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terça-feira, 29 de setembro de 2015

PMDB e Marta, Farsa & Comédia. Dilma e mais poder para PMDB...Tragédia



Segue o Reality Show da Política. Fatos & Farsas, Tragédia & Comédia...Show pós-moderno, interação multimídia de atores e platéias.

Espetáculo por vezes grotesco, cenas de hipocrisia e cinismo. No sábado, Marta Suplicy filiou-se ao PMDB.

Tendo ao lado Eduardo Cunha e Renan Calheiros, Marta disse querer "um Brasil livre da corrupção". E tratou Sarney como "gigante da política".

E a platéia ainda aplaudiu e pediu bis, em coro: "Marta pra São Paulo e Temer pro Brasil". O vice de Dilma fez a habitual cara de paisagem.

Fernando Henrique opinou na Folha: "Dilma tenta vender a alma ao diabo para governar. E não vai governar, vai ser governada".

Fernando Henrique tem razão. Entregar Saúde e mais quatro ministérios ao PMDB para tentar seguir no Poder é grotesco.

Fernando Henrique sabe o que diz. Fez pactos semelhantes, com os mesmos.

Renan foi seu ministro da Justiça, Eliseu Padilha, dos Transportes, Jáder Barbalho presidiu o Congresso... E muito mais.

Fernando Henrique foi presidente amarrado a ACM e PFL. Duas vezes presidente do Congresso, ACM foi "dono" dos ministérios da Previdência e Minas e Energia.

Pouco antes de morrer, via fax, Sergio Motta aconselhou o amigo: "Presidente, não se apequene...".

Fernando Henrique diz faltar "narrativa convincente" para um impeachment. Mas falta, também, coesão ao PSDB.

Aécio quer pra já. Alckmin sabe que sua chance é 2018. Serra joga para ser com Temer o que Fernando Henrique foi com Itamar.

O PSDB segue votando contra seu ideário, e hesita. Por temer pegadas e DNA na História, espera que seja o PMDB a comandar a derrubada.

Perdendo prefeitos, parlamentares, e Poder, o PT encolhe. Começa a pagar pelos erros.

Teve grandes acertos, mas cometeu erros fundamentais. Inclusive o da corrupção, que com razão sempre criticou nestes adversários.

O PMDB foi à Tv e rádio para seu Reality Show: Eduardo Cunha, Renan, Padilha, Romero Jucá... com Temer, e por Temer, em nome dos "sonhos" e da "verdade".

Não se ouviu nem uma panela.

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