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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Governo quer intervir mais no futebol: agora é que não ganhamos nem da seleção do Butão!


O comunista quer controlar até o nosso futebol.
Fonte: Estadão
“Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia.” - Milton Friedman

Parece piada. Mas no Brasil as coisas são assim mesmo: você começa duvidando, achando que é uma brincadeira, e depois recolhe o queixo no chão ao descobrir que falavam a sério. Foi minha sensação ao ler no Estadão que Aldo Rebelo, o ministro dos Esportes, acha que é papel do estado cuidar do futebol brasileiro:

Dois dias depois da humilhação do Brasil na Copa, o governo anuncia que quer assumir parte das funções de legislar sobre o futebol, exige mudanças na estrutura do esporte e rejeita a ideia de que a CBF pode, sem participação estatal, administrar o setor.

A Fifa proíbe que governos promovam qualquer intervenção nas federações nacionais, sob a ameaça de expulsar o país das Copas. Mas Brasília estima que existe espaço para agir.

“Eu sempre defendi que o Estado não fosse excluído por completo do futebol”, disse Aldo Rebelo, ministro dos Esportes. “É uma intervenção indireta”. Segundo ele, existe áreas de “interesse público”  e uma mudança pode alcançar até mesmo a CBF.

“Isso se houver uma reforma na lei que de ao estado a atribuição de regular. A Lei Pelé tirou do estado qualquer tipo de poder de atribuição e poder de intervenção. Ela determinou a prática do esporte como algo privado, atribuição do mundo privado e isso só pode ser modificado se a legislação também for modificada”, declarou.

“Se depender de mim, não teríamos tirado o estado completamente dessa atribuição. Se depender de mim, parte dessa atribuição deve voltar”, defendeu Aldo Rebelo.

Se há um “esporte” nacional que tem ainda mais fãs do que o futebol, é a estatolatria, a arte de delegar tudo ao estado, visto sempre de forma idealizada, como um ente formado por santos clarividentes, abnegados e onipotentes. Há um problema? Então a solução é uma nova lei, ou mais intervenção estatal. Isso é uma doença, uma patologia nacional.

A “lição” que o ministro comunista tirou da goleada foi essa: faltou estado! Nada a ver com a falta de treinos, com o estilo “paternalista” do técnico, com a negligência, a esperança acima do trabalho árduo, a escalação equivocada, etc. O problema é que o estado não estava tomando conta da coisa! Qual o próximo passo? Criar o programa “Mais Jogadores” e importar atletas cubanos?

Curiosamente, o estado alemão não se mete na seleção do país, mas isso não a impediu de meter a humilhante goleada na nossa. Outra curiosidade bastante irônica: todas as áreas em que o Brasil é lanterna mundial são justamente aquelas com mais controle estatal, como educação, saúde, infraestrutura e segurança. Coincidência?

Aldo quer rever até mesmo essa coisa de “exportar” jogadores: ”Precisamos discutir a legislação do ponto de vista de trabalho de menores. Somos exportadores de matéria prima e somos importadores de produto acabado”. Ora, ministro da foice e do martelo, isso se deve aos incentivos em jogo! Os atletas migram para onde há melhores condições de carreira.

Assim como há o “brain drain” quando se trata de atividades intelectuais, com os melhores cérebros atraídos pelas universidades de ponta dos países desenvolvidos, há também o “body drain”, quando atletas são convidados para jogar em países cujo ambiente esportivo é melhor.

Sabe qual a solução, ministro? Melhorar as condições internas! E sabe como se faz isso? Dica: não passa por mais intervenção estatal ou medidas “protecionistas”, que apenas retirariam as liberdades básicas dos jogadores; e sim pela redução de tantos obstáculos criados pelo próprio governo!

De certa forma, o nosso futebol é um microcosmo de nosso país: tomado por bandidos, cartolas, incompetentes, com raras exceções. O jeitinho e a malandragem imperam, e falta profissionalismo. Acreditar que a estatização vai resolver isso é realmente tão absurdo, mas tão absurdo, que só poderia sair da caixola de alguém que ainda pertence a um partido que tem comunista no nome, em pleno século 21!

Por favor, ministro, vamos aprender realmente alguma lição com isso tudo. Chega de “soluções mágicas”, de sensacionalismo, demagogia, intervencionismo estatal. Essa mania de querer controlar tudo de cima para baixo é bizarra. Está na hora de valorizar mais a liberdade.


