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terça-feira, 3 de junho de 2014
GOVERNO DO PT RASGA A CONSTITUIÇÃO E CRIA A 'REPÚBLICA SOCIALISTA SOVIÉTICA DO BRASIL'
Por Aluízio Amorim
Na medida em que cresce o evidente repúdio popular ao PT e
seu ditos movimentos sociais, protagonistas das badernas que ocorrem
principalmente nas grandes cidades cidades brasileiras e da invasão de
propriedades privadas, aumenta a ansiedade de Lula e seus sequazes no sentido
de consumar de um jeito ou de outro, o golpe de Estado comunista, transformando
o Brasil numa ditadura de viés cubano, como ocorre na Venezuela.
Um dado interessante que merece ser analisado refere-se à
natureza ideológica do PT. O grau de radicalismo esquerdista do PT pode ser
medido pelo fato de que foi concebido para ser muito mais comunista do que o
antigo PCB, o velho “partidão” ou de qualquer outra agremiação política
esquerdista já surgida no mundo! E isso pode ser verificado pelo turbilhão de
agitação que cobre o Brasil, uma espécie de manifestação histérica coletiva que
a esmagadora maioria dos cidadãos brasileiros assiste espantada sem
compreender. Seus atores são integrantes dos tais movimentos sociais insuflados
pelo PT, que nos últimos tempos têm se desdobrado em uma miríade de grupelhos
violentos como black blocs, por exemplo e, mais recentemente, supostos
aborígenes disparando flechadas contra policiais, sem falar no histriônicos
movimentos, como o tal “passe livre”, que postula o transporte grátis ou hordas
de ciclistas e seus atos de nudismo em público.
Se for analisar o PT desde o seu surgimento até conseguir
chegar ao poder, ver-se-á que esse partido já adotou todos os tipos de
máscaras, conforme sua estratégia que tem em mira o poder absoluto e total. Vai
desde lulinha paz e amor até os atos de vandalismo brutais ou ainda festins
satânicos como se viu na última semana na Universidade Federal Fluminense de
Rio das Ostras.
Com a proximidade do pleito eleitoral de outubro deste ano
esse coletivo de psicopatas entrou em desespero, haja vista para o fato de que
é público e notório o fato de que cresce a rejeição popular a essa coleção de
afrontas à segurança e à paz social, a par o descalabro do governo em todas as
áreas, sobretudo na economia, com a a volta da inflação corroendo o salário dos
trabalhadores.
Assim sendo, Lula e seus sequazes decidiram partir para o
tudo ou nada e a Dilma, ao estilo de Nicolás Maduro, o tiranete da Venezuela,
numa penada criou a versão brasileira dos “sovietes” do comunismo russo, por
meio do decreto n 8.243 de 23 de maio de 2014. Em outras palavras, esse decreto
destina-se a atirar a pá de cal na democracia já que liquida com o Congresso
Nacional. Isso quer dizer que mais
adiante, todas as outras representações legislativas, como as Assembléias
Legislativas estaduais Câmaras de Vereadores, também serão simplesmente
liquidadas. Enfim, no lugar do Poder Legislativo, funcionarão os “sovietes” do
PT, grupos de decisão formados por “coletivos”, como o MST, CUT, black blocs,
Passe Livre, e assemelhados. Sim, de acordo com o decreto assinado pela Dilma,
sem qualquer amparo da Lei Maior, a Constituição, o PT acaba de instituir a
República Socialista Soviética do Brasil - RSSB. Esse decreto espúrio, no caso,
combina-se com o planejamento golpista que vem sendo gerado nas entranhas do
PT, como se pode verificar neste artigo
que postei também aqui no blog.
O decreto golpista da Dilma, diga-se de passagem, editado à
sorrelfa, chegou ao conhecimento público por um editorial do jornal O Estado de
São Paulo, tendo depois se disseminado por outros veículos de mídia e,
principalmente, pelas rede sociais. Por enquanto, entretanto, a repercussão
desse fato nefasto que representa um verdadeiro golpe de Estado comunista, foi
tímida. E isso decorre, principalmente, do aparelhamento da maioria das
redações dos grandes jornais e, sobretudo das televisões, que sonegam a
informação mantendo a maioria dos brasileiros em sistemática desinformação.
Como tenho enfatizado aqui no blog, a maioria dos jornalistas, algo em torno de
90%, são esquerdistas, petistas de carteirinha. Afirmo isso porque sou
jornalista há mais de 40 anos e convivi durante muito tempo com essa gente. Há
exceções, evidentemente, mas se pode contar nos dedos. E é por isso que um fato
dessa gravidade é simplesmente ignorado pela maioria dos jornais e redes de TV.
A propósito, transcrevo do site Mídia Sem Máscara, artigo da
advogada Vivian Freitas, que oportunamente complementa de forma minuciosa
aquilo que acabei de expor. Leiam:
Na tentativa de salvar o projeto de reeleição, Dilma continua mentindo sobre a realidade da economia
Por ucho.info
Perna curta – A economia brasileira vive uma grave e
preocupante crise, mas os integrantes do desgoverno de Dilma Rousseff insistem
em camuflar a verdade, não sem antes vender a ideia de que o Brasil é a
materialização do fabuloso País de Alice, aquele das maravilhas. Essa onda de
mitomania serve não apenas para manter em marcha o complicado projeto de
reeleição da presidente, mas garantir a continuidade do plano golpista que o PT
vem cevando desde janeiro de 2003, quando o então presidente Lula subiu a rampa
do Palácio do Planalto.
Economistas ouvidos pelo Banco Central, a autoridade
monetária nacional, estão cada vez mais pessimistas em relação ao futuro do
Brasil. Eles apostam que a inflação oficial deve encerrar o ano muito perto do
teto do programa de metas do governo, mas alguns não hesitam em afirmar que o
mais temido fantasma da economia deve ultrapassar esse patamar. No tocante à
inflação oficial, aquela que assusta os brasileiros ate mesmo durante o sono,
essa já deixou para trás a órbita de 20% ao ano, o que faz com que o salário do
trabalhador acabe muito antes do final do mês. Isso porque os preços dos
alimentos não param de subir.
Com alta dos preços dos alimentos tem obrigado muitas
famílias a optarem pela sobrevivência, deixando para depois os compromissos
financeiros assumidos no vácuo do consumismo burro e irresponsável patrocinado
por Lula. Esse cenário começa a interferir nos planos de Dilma e a equipe
ministerial tem lutado para reverter o quadro. Tudo à base de promessas a
determinados setores da economia e medidas inócuas. Para que o leitor consiga
compreender a carga de incompetência que se instalou na Esplanada dos
Ministérios, a presidente Dilma e seus “golden boys” adotaram desde o início do
governo nada menos do que 23 medidas de incentivo à economia, mas nenhuma
produziu o resultado esperado.
