Moro. Pior: a decisão mina a tese de que uma quadrilha tomou de assalto a República para se perpetuar no poder.

Lula no Alvorada missão impossível



Lula, o articulador adjunto do desgoverno Dilma, passou o dia no Alvorada “trabalhando” na reforma ministerial. Ele colocou em curso uma estratégia para rachar o PMDB e impedir o andamento do impeachment de Dilma. Missão difícil, companheiros!

BC sobe para 2,7% a previsão de queda do PIB



A reviravolta do dólar teve relação direta com a fala do presidente do Banco Central, quanto à possibilidade de vender reservas, dólares mesmo, pra segurar o ataque especulativo que o mercado vinha desenhando. Com disparada do dolar e, também, dos juros futuros, aumentando muito o ganho dos títulos que o governo coloca no mercado. O que bate direto na dívida pública. Agora, esfriar não significa reversão da tendência.

Os fatores que vêm pressionando o mercado continuam presentes. As trapalhadas políticas do governo, como na redefinição do Ministério, aumentam muito o grau de incerteza. É tudo muito mal planejado, improvisado, pouco discutido com quem interessa. A nova formação do Ministério vai ser muito mais uma tentativa do governo de se salvar do que uma busca de maior eficiência. Em meio ao risco de abertura de um processo de impeachment,, o governo quer garantir o ajuste fiscal, com a volta da CPMF. Poderia ter recorrido a impostos menos polêmicos, que não precisassem da aprovação do Congresso, mas fez mais uma daquelas escolhas difíceis de entender. Vai ser difícil a CPMF passar.

A impressão é que todo mundo perdeu a paciência com tudo de errado que foi e continua sendo feito e não quer mais pagar conta alguma. E continua a enxurrada de dados ruins. O relatório trimestral de inflação mostrou que o Banco Central prevê, pra este ano, a inflação em 9,5%, maior do que o mercado espera e mais que o dobro do centro da meta. O BC já fala em 5,6% no ano que vem, mesmo tendo como objetivo derrubar a inflação para a meta de 4,5%.

O relatório também trouxe a previsão de uma retração do PIB de 2,7% agora em 2015. Um cenário muito ruim que está relacionado à execução do ajuste fiscal. Sem o ajuste pode ficar bem pior. Foi no embalo dessa possibilidade que o dólar disparou nos últimos dias. Nesta última safra de dados ruins, ainda tem aumento do desemprego, que deve crescer mais, já que não se vê no horizonte um sinal de reação, tão cedo, da atividade econômica. E pra fechar o noticiário negativo houve nova queda histórica da confiança do consumidor, que reflete muito as crises que o País está enfrentando.

Como ficar confiante com a realidade que temos? O Banco Central pode atuar, segurar a pressão por algum tempo, mas melhoria, mesmo, de cenário, das expectativas, só se houver um fato efetivamente positivo. se o governo mostrar que consegue desatar o nó político, estabelecer condições pra recuperar a credibilidade do País e a capacidade de retomada do crescimento. Sem isso, o máximo que vamos ter são momentos de trégua do mercado, como hoje.

Pizzolato no SPA da Papuda



Os colunistas Joice Hasselmann e Marcelo Madureira falam sobre a extradição do mensaleiro Pizzolato, a alta do dólar - ou melhor a desvalorização do real - e aproveitam para fazer um bolão: até quando Dilma aguenta no governo? Acompanhe em 'O Belo e a Fera'.

Jogo ensaiado: Dilma ganhou ontem para perder amanhã



A presidente está fazendo pose de grande vencedora depois que Congresso manteve boa parte do pacote de vetos. A vitória fez parte de numa estratégia ensaiada também pela oposição e pode ser a última de Dilma que dificilmente comerá o peru de Natal no Alvorada. Entenda os bastidores com Joice Hasselmann.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Se o PMDB herdar o poder, herdará a crise



"É necessário analisar até que ponto o PMDB quer o poder, porque ele virá com um grande contrapeso", diz o jornalista Ricardo Setti. No bate-papo, Setti que está vivendo na Europa conta como é a visão internacional sobre a crise econômica e política no Brasil e comenta também a crise de refugiados da Síria.