Incluir até o futebol no discurso nacionalista, para justificar intervenções estatais com base no argumento de “interesse nacional” e “setor estratégico”, seria hilário, não fosse trágico. Se o estado realmente se intrometer no assunto, aí é que não ganharemos mais nada. Nem da seleção do Butão!

Dilma agora quer estatizar o futebol! Sai pra lá!


00rs0619arsEpa! Sinal vermelho no futebol. Mais propriamente, com uma estrela vermelha. Depois da derrota humilhante por 7 a 1 para a Alemanha, Dilma e o PT estão à caça de bodes expiatórios. A presidente tentou usar o torneio para faturar politicamente, como é sabido por todos. A simples menção de que havia um problema ou outro na Copa ou de que a nossa Seleção era, na verdade, medíocre, com um destaque positivo ou outro, a máquina de propaganda petista logo tachava o crítico de “pessimista”, de antipatriota. A verdade é que a propaganda tentou demonizar os que não aderiram ao patriotismo tosco.

Muito bem! A derrota acachapante está aí. Há o risco considerável de Dilma ter de entregar a taça a Lionel Messi, o capitão da Seleção Argentina. Ora, é claro que argentinos também podem vencer — até porque têm um time muito mais arrumado do que o nosso. Mas isso, para os brasileiros que gostam de futebol, têm um peso simbólico.

Como Dilma resolveu vestir chuteiras, embora os torcedores lhe tenham recomendado que ficasse longe da questão, receberá, sim, parte da carga negativa pela derrota. Muito bem! Um site ligado ao PT e à campanha (re)eleitoral da presidente, chamado “Muda Mais”, descobriu o verdadeiro culpado: a CBF. Escrevem lá: “A organização do futebol brasileiro está ultrapassada e presa ao nome de poucas figuras que revoltam o torcedor faz algumas décadas. Impera na CBF um sistema que em nada lembra uma instituição democrática e transparente. É preciso mudar”.

Num outro front, o ministro Aldo Rebelo, dos Esportes, afirmou que o Estado tem de atuar mais na área. Aldo e o PT não pensam necessariamente a mesma coisa. E o ministro tem sido, até onde sei, uma pessoa correta. Mas vamos com calma com esse discurso! Se a CBF não é exatamente uma conspiração de anjos, não será atrelando a confederação ao Estado que vamos conseguir resolver os problemas. Nas grandes praças de futebol do mundo hoje — Espanha, Itália ou Alemanha —, o dinheiro estatal se mantém longe dos estádios.

Ao contrário: precisamos é limpar o futebol da influência política, isto sim. Quanto mais próximo da iniciativa privada estiver, melhor. A conversa mole do site petista lembra a pregação dos primeiros anos do PT, lá na década de 80, quando o partido prometia renovar a política. Deixem-me ver como se deu a renovação: hoje, os petistas estão aliados a Paulo Maluf, a José Sarney, a Jader Barbalho e a Fernando Collor, entre outros. Todos os vícios das velhas oligarquias foram preservados, aos quais se somaram os novos, da oligarquia sindical.

Em entrevista à rede de TV americana CNN, disse a presidente:

“O Brasil não pode mais ser apenas exportador de jogadores. Exportar jogadores significa que estamos abrindo mão de nossa principal atração, que pode ajudar a lotar os estádios. Até porque, qual é a maior atração que os estádios no Brasil podem oferecer? Deixar a torcida ver os craques. Há anos, muitos jogadores brasileiros têm ido jogar fora, então renovar o futebol no Brasil depende da iniciativa de um país que é tão apaixonado por futebol”.

É um raciocínio um tanto pedestre, e óbvio, para questão complexa. O que quer a nossa soberana? Estatizar os jogadores? Que a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal comecem a comprar passes de jogadores?

Qualquer que seja a solução, ela passa longe da canga estatal. Até porque a Fifa entregou ao Estado brasileiro a realização da Copa do Mundo. O torneio está na fase final, e o evento é, em si, um sucesso. Mas tudo aquilo que o governo prometeu aos cidadãos não foi entregue. E isso é apenas um fato. Precisamos é de mais mercado e menos estado no futebol, isto sim.