Apesar de todas as tentativas oficiais terem fracassado, o
governo continuou arrecadando cada vez mais em termos de impostos e outros
penduricalhos tributários, ao mesmo tem em que manteve a gastança. Isso porque
era preciso custar uma máquina vergonhosamente aparelhada e fingir que o País
estava saindo da crise.
Em relação ao crescimento econômico, a situação é muito pior
do que parece. Os mais renomados economistas brasileiros preveem que o PIB
verde-louro avançará, em 2014, no máximo 1,5%, índice vergonhoso na comparação
com outros países considerados emergentes. Outros economistas menos otimistas
acreditam que o avanço da economia do País deverá ser de no máximo 1%. Tal
previsão decorre do PIB do primeiro trimestre de deste ano, que alcançou a
marca de 0,2% de crescimento, contra 0,4% do último trimestre de 2013. Para o
segundo trimestre do ano há quem aposte em crescimento negativo.
Diz a sabedoria popular que alegria de pobre dura pouco,
tese que se confirma quando em cena está o Partido dos Trabalhadores, uma
reunião de incompetentes conhecidos que acreditam frequentar a árvore
genealógica de Aladim. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego
alcançou a marca de 7,1%, de acordo com o IBGE, contra 6,9% registrado no
quarto trimestre de 2013.
Considerando que o Brasil atingiu o que os técnicos chamam
de pleno emprego, esse avanço no desemprego é mais um ingrediente peçonhento no
caldeirão mágico de Dilma Rousseff. Levando-se em conta que as autoridades
federais acreditavam em crescimento da economia por conta da Copa do Mundo, o
cenário mostra uma situação reversa e que pode piorar ainda mais.
O mais complicado nesse imbróglio que se apoderou da
economia brasileira é que apesar de todas as adversidades a inflação oficial
continua alta e resistente, enquanto o governo de Dilma Rousseff volta a se
agarrar à tese do consumo interno como vacina contra a crise. Prova disso está
na confiança do comércio, que de abril para maio registrou alta de 1,4%. Na
comparação com maio de 2013, o índice de confiança do comércio registro alta de
9%.
Não vai ter cópula
Guilherme Fiuza – Revista Época
Mais atrasados que os preparativos para a Copa do Mundo, só
os protestos contra a Copa do Mundo. Enquanto o vexame era gestado, não houve
passeata. Foram sete anos de preparação para a bagunça com requintes de
exibicionismo - como a gerente de negociatas Rosemary Noronha cuidando dos
aeroportos brasileiros. Ninguém foi para a rua gritar contra nada disso, estava
tudo bem. Terminada a feira de omissões, desvios, picaretagem implícita e
explícita, desmentidos mentirosos e remendos constrangedores, os
revolucionários avisam que não vai ter Copa.
Alguém precisa avisar aos quixotes retardatários que vai ter
Copa. E a Copa começará em 12 de junho, Dia dos Namorados. Os rebeldes contra
tudo isso que aí está terão mais chances de êxito se forem desfilar na porta
dos motéis, no dia 12, gritando: "Não vai ter cópula".
Onde estavam esses brasileiros indignados quase um ano
atrás, quando o Congresso Nacional, num de seus biscates para o governo
popular, engavetou o pedido de CPI da Copa? Não se viu um mascarado, um ninja,
um sindicalista, um grupelho do Facebook interrompendo o trânsito ou a rotina
tranquila dos nobres parlamentares. No golpe do corintiano Luiz Inácio, de mãos
dadas com as distintas CBF e Fifa -que desclassificou o Morumbi e arrancou R$ 1
bilhão do BNDES para erguer um Itaquerão novo em folha -, também não se ouviu
um único justiceiro gritando que não teria Copa. Ali, ainda havia três anos
pela frente para melar a competição internacional por improbidade
administrativa.
Mas não havia o essencial: o circo da Copa montado para os
revolucionários desfilarem diante dos flashes e holofotes, com o Brasil e o
mundo vendo. Mobilização na baixa temporada dá muito trabalho e pouca mídia. É
bem melhor chutar e socar o ônibus que leva a Seleção Brasileira para a
preparação final na Granja Comary, a duas semanas do início da Copa. Aí, a
revolução não tem como passar despercebida.
O mais interessante no vandalismo contra o ônibus da Seleção
no Rio de Janeiro foi a comissão de frente do protesto: os autores dos socos e
chutes eram professores. É a imagem-síntese dessa corrente "Não vai ter
Copa". Que outra cena poderia expressar melhor a estupidez e a ignorância
de um movimento do que professores falando o idioma da pancada? O slogan
poderia ser até substituído por "Não vai ter aula", ou "Aulas
nunca mais", porque não se pode conceber que essas criaturas sejam capazes
de ensinar nada de útil a ninguém. No máximo, poderão ensinar seus métodos ao
sindicato dos leões de chácara.
Dilma Rousseff declarou que os aeroportos nacionais não são
"padrão Fifa", mas "padrão Brasil", É comovente ver uma
governante (ou governanta), num jato de sinceridade, admitir publicamente que
seu projeto nacional é a pindaíba. Ou melhor: a pindaíba para a população
ordinária que não tem estrelinha no peito - porque o caixa do PT, como se sabe,
está forrado, e os companheiros passam muito bem, obrigado. Saibam os críticos
que os aeroportos padrão Brasil não chegaram a esse nível de excelência do dia
para a noite, não. Foi necessário um longo trabalho de parasitismo comandado
por Rosemary na Agência Nacional de Aviação Civil, para postergar a
privatização do setor, de modo que ele não prejudicasse o balcão de negócios
privados e o tráfico de influência, sob o comando firme da protegida de Lula e
Dilma.
A conquista do padrão Brasil/PT para os aeroportos e para a
infraestrutura nacional como um todo - incluindo as ruínas do setor elétrico e
da Petrobras - tem, como sócios fundadores, os militantes do movimento
"Não vai ter Copa". Se sua revolta contra o derrame de dinheiro
público nos estádios bilionários é real, se sua ira contra a vagabundagem
governamental na preparação viária do país é real, eles contribuíram
decisivamente para o desastre com sua omissão nesses anos em que ele foi
gestado. Mas, se o movimento for um rebotalho de oportunistas, lunáticos,
malandros sindicais e espíritos de porco em geral, está no seu papel perfeito.
Depois de toda a permissividade do país com a orgia da
montagem da Copa, vêm essas almas penadas querer embargar o único inocente da
história - o futebol. Viva Neymar, e abaixo os parasitas padrão Brasil!
Fonte: A Verdade Sufocada
Marina Silva apoia decreto bolivariano da Dilma. Ela saiu do PT, mas o PT não saiu dela.