Quem planta colhe: STEDILE é recebido com todas as "HONRAS" em Fortaleza


População indignada hostiliza STÉDILE, líder do MST, no aeroporto de Fortaleza.

Cearenses indignados mandam recado para Stédile, líder da facção terrorista MST: O Brasil não reconhece nenhuma autoridade da Esquerda política (PT, PSOL, PCdoB) e de suas máfias narco-terroristas. Que vão para o lixo da História!

Sem a CPMF, por pior que seja esse imposto, não sai o ajuste fiscal




O mercado financeiro teve uma reação inicial, bem inicial, até favorável ao fato de no dia de ontem o Congresso ter deixado passar vários vetos da presidente Dilma, que poderia, se tivessem sido derrubados comprometer muito a evolução das contas públicas a partir próximo ano e comprometer totalmente qualquer possibilidade de ajuste fiscal. O dólar até iniciou com uma pequena queda, mas já voltou a subir. Contudo, se todos os vetos forem mantidos, será que o governo vai conseguir aprovar a CPMF? Por pior que seja esse imposto, não sairá o ajuste fiscal.

Arrastões provocam escândalo e pitboys. Chacinas e 29 mortos provocam...nada!



O Supremo autorizou abertura de inquérito contra Aloizio Mercadante, do PT, chefe da Casa Civil de Dilma.

E contra o senador Aloysio Nunes, do PSDB, vice de Aécio Neves na última eleição.

André Vargas, do PT, ex-vice-presidente da Câmara, foi condenado a 14 anos de prisão.

O Congresso manteve 26 de 32 vetos de Dilma. Veto a despesas, iniciais, para o próximo ano, de R$ 23 bilhões. Manteve os vetos de olho no futuro...na cadeira de Dilma.

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha aguarda decisão do Supremo. Ser ou não ser...réu?

O Procurador Janot pede 184 anos de cadeia para Cunha. E devolução de 40 milhões de dólares. Fazer andar ou não o impeachment de Dilma é decisão de Eduardo Cunha.

Dilma tem 7% de popularidade, diz o Datafolha. Segundo o IBOPE, o vice e sucessor legal de Dilma, Temer, tem 11% de popularidade.

Se um impeachement arrastar também Temer, por três meses esse mesmo Eduardo Cunha presidirá o Brasil. E a nova eleição.

Em camarote VIP do Rock In Rio, Eduardo Cunha foi vaiado por espectadores... E chamado de "ladrão". Cunha atribuiu o coro a "uns petistazinhos".

Dólar a R$ 4.14, juros futuros de 15%, retroalimentados pelos erros. E também pelas manchetes; quem quebrou, ou teme quebrar, quer o Poder e os cofres de volta.

No Rio, arrastões e magnificações. Ônibus da Zona Norte a caminho da Zona Sul voltarão a ter batida policial e detenção para jovens pobres em trajes de banho. É a Brigada das Sungas.

Recomeçaram os "justiçamentos". Agora comandados por Acadêmicos da Zona Sul... Acadêmicos de MMA, boxe...por ai. É a Brigada Pitboys, Brigada dos Músculos.

Carapicuíba: mais 4 mortos em chacina, 3 deles menores, entregadores de pizza. Em dois meses já são 29 mortos em 3 chacinas na região de Osasco...Meros nomes e números sem rosto.

Arrastões provocam escândalo, reação de Acadêmicos & Músculos e justiçamento na Zona Sul carioca.

Chacinas de pobres em São Paulo- e pelo Brasil- não produzem escândalos, nem ações. E não têm culpados e punição.


Crise de confiança, com medo e incerteza



Hoje, para variar, as redes sociais faziam piadas meio sinistras com a alta do dólar. Numa delas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparecia numa foto mostrando a nova nota de um dólar: era uma nota de cinco reais.