A goleada das goleadas

Por Flavio Quintela

Nossa decadência parece não ter limites. A última fronteira foi cruzada – fomos humilhados no que éramos considerados deuses, e o país do futebol assistiu à goleada das goleadas. Tudo parece culminar para a aniquilação completa das virtudes no Brasil.

Este é o castigo final para o país que não se prepara para nada. No período de uma década algumas nações do mundo foram capazes de gerar mudanças profundas e positivas em suas histórias. Em quase doze anos o PT não só paralisou o Brasil, mas empurrou-o para trás. Os governos petistas foram tão competentes como nossa seleção, e temos tomado gol atrás de gol.

1 x 0 – Educação
Quando o PT começou a governar o Brasil éramos o último colocado no exame PISA, ocupando o 40o lugar. Durante esses doze anos vários países foram adicionados à lista de participantes, e o Brasil conseguiu se manter nas últimas colocações, sempre próximo à 60a posição. Não houve melhoras, nem conquistas, nem planos, nem ações, nem nada. A educação brasileira foi tratada pelos governos petistas com o maior descaso possível.

2 x 0 – Inflação
O país que havia enfrentado uma inflação absurda e que conseguiu estabilizar a moeda através do Real viu a demolição sistemática dos pilares que sustentavam nossa economia. Se na área da educação houve abandono, aqui foi pior: houve a ação do pior tipo, com as piores consequências. Os governos petistas, especialmente o de Dilma Rousseff, abandonaram as práticas econômicas saudáveis, e hoje temos uma inflação anual que caminha novamente para dois dígitos.

3 x 0 – Liberdade de Expressão
Por trás do governo existe um partido que tem em seu DNA a censura e o desrespeito à única garantia contra governos despóticos. Por mais que Lula e Dilma falem em respeito à imprensa, o PNDH, o Marco Civil da Internet e as tentativas de regulação da mídia mostram que o discurso presidencial é nada além de vazio.

4 x 0 – Propriedade Privada
Quilombolas, indígenas, MST e MTST são alguns exemplos de como a propriedade privada no Brasil está deixando de ser algo concreto para se tornar um conceito difuso e circunstancial. Muitos proprietários rurais estão perdendo suas terras injustamente, num verdadeiro gol contra do PT, que escolheu mimar os ditos movimentos sociais que formam hoje a maior força civil armada do Brasil.

5 x 0 – Diplomacia
O Itamaraty já foi considerado exemplo mundial de excelência em diplomacia. Por questões ideológicas os governos petistas abandonaram esta excelência e passaram a flertar com tiranos e déspotas de todos os tipos. As relações com as nações europeias e com os EUA foram mantidas em fogo brando, enquanto Irã, Cuba e Venezuela foram contemplados com nossos maiores esforços e nossa maior atenção. Em vez de fortalecer o Brasil diante dos grandes optaram por tentar nos alçar à liderança dos párias.

6 x 0 – Segurança
O Brasil chega a 2014 com a marca impressionante de 56.000 assassinatos por ano. Somos responsáveis por 10% de todas as mortes violentas do planeta. Morrem no Brasil, em um ano, mais pessoas do que em guerras inteiras. Chechênia, Angola, Iraque, Israel-Palestina – nada é páreo para o Brasil petista. A leniência na aplicação das leis, o desarmamento da população e o sentimento geral de impunidade foram o solo perfeito para essa experiência macabra.

7 x 0 – Corrupção
O partido que pregava a virtude conseguiu fazer tudo de forma oposta ao que se propunha. Não só se aliou a diversos inimigos políticos antigos, que de abomináveis passaram a excelentíssimos, como implementou o Mensalão. Mas isso não seria suficiente. Em vez de expulsar os criminosos de sua estrutura, o PT defendeu e ainda defende seus membros condenados, afrontando a mais alta corte judicial do país e, por extensão, todos os brasileiros que ansiavam por justiça.

7 x 1 – ?
Esta seleção manchou uma história de glória com a maior das vergonhas. Em vez de apenas perder, conseguiu entrar para a história pela porta de trás, batendo recordes negativos. Fizeram com a camisa amarela de cinco estrelas o que o governo atual faz com nossa democracia: mancharam para sempre. Somente muitos anos de trabalho sério poderão reverter um resultado tão ruim, na política e no futebol.