A pré-candidata à Vice-Presidência pelo PSB, Marina Silva,
elogiou a proposta do governo federal para a criação de uma política nacional
de participação social. Para ela, a proposta é uma inovação na gestão pública
que, ainda que possa ter um caráter eleitoreiro, veio “antes tarde do que
nunca”.
Marina defendeu a iniciativa por trazer maior participação
popular às decisões do governo. Ao fim de uma visita às instalações da ONG
Afroreggae, na favela de Vigário Geral, zona norte do Rio, ao lado do
pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, ela afirmou que tentou
implementar medidas nesse sentido quando era ministra do Meio Ambiente, durante
o governo Luiz Inácio Lula da Silva.
A proposta para a criação de uma política nacional de
participação social, propõe consultas públicas antes da tomada de decisões do
governo envolvendo, por exemplo, grandes obras.
Questionado sobre o mesmo tema minutos antes, Campos foi
cauteloso e evitou críticas ou elogios à proposta. Ele afirmou que ainda estuda
a medida e não faria neste momento nenhum pronunciamento sobre o tema. “Estou
fazendo uma análise aprofundada do documento para fazer um pronunciamento nos
próximos dias”, disse Campos.
Dez partidos se juntam contra decreto ditatorial de Dilma Rousseff. Vamos ver quantos são os deputados que não estão de joelhos
A nação ainda respira. A reação iniciada neste blog e no
programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, está começando a render frutos. Nove
partidos decidiram se unir para tentar impedir que o famigerado Decreto 8.243,
assinado na surdina por Dilma Rousseff, prospere. É aquele, leitores, que
obriga os órgãos da administração pública federal a contar com “conselheiros”
oriundos dos ditos movimentos sociais — vale dizer, os braços e as franjas do
petismo. O texto é de tal sorte absurdo que explicita que esses movimentos
podem ser “institucionais” e “não institucionais”. Ou seja: vale tudo. É o
caminho da república bolivariana. É a presidente Dilma tentando imitar Hugo
Chávez, o Beiçola de Caracas.
Sim, leitores, dez partidos, depois do alerta que fizemos
aqui, houveram por bem se juntar para tentar votar, em regime de urgência um
decreto legislativo que torne sem efeito o arroubo totalitário de Dilma. São
eles: DEM, PPS, SDD, PV, PSDB, PSD, PSB, PROS e PRB. No papel ao menos,
somam-se aí 238 dos 513 deputados. Para que esse decreto legislativo seja
aprovado, são necessários 257 votos na Câmara — metade mais um.
A decisão de levar imediatamente ou não a proposta à votação
depende do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que é, sim,
da base governista, mas tem dado, com alguma frequência, sinais de
independência. Vamos ver.
Já tratei ontem do assunto aqui. A Constituição, com efeito,
prevê mecanismos de democracia direta, como o referendo, o plebiscito e a
emenda de inciativa popular. Essa história de “conselhos populares”, no
entanto, na forma como veio, é feitiçaria para atrelar a administração pública
federal, para sempre, ao PT. Trata-se de uma agressão ao princípio da
democracia representativa e uma forma de jogar o Congresso para escanteio.
Falando à VEJA.com, o líder Rubens Bueno (PPS-PR) foi ao
ponto: “A presidente tenta subtrair os Poderes do Parlamento brasileiro. É o
mesmo modelo ideológico que se propôs para a Venezuela e para Cuba e que agora
estão tentando trazer aos poucos ao Brasil. Temos que resistir a isso porque o
Parlamento é o foro da sociedade brasileira. Esses conselhos subtraem a
democracia porque são um aparelho do PT. Não podemos fazer que eles passem por
cima da lei e caminhar pela estrada mais triste, que é o caminho antidemocrático
que o PT está propondo. Isso vai acabar no STF”.
“Dilma quer criar uma estrutura paralela de poder e dividir
o cidadão em 1ª e 2ª classe”, resume Mendonça Filho (PE), líder do DEM. Parece
que o Parlamento brasileiro decidiu reagir às tentações totalitárias do PT. Eis
a boa notícia.
Oposição protesta contra recorde de assassinatos no País em quase doze anos de governo PT
Por ucho.info
Máquina de matar – Em ato público realizado nesta
terça-feira (3), parlamentares da oposição criticaram duramente a omissão do
governo na área de segurança pública. Os partidos que fazem oposição ao
desgoverno de Dilma Vana Rousseff organizaram manifestação em frente ao Palácio
do Planalto com 600 cruzes vermelhas, representando os 600 mil assassinatos
ocorridos ao longo dos quase doze anos da era petista. Fora isso, banners com
estatísticas exibiam a larga incompetência da gestão petista para garantir a
segurança dos brasileiros.
“O governo deu as costas para a segurança pública e a prova
são os números: 50 mil mortos por ano, uma epidemia de crack que é o flagelo
das periferias das cidades. Hoje, o homicídio é a principal causa de morte de
jovens entre 15 a 24 anos. E a resposta que deveriam ser políticas públicas
eficientes não veio. O governo não consegue nem gastar o que está previsto no
orçamento de segurança pública. O governo está na verdade é desprotegendo
milhões de brasileiros”, afirmou Mendonça Filho, líder do Democratas na Câmara
dos Deputados.
“Os homicídios no Brasil viraram uma coisa banal. E a
principal causa de morte no nosso país é o tráfico de drogas que tem componente
direto da responsabilidade do governo central. Infelizmente, o que nós
assistimos nos últimos anos de gestão do governo federal é mais absoluta
omissão nas políticas públicas e de segurança pública. Essa é a realidade do
Brasil de hoje”, atestou o líder democrata.
O democrata citou o Programa Nacional de Segurança Pública
com Cidadania (Pronasci), lançado em 2007, para aprimorar o combate à
criminalidade e reestruturar o sistema criminal que não deslanchou. Nos três
primeiros anos do governo de Dilma Rousseff foram aplicados apenas 36% dos R$
10 bilhões previstos no programa. Já o desempenho do Fundo Nacional Antidrogas
criado para investir na prevenção, tratamento, fiscalização, recuperação,
repressão do uso de tráfico de drogas foi ainda pior. No mesmo período foram
liberados somente pouco mais de 10% do orçamento de R$ 730 milhões.
“As pesquisas mostram que segurança pública, acima até da
saúde, é a área que mais preocupa e choca a população. As estatísticas da
criminalidade são estarrecedoras, 50 mil assassinatos por ano. Isso é um
atestado de desgoverno.
Enquanto isso, o PT convive com a criminalidade e afronta as
autoridades de segurança do País. A imprensa mostrou que um deputado do PT
(Luiz Moura) se reuniu com integrantes do PCC em São Paulo. Tudo com o respaldo
do PT, que cria hoje um clima de total desobediência civil e com a anuência do
ministro Gilberto Carvalho”, acrescentou o líder da Minoria no Congresso
Nacional, deputado Ronaldo Caiado (GO).