O dólar pode ir a cinco reais em breve? Não é mais impossível. Pode cair para R$ 3,50? Até pode. Como se diz no mercado, os preços estão referência: o que influencia os negócios é o puro medo e a incerteza total do futuro mais imediato.

O primeiro medo é o de a nota de crédito do governo brasileiro seja rebaixada, que outra empresa de avaliação de risco de calote diga que o Brasil é de alto risco. Com duas empresas dizendo tal coisa, muito grande investidor lá de fora não pode aplicar no Brasil. Uma parte do dinheiro, de dólares, iria embora. Haveria uma desvalorização extra do real. Para se antecipar a esse risco de perder mais dinheiro, muita gente vende reais e se livra de aplicações em reais.

Por que tal medo? Porque o governo de Dilma Rousseff não tem o menor apoio para aprovar mesmo as medidas mais emergentes para tapar o rombo das contas do governo. Se não tapa o rombo, a dívida cresce. Se a dívida cresce, os juros sobem. Se os juros sobem, a recessão fica ainda pior. Quem quer investir em um país que não cresce?

O grosso dessa crise do dólar é de confiança. O dinheiro não está fugindo aos montes do Brasil. O país não está em uma situação como a de tantas vezes no passado, com dívida externa. Ainda entram investimentos no país.

O que há é medo e incerteza. Medo de descrédito ainda maior do governo, da capacidade do governo de conter sua dívida e de colocar alguma ordem na economia que ele mesmo desarranjou. Não se sabe se o governo terá um orçamento pelo menos zerado, não muito no vermelho. Não se sabe se o Congresso vai espezinhar ainda mais a presidente amanhã. A gente mal sabe se o governo vai ser o mesmo no mês que vem. No meio dessa confusão extraordinária, o dólar sobe. Se não parar, a crise vai ser muito maior.

Sem-teto protestam contra ajuste do governo



Integrantes do movimento dos trabalhadores sem teto invadiram o prédio do ministério da fazenda, no centro de São Paulo. Eles fizeram um protesto contra o ajuste fiscal.

Entre os cortes anunciados pelo governo federal está o do programa minha casa, minha vida, que deve perder quase cinco bilhões de reais.

Não se faz mais governadores como antigamente



O professor Marco Antonio Villa, comentarista político da Jovem Pan, analisa indignado a reunião de governadores do PSDB, suposto partido de oposição, que ocorreu no dia de ontem no Palácio dos Bandeirantes, quando os políticos discutiram entre outros assuntos o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em sua análise, o professor Villa, relembra a época do então governador Franco Montoro que viveu situações políticas semelhantes.

BOLSONARO ESCULACHA FALSOS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS



Em audiência pública, Bolsonaro esculacha defensores de direitos humanos e ONGs pacifistas.

Os assaltantes da institucionalidade



O Juiz Sérgio Moro condenou João Vaccari Neto e Renato Duque nesta segunda-feira (21). Em menos de 3 anos, dois membros do PT estão condenados. Confira a análise de Reinaldo Azevedo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Lula no vídeo: ‘O Congresso tem clareza de que nós vivemos uma crise profunda e que apenas com a saída desse governo resolveremos alguns problemas da nação’



“Até o final deste mês, o impeachment será votado porque o Congresso Nacional sabe da responsabilidade que hoje recai sobre os ombros da instituição e sabe que, se não votar o impeachment, ficará desacreditado com a opinião pública”, diz Lula no início do vídeo. “Acho que o Congresso Nacional tem clareza de que nós vivemos uma crise profunda de governo e que somente com a saída do governo é que nós iremos resolver alguns problemas da nação”.

O falatório de agosto de 1992 se aplica ao Brasil deste setembro de 2015, uma reedição ampliada e mais apavorante do país devastado por Fernando Collor. São incontáveis as semelhanças entre a agonia do cangaceiro quarentão e a derrocada do neurônio solitário. Começam pela conjunção de inépcia administrativa, cegueira política e corrupção em escala industrial. Passam pela inexistência de planos que possam abrandar a hostilidade das ruas e do Congresso. E conduzem à certeza de que a solução do impasse exige a imediata substituição da figura que ocupa a Presidência.