Fica a pergunta: será que marcaremos nosso gol em outubro, e demitiremos toda a “comissão técnica”?

(Artigo publicado no Correio Popular, de Campinas)



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Flavio Quintela é bacharel em Engenharia Elétrica, escritor, tradutor de obras sobre política, filosofia e história, e autor do livro “Mentiram (e muito) para mim”.

A Lição da Alemanha

Por Paulo Chagas
Caros amigos: 

O desempenho da Seleção Brasileira é o retrato da Copa do Brasil: cara, improvisada e um fracasso diante da realidade.

Deus é justo e impediu que o acaso e a euforia pusessem uma cortina de fumaça sobre a realidade da copa mais cara da história do futebol mundial, cujas obras foram pagas mesmo antes de serem concluídas ou entregues, aí incluídos 12 estádios faraônicos envoltos no rescaldo mal arranjado de empoeirados canteiros de obras.

O Brasil tem vivido na copa o clímax de uma fraude chamada governo popular do partido dos trabalhadores. Uma farsa, uma mentira, uma ilusão!

Só a "odiada classe média" teve recursos para sustentar uma parte do prejuízo, comparecendo aos estádios. Só o concurso das demoníacas Forças Armadas e das truculentas e despreparadas  Policias Militares foram capazes de garantir a segurança de atletas, delegações, chefes de estado, turistas e torcedores. Só a decretação de feriado nos dias de jogos assegurou a mobilidade urbana para pedestres e jumentos.

Nem mesmo o desabamento de um viaduto do "PAC da Copa" e a morte de dois trabalhadores foi capaz de abrir os olhos do País do Futebol para a improvisação e para a correria da tapeação.

Foi preciso a seriedade e a competência de um grupo de alemães para tirar-lhe a venda e o entusiasmo pelo efêmero e fazê-lo enxergar o tamanho do engodo, da mentira, do rombo e da conta a pagar.

O exemplo dos alemães não deve, no entanto, limitar-se ao degradante 7x1, mas estender-se aos próximos anos e aos desafios de reerguer o Brasil depois de 12 anos de PT, assim como eles recuperaram sua pátria depois da destruição de 6 anos de guerra!

Que Deus não deixe de iluminar o nosso caminho e que nos dê força, determinação e maturidade para reconstruir a nossa pátria!



Fonte: Alerta Total


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Paulo Chagas é General de Brigada na Reserva e Presidente do Ternuma.

Lobão lança música para os PTralhas:
A MARCHA DOS INFAMES



A Letra da música dos PTralhas:

A MARCHA DOS INFAMES
(Lobão)

Aqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.

Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor

Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?

Apedrejando irmãos
E os que não são iguais,
A destruição é a fé,
E a morte e a vida, banais.

E um céu sem esperança,
A Infâmia cobriu,
Com o manto da ignorância,
O desastre que nos pariu.

E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões,
tratados como heróis.

E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir,
Eternamente mentir?

Mas o dia chegará
Em que o chão da Pátria irá tremer,
E o que não é não mais será
Em nome do povo, o Poder.

O BRASIL PERDEU. PERDEU?


Não vou escrever sobre o jogo. O futebol já tem cronistas em quantidade e qualidade suficiente. Interessa-me o jogo entre Brasil e Alemanha numa outra perspectiva.

Entendo que muitos ainda chorem ante o fracasso da turma do Felipão. Mas é preciso ponderar: aquilo que assistimos foi, apenas, um jogo de futebol. Não era o Brasil que estava ali. O Mineirão, na última terça-feira, era uma ilha cercada pelo Brasil real, por um Brasil que tem muito mais com que se preocupar. Pessoalmente, rezo para que as lágrimas que lavaram tantos rostos pintados de verde e amarelo não levem consigo um amor à pátria comum que habitualmente começa e termina em dois tempos de 45 minutos.

O Brasil perdeu. Perdeu? Não tenho tanta convicção assim. Como escrevi em registro postado no facebook tão logo encerrou-se a partida, o futebol não pode ser, em si mesmo, um objetivo nacional. O Brasil tem muito mais a ganhar, por vias melhores. E tem muito a perder se continuar pelos caminhos em que tem andado. Teremos aprendido isso? Se aprendemos, não perdemos.