Caiado mencionou os dados da capital de Goiás que também
vive uma epidemia de assassinatos. “As milícias estão disseminadas nas cidades.
Em Goiânia, por exemplo, há dois assassinatos por dia”, afirmou o deputado
goiano.
Em relação ao Pronasci, mais um dos muitos pirotécnicos e
ufanistas programas do governo petista, a grande divulgadora do programa foi a
então senadora Ideli Salvatti (PT-SC), atualmente ministra da Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência. Muito estranhamente, Ideli, que conhece a
realidade e os números da segurança pública em todo o País, mantém um silêncio
covarde e de conveniência, até porque a companheira Dilma já tem problemas de
sobra em sua campanha pela reeleição.
Ameaça real e presente
Editorial – O Estado de S. Paulo – 03/06/2014
Preparando-se para criar "o caos" nas 12
cidades-sede da Copa do Mundo, principalmente naquelas onde as suas ações terão
o máximo de visibilidade, os black blocs não disfarçam a sua torcida para terem
nas ruas, fazendo o mesmo durante o torneio, os delinquentes profissionais do
Primeiro Comando da Capital (PCC). A maior organização criminosa do País, que
levou terror e pânico a São Paulo em maio de 2006, ao desencadear uma série de
ataques contra as forças de segurança do Estado, controla os presídios
paulistas, de onde dá ordens aos seus cúmplices em liberdade.
É de levar a sério a possibilidade dessa união de forças
entre a formidável quadrilha e os neoanarquistas cujas máscaras, provocações e,
afinal, atos de vandalismo roubaram a cena das manifestações em âmbito nacional
de junho do ano passado. A dezena e meia de membros do núcleo do movimento -
desconhecidos da polícia, por sinal - que o repórter Lourival Sant'Anna, do
Estado, conseguiu localizar e entrevistar, sob anonimato, nega ter se aliado à
facção. Mas, como confessa tranquilamente o mais veterano deles, de 34 anos,
formado em história pela USP, "não somos contra o PCC". Já é um
começo.
A sua fantasia assumida é que os quadrilheiros também
aproveitem a Copa para dar, com muito mais meios, logística e experiência do
que eles, a sua contribuição para o "estouro" que pretendem provocar,
com o intento de mandar "um recado" para o Estado a que acusam de
infligir padecimentos de toda ordem à população das periferias. Mas decerto não
lhes faltará vontade para ir além, tomando ou recebendo de bom grado eventuais
iniciativas de coordenação das respectivas ações. Agindo cada qual por si ou em
parceria, a sua capacidade de conflagrar o Brasil da Copa configura uma ameaça
real e presente.
Não vai aí nenhum alarmismo. Black blocs contam que o
pessoal do PCC na Penitenciária do Tremembé, no Vale do Paraíba, recebeu da
melhor forma dois companheiros para lá levados depois de serem presos numa
manifestação. "Colocaram colchões para eles", detalham, agradecidos.
"Os 'torres' (líderes, no jargão do PCC) respeitam o que fazemos por causa
do nosso idealismo", vangloria-se o veterano black bloc. "Eles fazem
por lucro, e a gente, contra o sistema", teoriza o ativista. "Não nos
arriscamos por dinheiro, mas para que a mãe deles também seja atendida pelo
SUS."
Em nome da redenção das vítimas do Estado a serviço do
capitalismo, os anarquistas europeus do século 19 - como aqueles que jogavam
bombas nos cafés parisienses aos gritos de "não existem inocentes" -
já pregavam uma frente comum com o "lumpemproletariado", como Marx se
referia à escória de marginais e marginalizados da sociedade. Faz sentido: se a
ordem é dar o troco à violência estatal na mesma moeda, nada deve separar os
seus praticantes. "Não existe o errado e o certo", diz um black bloc,
para justificar os seus métodos. Emenda outro: "A manifestação não pode
ser pacífica, sendo que é resposta à repressão".
Uma greve selvagem, como a dos motoristas de ônibus que
infernizaram a vida de milhões de paulistanos dos quais os blocs se dizem
defensores, é tão legítima para eles como a depredação de agências bancárias (e
bancas de jornais), saques em lojas, queima de veículos e ataques a policiais.
A legitimidade de que se consideram portadores teria nascido da convicção de
que o protesto pacífico e a mudança por meio da pressão sobre as instituições
políticas estão fadados ao fracasso. Se assim fosse, para invocar um exemplo
extremo, a ditadura militar teria sido derrubada pelo radicalismo armado - que,
aliás, só serviu para prolongá-la - e não pela resistência e mobilização das
lideranças civis do País.
O mórbido prazer do exercício do vandalismo e a não menos
animadora expectativa de vingança por violências sofridas marcham juntos. Na
noite de 13 de junho passado, é oportuno lembrar, a PM desbaratou com brutalidade
uma passeata pacífica no centro de São Paulo contra as tarifas de ônibus. Foi o
detonador dos movimentos que galvanizaram em seguida o País. Até agora nenhum
policial foi punido pelas agressões. Cinco dias depois, a PM se omitiu quando
black blocs atacaram a sede da Prefeitura.
Fonte: A Verdade Sufocada
O país está parando. E não é para ver a Copa.
Um colapso nas expectativas. O país sede da Copa do Mundo
está deprimido. A onda de pessimismo chegou a seu ponto mais alto no mês de
maio desde a crise de 2008, de acordo com as sondagens conduzidas pela Fundação
Getulio Vargas (FGV). Não sobrou ninguém, da indústria, que já vinha em crise,
aos serviços — o salvador da pátria que responde por quase 70% do Produto
Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país). Do
comércio, vendendo a prazo os sonhos de consumo expostos nos anúncios, ao
consumidor, endividado e com a inflação corroendo o salário:
— Pela primeira vez desde 2009 (ano em que o Brasil entrou
em recessão afetado pela maior crise global desde 1929), mais gente afirmou que
será mais difícil de conseguir emprego nos próximos seis meses — disse Aloisio
Campelo, coordenador das sondagens conjunturais da FGV.
Um país bipolar: é esse o diagnóstico do psicanalista
Alberto Goldin para o Brasil. E as expectativas funcionam com uma “profecia que
se autorrealiza”: — O Brasil passou da euforia à depressão. Cada centímetro
valia ouro, agora cada centímetro não vale nada. É como se a felicidade não
fosse para a gente.
Essa falta de esperança com o futuro começou entre os
empresários com o baixo crescimento por um longo período. Desde 2011, o Brasil
oscila entre taxas de crescimento de 2,7%, 1%, 2,5% e agora deve avançar pouco
acima de 1%. Essa sequência minou toda a confiança acumulada desde 2009. Mesmo
fechando o ano no vermelho, a recessão naquele ano se limitou ao primeiro
semestre.