É compreensível que o camelô de empreiteira agora considere coisa de golpista o que há 23 anos vendia como único remédio capaz de curar a nação enferma. Impeachment bom é o que afasta do poder um governante inimigo. Vira golpe quando o alvo do instrumento constitucional é um poste que, instalado no Palácio do Planalto para guardar a cadeira presidencial expropriada pelo padrinho, desabou antes da hora e interditou o avanço da nação.

Há um poste em ruínas no meio do caminho. Como ensinou no século passado o chefão do PT, para removê-lo basta o guindaste da lei.

O dólar acima de 4 reais



A disparada do dólar e da inflação são as faces mais duras e cruas do empobrecimento dos brasileiros. O desemprego galopante também, que castiga duramente dos que dependem de salários. Chegou a hora da verdade; impeachment já!

Quando inflação ameaçava melhora, dólar dispara e supera os quatro reais



Quando a inflação ensaiava uma melhora, o dólar superou o patamar dos quatro reais em uma cotação nunca antes alcançada na história da moeda. A comentarista da Jovem Pan, Denise Campos de Toledo comenta o assunto. Confira.

Os 7 mitos da visita do papa a Cuba



O papa é comunista? A viagem foi histórica? Ele ganhou o mais medonho dos presentes? Sua visita ajuda a causa dos dissidentes? Ele criticou a pobreza na ilha? Estas e outras questões são discutidas pelos jornalistas Diogo Schelp, Vilma Gryzinski e Duda Teixeira.

Recado da PF aos corruptos: ‘Não durmam’



Polícia Federal inicia mais uma fase da Operação Lava Jato e prende o dono da construtora Engevix, José Antunes Sobrinho. Na economia, o dólar atingiu o maior valor do Plano Real.

Dilma e Lula em o abraço dos afogados



Lula decidiu que agora é o articulador político da presidência e quer ser uma espécie de salvador da pátria para Dilma. Um pacto perigoso demais.

Muçulmanos não ameaçam os valores cristãos



Um fantasma circula na Europa. É o fantasma do preconceito contra os muçulmanos. O anti-islamismo é um racismo tão horroroso quanto o preconceito contra os judeus. O anti-islamismo se agravou com a chegada dos refugiados da Síria e do Iraque. Pelas últimas estatísticas, já foram 330 mil este ano.

A situação é particularmente grave na Hungria, onde o primeiro-ministro, Viktor Orban, disse que não quer saber de muçulmanos no país dele. Na Polônia, o governo reagiu quase do mesmo jeito. O anti-islamismo teve três etapas na história recente da Europa. A primeira começou há uns 70 anos, quando as economias mais industrializadas precisavam de mão-de-obra barata. Foram os turcos na Alemanha, que hoje representam quase 4 por cento da população. Ou os paquistaneses no Reino Unido, com quase 5 por cento. Ou então os 8 por cento de marroquinos e argelinos, na atual população da França.

A segunda etapa aconteceu com o 11 de setembro, depois dos atos terroristas da Al Qaeda. O muçulmano inspirava medo. E a terceira etapa começou com a crise dos refugiados. Foi por causa deles que grupos de extrema direita convocaram, há alguns meses, manifestações na Alemanha, na Inglaterra e na Dinamarca.

Na Polônia, 44 por cento da população tem uma ideia preconceituosa dos muçulmanos. Em toda a Europa, eles são suspeitos de simpatias pelo terrorismo. Atribuem a eles clichês absurdos, como a ideia de que a religião deles permite maltratar as mulheres, e praticar nelas a mutilação sexual.

O ser humano é um bicho capaz de atitudes irracionais e mesquinhas. Não existe racismo do bem. Não existe racismo defensável. E também não adianta argumentar que os valores cristãos estejam ameaçados pelos muçulmanos. Isso é uma mentira antropológica, é uma mentira histórica, é uma mentira política. E isso também prova até que ponto podemos descambar para a maldade, sob o pretexto idiota de proteger a nossa civilização.

É assim que o mundo gira.