Nos últimos meses, muito se discutiu, muito se escreveu sobre a Copa e sobre a conveniência de sua realização no Brasil. Pois bem, caros leitores, o momento da derrota se mostra oportuno para avaliarmos o quanto o evento e suas circunstâncias são fúteis e transitórias. Hospedar o circo da FIFA, a cadeia produtiva do futebol espetáculo, desembolsando para isso recursos bilionários é um luxo a que só se podem entregar nações ricas onde não falte o essencial para parcelas imensas de suas populações. A derrota de terça-feira evidenciou que a festa, num átimo, deixou de ser nossa. Tornou-se totalmente alheia a nós. Em extravagante inversão de prioridades, teremos apenas assinado a nota e patrocinado a festa da FIFA.

O Brasil perdeu. Perdeu? Penso que não, se aprendemos a lição segundo a qual devemos usar a democracia para: a) escalar bem nossa elite dirigente; b) sermos internamente solidários; c) buscarmos a competência necessária para que nossos acertos superem largamente nossos erros; d) identificarmos tudo que nos amarra, que nos prende os pés, que limita nossa velocidade, que nos faz ser menos objetivos e eficientes do que podemos e devemos. São tantos, tantos mesmo, os fundamentos que faltaram à seleção! E, não por coincidência, são os mesmos que faltam ao nosso país. Muita tatuagem, muita brilhantina e pouco brilho, muita malandragem, muita publicidade. E pouco futebol.


Mesmo sabendo disso tudo, tendo reprovado sempre a imprudente decisão de trazer a Copa (e ainda importamos os Jogos Olímpicos para o precário horizonte de 2016!), eu quis a vitória para o Brasil. Espero, agora, que a constrangedora derrota tenha proporcionado à nação, envolta em ficção, sob tanta fantasia publicitária, um sofrido mas proveitoso encontro com a realidade.

Premiê do Canadá: governos ambientalistas mentem sobre mudanças climáticas

Por Luis Dufaur
Tony Abbott e Stephen Harper: governos mentem sobre o 'aquecimento global'.
A declaração foi feita em Ottawa, junho 2014.
Os primeiros-ministros do Canadá e da Austrália culparam os governos que querem priorizar a “luta contra as mudanças climáticas” por cima do progresso econômico e do bem-estar dos povos.

O premiê canadense acusou esses países de mentirem a seus povos, noticiou a UOL.

Por ocasião da visita do premiê australiano ao Canadá no início de junho, os dois chefes de governo defenderam em conferência de imprensa, a preferência pelo progresso e o bem-estar, encolerizando o ambientalismo radical.

Os dois primeiros-ministros são vituperados pela mídia que os critica por não se vergarem aos dogmas ambientalistas sobre o aquecimento global.

Ambos também sofrem crescente pressão do presidente americano. Barack Obama anunciou leis visando especialmente às usinas elétricas para forçar um impossível: a redução significativa das emissões de CO2 nos EUA.

“Não é que não queiramos atacar as mudanças climáticas, mas queremos fazer isso de uma forma que proteja e aumente nossa capacidade de gerar emprego e crescimento, e não o contrário”, declarou o canadense Stephen Harper em conferência de imprensa conjunta com o premiê australiano Tony Abbott.

Stephen Harper, primeiro ministro do Canadá optou pela franqueza
Eles também refutaram mitos. “Francamente, esta é a posição de todos os países do mundo. Nenhum país, independentemente do que diga, quer empreender ações sobre as mudanças climáticas que destruirão postos de trabalho e o crescimento”, acrescentou Harper.

“Nós somos apenas um pouco mais sinceros sobre isso. Não deveríamos socavar a economia”, explicou.

O Canadá desistiu do Protocolo de Kyoto em 2011, por julgar que as metas eram tão utópicas que o tratado ficou impossível de se cumprir. Ele exigia oficialmente que antes de 2020 fosse efetivada uma redução de 17% das emissões de CO2 com base nas emissões de 2005.

Nenhum país que progride está perto de alcançar esse objetivo. Mas nos escritórios ambientalistas se prepara um novo tratado que se anuncia ainda mais radical e miserabilista, com base no bicho papão do aquecimento global.



Senador Pedro Simon - Roda Viva



O Senador Pedro Simon fala sobre o atual cenário político brasileiro.(07/07/2014)