DA EUFORIA AO NEGATIVISMO EXAGERADO
O Brasil foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de
2016, e a “The Economist” mostrava o Cristo Redentor decolando, uma imagem do
país em plena expansão. Em 2010, o país cresceu 7,5%, a maior taxa desde 1986,
ano do Plano Cruzado, e naquele ano o otimismo tomou conta do Brasil com a
esperança, vã, de que a inflação havia sido vencida.
— De alguma maneira deveríamos estar orgulhosos de sediar a
Copa do Mundo, as Olimpíadas, das nossas belezas naturais. Mas não, a bateria
acabou — analisou Goldin. No seu consultório, as queixas são sobre trânsito e violência
urbana. E na Barreira do Vasco, comunidade de São Cristóvão, na Zona Norte do
Rio, a realidade bate à porta quando se consegue comprar o tênis de marca a
prazo, mas passa-se a madrugada na UPA à espera de atendimento:
— O consumidor conquistou bens materiais, com muito
planejamento, com muito esforço, mas não tem o básico. Tem a TV de LCD, mas não
consegue transporte de qualidade. A toda hora, a realidade joga na cara que não
é para ter esse otimismo todo — afirma Hilaine Yaccoub, antropóloga de consumo
e professora da ESPM.
Lá fora, o pessimismo com o Brasil também aflora, de maneira
desmesurada, na opinião de Carlos Primo Braga, ex-diretor do Banco Mundial e
professor do IMD (uma das melhores escolas de gestão da Europa:— A euforia não
tinha muito contato com a realidade, mas também há um exagero agora, o país não
está em colapso.
Para ele, o modelo ancorado no consumo dos últimos dez anos
ficou para trás e “por ironia a população que saiu da pobreza e ascendeu à
classe média” acabou realimentando essas expectativas negativas: — É um modelo
esgotado, se continuar nele o crescimento se limitará a 2%. Essa realidade mais
e mais impacta o dia a dia das pessoas. É preciso um choque de expectativa, com
mais ênfase no investimento, com o governo segurando gastos, criando um
ambiente regulatório com ênfase no setor privado e integração com o resto do
mundo.
EXPECTATIVAS COMEÇARAM A SE DETERIORAR EM 2011
E as expectativas continuam caindo. Após o IBGE informar, na
última sexta-feira que o Brasil parou no primeiro trimestre, com o PIB subindo
apenas 0,2%, o mercado reduziu forte a expectativa para o crescimento deste
ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado na segunda-feira pelo Banco Central, as
projeções foram reduzidas de 1,63% para 1,5%. É a pior projeção para o
resultado deste ano desde que a pesquisa começou a prever o desempenho para
2014.
O economista Armando Castelar, coordenador de Economia
Aplicada do Ibre/FGV, observa que as expectativas do mercado a respeito da
economia brasileira começaram a se deteriorar no fim de 2011. O economista vê
necessidade de ajustes de curto e médio prazos, que passam pela alta do
desemprego, juros mais altos, liberação de preços represados (gasolina, luz,
ônibus urbanos) e diminuição do déficit com o resto do mundo. — Não é um ajuste
indolor — afirma.
Campelo, da FGV, diz que que há mais preocupações afetando a
confiança no país: manifestações e greves. — Não é um bom momento para mais um
choque negativo — diz Campelo. E, pela história da sondagem, podemos esperar PIB
menor no segundo trimestre ou, no mais tardar, no próximo. (O Globo)
Oposição acorda e reage contra plano golpista do PT: Dilma pensa que é o “Rei Sol”
Por Rodrigo Constantino – VEJA
O Decreto 8.243/2014, como muitos já sabem, cria a “política
nacional de participação social”, eufemismo para um golpe à Constituição. O PT
sonha diariamente em burlar o Congresso e simular uma democracia “direta”. O
mensalão foi justamente a tentativa de comprar deputados. Como isso foi por
água abaixo, agora resta fingir que o velho projeto autoritário é uma reação a
tal “voz das ruas”, que pede de tudo, menos um modelo venezuelano!
A oposição, um tanto sonolenta nos últimos anos, vem
acordando, ao que parece. O líder do DEM, Mendonça Filho, subiu o tom em
discurso recente:
Roda Viva | Aécio Neves | 02/06/2014
Por Roda Viva
O Roda Viva recebe o pré-candidato à Presidência da
República Aécio Neves, que vai falar sobre o atual cenário político e seus
planos de governo para o país.
Copa do Mundo e período eleitoral antecipam o fim do ano político para o próximo dia 11 de junho
Por ucho.info
Sem solução – Há muito – décadas, quiçá séculos – fala-se
que o Brasil é o país do futuro, mas esse alardeado amanhã jamais deu o ar da
graça. E se depender da boa vontade da classe política esse futuro jamais
chegará. Não porque os políticos rejeitam esse acontecimento, mas porque a
letargia que domina o setor deveria ser analisada como caso de polícia. E cá
não estamos a focar os casos de corrupção, mas a destacar a má vontade dos
nossos políticos.
Faltando apenas nove dias para o início da Copa do Mundo,
cujo jogo inaugural acontecerá em São Paulo no próximo dia 12 de junho, o
Congresso Nacional anunciou que na presente semana faria um esforço concentrado
com o objetivo de votar – na Câmara e no Senado – pelo menos 54 projetos de lei
que estão na fila em ambas as Casas legislativas. Para que o tal esforço (é
piada o uso dessa palavra por quem não trabalha) fosse possível, os presidentes
do Senado e da Câmara dos Deputados combinaram que as votações se estenderiam
de da segunda-feira (2) à próxima sexta-feira (6). Isso porque deputados e
senadores não querem ser interrompidos durante a Copa.
Pois bem, como sempre acontece no Congresso, na
segunda-feira o quorum ficou aquém do exigido para a abertura de sessões,
permitindo dessa forma a votação de matérias que dormitam no parlamento
nacional. Nova tentativa foi deflagrada nesta terça-feira (3), mas a
expectativa é que mais uma vez o fracasso tome conta da pauta.
Em conta rápida, cada parlamentar, no Congresso Nacional,
custa 130 mil mensais ao contribuinte, ou seja, senadores e deputados federais,
juntos, arrancam do bolso do brasileiro a bagatela de R$ 77,2 milhões a cada
trinta dias. Dinheiro que faz a alegria do ser humano em qualquer parte do
planeta.
Como a partida final da malfada e desnecessária Copa do
Mundo está agendada para o dia 13 de julho, o chamado recesso parlamentar do
meio do ano começará no dia seguinte, 14 de julho, estendendo-se até final do
sétimo mês do ano. Descanso merecido, pois esses incansáveis representantes do
povo brasileiro trabalham de sol a sol, sempre impulsionados pelo altruísmo.
Na sequência do recesso parlamentar inicia-se o período
eleitoral, que em muitas cidades brasileiras deve terminar após a realização do
segundo turno, em 26 de outubro. Encerradas as disputas, vencedores e vencidos
retomam a rotina, o que não obrigatoriamente significa que a política
verde-loura retomará os trilhos. Afinal, campanhas eleitorais são extenuantes e
cada candidato precisa de alguns dias de descanso, pois homem de ferro só
existe na tela do cinema e nas histórias em quadrinhos.
Finda a ressaca político-eleitoral, o Brasil mergulhará no
clima pré-natalino, ocasião em que as pessoas começam a se preocupar com as
compras e as festas de final de ano. Isso significa que em termos políticos o
ano de 2014 já foi pelos ares, uma vez que seu final se dará na próxima
quarta-feira, 11 de junho, um dia antes da abertura da Copa. Mesmo assim, os
brasileiros não devem se preocupar, já que em janeiro de 2015 os políticos
estarão de férias. Em fevereiro, os parlamentares tomam posse e logo em
seguida, no dia 13, começa o Carnaval. A sorte é que o Brasil é um país rico e
sem qualquer tipo de problema.
Dilma Roussef no 13º Congresso do PC do B
Dilma Roussef, em discurso no 13º Congresso do PC do B, em
pleno 15 de novembro de 2013, dia da Proclamação da República, em que a
bandeira vermelha ao fundo sufoca a bandeira verde e amarela. Coincidiu com a
prisão dos mensaleiros. Fica bem claro qual a ideologia que Dilma e seus
companheiros guerrilheiros tentaram implantar no Brasil na década de 60, e que hoje fazem pela via
pacífica a caminho da ditadura do proletariado.
Foi o PCdoB que iniciou e manteve a guerrilha do Araguaia
para implantar uma ditatura nos moldes de Pequim.
Dilma e o PT não são comunistas?
Dilma Roussef, em discurso no 13º Congresso do PC do B em
pleno 15 de novembro de 2013: dia da proclamação da república e da prisão dos
mensaleiros. Fica bem claro qual a ideologia que Dilma e seus companheiros
guerrilheiros tentaram implantar no Brasil na década de 60, e que hoje fazem
pela via pacífica. Estamos caminhando para a ditadura do proletariado.
Copa dos Tapumes. Aeroportos deveriam ser cartão de visitas do Brasil. Viraram fotografia da incompetência petista.
Barulho, poeira, vaivém de operários, tapumes e mais
tapumes. Esse foi o cenário encontrado pela Folha nesta segunda-feira (2), a
dez dias do início da Copa, em visita aos aeroportos das cidades-sede. Os casos
mais emblemáticos estão em Confins (MG) e em Manaus.
A Infraero reconhece que algumas das obras nesses dois
aeroportos, e no do Recife, só ficarão prontas depois do Mundial. Durante a Copa,
os trabalhos serão interrompidos para atenuar o desconforto aos passageiros.
"Ninguém acredita que vai dar tempo [de ficar pronto
para a Copa]", diz o motorista de van Waldrin Venâncio, 27, que
diariamente busca e leva passageiros a Confins. A chegada ao aeroporto é, por
si só, uma aventura. Do estacionamento coberto ao terminal, o passageiro anda
por calçadas empoeiradas e cercadas de obras. O trajeto, descoberto, vira um
lamaçal em dias de chuvas.
No terminal, os passageiros convivem com barulho, poeira,
andaimes, cheiro de cola, madeira e ferro no chão. A praça de alimentação
também não foi concluída. "Nem o David Copperfield nem o Mr. M resolvem
isso a tempo. Só Deus", diz Francisco Araújo, 52, técnico de refrigeração
que trabalha na reforma de uma lanchonete.
A situação é parecida com a de Manaus, onde o aeroporto
local, ampliado, segue em reformas de última hora. Quem chega se depara com
operários, andaimes e até uma máquina no saguão. A nova área de check-in, por
exemplo, funciona de maneira improvisada, cercada por tapumes. Passageiros
formam fila em meio a operários, poeira e barulho. Do lado de fora, o cenário é
pior. O aeroporto é cercado por canteiros das obras dos novos estacionamentos.
Em Porto Alegre, a obra do anexo ao terminal principal está
em estágio inicial e deve ser concluída só em 2016. Em Fortaleza, há vigas e
estruturas de concreto à mostra, e tapumes não conseguem esconder a reforma
inacabada (e hoje paralisada) do terminal de passageiros. Um terminal
provisório foi erguido para compensar esse atraso durante a Copa.
TAPUMES
Em Salvador, o aeroporto receberá os turistas com ao menos
200 metros de tapumes na área externa. As estruturas cercam pilastras do
terminal, cujas obras de recuperação foram paralisadas. Na praça de
alimentação, placas indicam acesso livre à web --que não funciona. Motoristas
clandestinos agem livremente no desembarque.
A parte interna do terminal baiano também continua em obras,
assim como nos aeroportos do Recife e de Curitiba. Na capital paranaense, há
plataformas de embarque e desembarque provisórias. Na capital pernambucana,
taxistas clandestinos atuam livremente, e a passarela que liga o aeroporto à
estação do metrô não está pronta. Na parte interna, além da poeira, uma placa
na entrada do elevador indica um guichê para pagamento de estacionamento que
não existe.
A Infraero informou que toda a sinalização de Confins será
refeita para o Mundial e que as obras da praça de alimentação estão a cargo dos
concessionários. A estatal atribui o atraso em Fortaleza a problemas com o
consórcio. O governo de Pernambuco diz que concluirá a passarela até sexta (6),
e a Prefeitura de Salvador afirma que há operações de combate a motoristas
clandestinos ao menos uma vez por semana.
O aeroporto de Brasília está com as obras prontas --uma ala,
porém, depende de homologação da Anac (agência de aviação civil). As obras em
Guarulhos foram encerradas, mas o recém-inaugurado terminal 3 opera com apenas
25% da capacidade, o que sobrecarrega as alas antigas. (Folha de São Paulo)
Sancionada lei que pune discriminação de portadores do vírus HIV. Parece boa ideia, mas não é!
A presidente Dilma sancionou lei aprovada pelo Congresso que
pune com até quatro anos de prisão quem discriminar portadores do vírus HIV.
Leiam a íntegra do texto, de autoria da ex-senadora petista Serys Slhessarenko
(PT-MT). Volto sem seguida.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4
(quatro) anos, e multa, as seguintes condutas discriminatórias contra o
portador do HIV e o doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de
doente:
I – recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição
ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de
qualquer curso ou grau, público ou privado;
II – negar emprego ou trabalho;
III – exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;
IV – segregar no ambiente de trabalho ou escolar;
V – divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de
aids, com intuito de ofender-lhe a dignidade;
VI – recusar ou retardar atendimento de saúde.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o
da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Arthur Chioro
Ideli Salvatti
Retomo
Querem uma opinião de manada? Então não é aqui. É claro que
uma lei como essa nasce no proselitismo e prospera na demagogia. Por que uma
legislação diferenciada para os portadores do vírus HIV? E os que carregam os
agentes patogênicos de outros males não merecem a mesma atenção? Resposta: não!
Por que essa deferência? Porque a aids é uma doença que se associou a traços de
comportamento de comunidades influentes, que reivindicam uma cidadania
especial, acima do indivíduo comum.
Há mais pessoas com tuberculose no Brasil — muito mais!!! —
do que com aids. Aliás, no caso dos tuberculosos, a discriminação ainda é maior
porque é quase uma doença exclusiva da
pobreza. E quem dá bola?
Leiam a lei acima. O Código Penal já pune a omissão de
socorro, no Artigo 135, acrescido de lei aprovada em 2012, que impede que
hospitais privados peçam até cheque-caução. O Estatuto da Criança e do
Adolescente, por sua vez, já protege a criança de qualquer ato de segregação.
O problema de um texto como o que vai acima é a sua largueza,
a sua subjetividade. Digamos que o empregador deixe de contratar o “Indivíduo
X”, que nem saiba ser portador do vírus. Poderá ser vítima de uma denúncia a
qualquer momento. Digamos ainda, por hipótese, que o candidato à vaga, em razão
de ser portador de um vírus — o da aids ou outro qualquer —, não se mostre apto
para a função. Pergunta-se: a sua não contratação é um ato de discriminação?
Extremamente subjetivo também é o vocábulo “segregação”. Sem
que se defina o que é isso, os indivíduos ficam sujeitos às acusações as mais
disparatadas. A ideia parece, sim, boa e justa. Mas, na prática, acabará
fazendo com que pessoas tenham de provar a sua inocência. É o mesmo mal de que
padece a PLC 122, conhecida como lei anti-homofobia. Ora, como provar que um candidato
gay a uma vaga, eventualmente recusado, não o foi em razão de sua condição
sexual?
Um ajuntamento de leis destinadas a proteger
grupos em particular está mais próximo da discriminação de estado do que da
universalização de direitos.
O governo acabou
O que se mantém é a rotina
administrativa.
O governo Dilma definha a olhos vistos. Caminha para um fim
melancólico. Os agentes econômicos têm plena consciência de que não podem
esperar nada de novo. Cada declaração do ministro da Fazenda é recebida com
desdém. As previsões são desmentidas semanas depois. Os planos não passam de
ideias ao vento. O governo caiu no descrédito. Os ministérios estão
paralisados. O que se mantém é a rotina administrativa. O governo se arrasta
como um jogador de futebol, em fim de carreira, aos 40 minutos do segundo
tempo, em uma tarde ensolarada.
Apesar do fracasso — e as pífias taxas de crescimento do PIB
estão aí para que não haja nenhum desmentido —, Dilma é candidata à reeleição.
São aquelas coisas que só acontecem no Brasil. Em qualquer lugar do mundo, após
uma pálida gestão, o presidente abdicaria de concorrer. Não aqui. E,
principalmente, tendo no governo a máquina petista que, hoje, só sobrevive como
parasita do Estado.
A permanência no poder é a essência do projeto petista. Todo
o resto é absolutamente secundário. O partido necessita da estrutura estatal
para financeiramente se manter e o mesmo se aplica às suas lideranças — além
dos milhares de assessores.
É nesta conjuntura que o partido tenta a todo custo manter o
mesmo bloco que elegeu Dilma em 2010. E tem fracassado. Muitos dos companheiros
de viagem já sentiram que os ventos estão soprando em sentido contrário. Estão
procurando a oposição para manter o naco de poder que tiveram nos últimos 12
anos. O desafio para a oposição é como aproveitar esta divisão sem reproduzir a
mesma forma de aliança que sempre condenou.
Como o cenário político foi ficando desfavorável à
permanência do petismo, era mais que esperada a constante presença de Lula como
elemento motivador e agregador para as alianças. Sabe, como criador, que o
fracasso eleitoral da criatura será também o seu. Mas o sentimento popular de
enfado, de cansaço, também o atingiu. O encanto está sendo quebrado, tanto no
Brasil como no exterior. Hoje suas viagens internacionais não têm mais o apelo
do período presidencial. Viaja como lobista utilizando descaradamente a
estrutura governamental e intermediando negócios nebulosos à custa do Erário.
Se na campanha de 2010 era um presidente que pretendia
eleger o sucessor, quatro anos depois a sua participação soa estranha, postiça.
A tentativa de transferência do carisma fracassou. Isto explica por que Lula
tem de trabalhar ativamente na campanha. Dilma deve ficar em um plano
secundário quando o processo eleitoral efetivamente começar. Ela não tem o que
apresentar. O figurino de faxineira, combatente da corrupção, foi esquecido. Na
história da República, não houve um quadriênio com tantas acusações de
“malfeitos” e desvios bilionários, como o dela. O figurino de gerentona foi
abandonado com a sucessão de “pibinhos”. O que restou? Nada.
Lula está como gosta. É o centro das atenções. Acredita que
pode novamente encarnar o personagem de Dom Sebastião. Em um país com uma pobre
cultura democrática, não deve ser desprezada a sua participação nas eleições.
A paralisia política tem reflexos diretos na gestão
governamental. As principais obras públicas estão atrasadas. Boa parte delas,
além do atraso, teve majorados seus custos. Em três anos e meio, Dilma não
conseguiu entregar nenhuma obra importante de infraestrutura. Isto em um país
com os conhecidos problemas nesta área e que trazem sérios prejuízos à
economia. Mas quando a ideologia se sobrepõe aos interesses nacionais não causa
estranheza o investimento de US$ 1 bilhão na modernização e ampliação do porto
de Mariel. Ou seja, a ironia da história é que a maior ação administrativa do
governo Dilma não foi no Brasil, mas em Cuba.
Os investimentos de longo prazo foram caindo, os gastos para
o desenvolvimento de educação, ciência e tecnologia são inferiores às
necessidades de um país com as nossas carências. Não há uma área no governo que
tenha cumprido suas metas, se destacado pela eficiência e que o ministro —
alguém lembra o nome de ao menos cinco deles? — tenha se transformado em
referência, positiva, claro, pois negativa não faltam candidatos.
O irresponsável namoro com o populismo econômico levou ao
abandono das contas públicas, das metas de inflação e ao desequilíbrio das
tarifas públicas. Basta ver o rombo produzido no setor elétrico. A ação
governamental ficou pautada exclusivamente pela manutenção do PT no poder. As
intervenções estatais impuseram uma lógica voluntarista e um estatismo fora de
época. Basta citar as fabulosas injeções de capital — via Tesouro — para o
BNDES e os generosos empréstimos (alguns, quase doações) ao grande capital. E a
dívida pública, que está próxima dos R$ 2,5 trilhões?
No campo externo as opções escolhidas pelo governo foram as
piores possíveis. Mais uma vez foi a ideologia que deu o tom. Basta citar um
exemplo: a opção preferencial pelo Mercosul. Enquanto isso, o eixo dinâmico da
economia mundial está se transferindo para a região Ásia-Pacífico.
Ainda não sabemos plenamente o significado para o país desta
gestão. Mas quando comparamos os nossos índices de crescimento do PIB com os
dos países emergentes ou nossos vizinhos da América Latina, o resultado é
assustador. É possível estimar que no quadriênio Dilma a média sequer chegue a
2%. A média dos emergentes é de 5,2%, e da América Latina, de 3,2%. E o governo
Dilma ainda tem mais sete meses pela frente. Meses de paralisia econômica. Haja
agonia.
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Marco Antonio Villa é historiador.
PT pune deputado que se reuniu com integrantes do PCC, mas ignora denúncias semelhantes
Por ucho.info
Dupla face – Exigir coerência da classe política nacional é
tarefa hercúlea. A impossibilidade fica patente quando na mira está o PT,
partido que ao longo dos últimos onze anos provou sua inconteste vocação para o
banditismo político, não importando a seara de atuação.
Preocupado com a reação da sociedade brasileira nas urnas de
outubro próximo, o PT decidiu suspender, por dois meses, a filiação do deputado
estadual Luiz Moura (SP), acusado de ter participado de reunião em cooperativa
de transportes da cidade de São Paulo que contou com a presença de nove
integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC, facção criminosa que domina
o sistema penitenciário paulista e de outros estados da federação.
Não há como negar que o tal encontro foi no mínimo estranho,
mas é precipitada a decisão da cúpula do PT paulista de punir por antecipação o
parlamentar. Não se trata de defender o deputado petista, mas de a ele conferir
o que prevê a Constituição Federal como um dos pilares da democracia: o amplo
direito de defesa. O PT, que sempre defendeu essa prerrogativa democrática e
constitucional, agora rasga o discurso apenas para passar à opinião pública uma
imagem que não coaduna com a realidade que reina nas coxias da legenda. A de
que os transgressores são ejetados do partido.
A incoerência do PT está na forma dual em que escândalos e
acusações são interpretados pela direção do partido. Padrinho político de Luiz
Moura, o secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, também mantém
boas relações com integrantes da facção criminosa. Quando ocupava a mesma pasta
na administração da “companheira” Marta Suplicy, Tatto foi acusado de
beneficiar perueiros ligados ao PCC. E na ocasião Jilmar Tatto sequer foi
incomodado pela cúpula petista. Tanto é assim, que o prefeito Fernando Haddad
convidou-o para assumir a pasta novamente.
Se a régua de punição do PT tem eventuais ligações com o
crime organizado como baliza, que o partido trate de aplicar a mesma regra para
José Dirceu de Oliveira e Silva, que atualmente passa uma temporada forçada no
Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por conta da condenação imposta
pelo Supremo Tribunal Federal no rastro do julgamento da Ação Penal 470
(Mensalão do PT). Em 2006, semanas antes da onda de ataques criminosos que
paralisaram a maior cidade brasileira, São Paulo, Dirceu viajou para La Paz,
onde se reuniu com o boliviano Gabriel Herbas Camacho, deputado federal ligado
ao presidente e líder cocalero Evo Morales. Para quem não sabe, Gabriel é irmão
de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder maior do PCC.
Mas a história da simpatia petista pelo PCC não para por aí.
Em 2006, dias antes das eleições daquele ano, a polícia paulista flagrou
conversas telefônicas entre lideranças do PCC. Em um dos telefonemas, gravados
com autorização da Justiça, integrantes da facção criminosa combinavam que os
familiares estavam dispensados das visitas em dado final de semana para
participar da eleição e votar obrigatoriamente em José Genoino. Ora, se a regra
vale para Luiz Moura, também deveria valer para Dirceu e Genoino. Ou será que
no PT as punições dependem da patente de cada “companheiro”?
Fascismo light: a cruzada antitabagista dos engenheiros sociais
Quem me acompanha há mais tempo sabe que considero a Anvisa
uma das entidades mais fascistas do Brasil atualmente, e que abomino essa
cruzada pela “saúde perfeita” que tomou conta da sociedade cada vez mais
histérica. Sua face mais evidente é a luta política contra o cigarro. É a face
de Dráuzio Varella (não sei quanto ao leitor, mas não me parece a face da saúde
perfeita).
Com base nesse paternalismo, os engenheiros sociais, tutores
de nossas almas, seguem avançando sobre liberdades básicas individuais. Não
respeitam mais a propriedade privada, o direito de cada um escolher como viver
a própria vida, desde que o direito de terceiros seja respeitado. Isso é muito
pouco para os “fascistas do bem”: eles precisam salvar cada um de suas próprias
“fraquezas”.
Reinaldo Azevedo falou sobre o assunto no dia do combate ao
tabaco, e João Pereira Coutinho volta a ele hoje, endossando os alertas de
Azevedo. Em sua coluna na Folha, Coutinho chama a atenção para onde vamos
chegar: no mesmo caos paranóico da União Europeia. Só importamos o que há de
pior dos países desenvolvidos, é impressionante. Diz o colunista português:
Os médicos podem “desaconselhar” o tabaco. Os cientistas
podem provar os malefícios do fumo para a saúde do fumante (ativo), embora
ainda esteja por provar qualquer relação consequente entre fumo (passivo) e
câncer, por exemplo. Depois, em liberdade, cada um escolhe o modo de vida que
entende com a informação de que dispõe.
Coisa diferente é afirmar que o fumo também pertence ao
mundo do poder político. Não pertence. Se, como escreve Reinaldo Azevedo, os
cigarros não são ilegais, não compete ao governo tratá-los como substâncias
ilícitas. Sobretudo quando esse governo cobra impostos sobre o consumo,
beneficiando os cofres do Estado com um vício que publicamente condena.
A hipocrisia do gesto fura os olhos de qualquer um: sob a
capa da virtude, o governo rejeita os pulmões dos fumantes mas não o dinheiro
deles.
Além disso, e mesmo que as proibições sejam em nome da
saúde, não compete ao governo ser o “babysitter” de ninguém. Tentar aprimorar a
qualidade da raça é coisa de regimes totalitários, não de democracias
pluralistas.
Em democracias pluralistas, os indivíduos têm todo o direito
de arruinar a própria saúde. Fumando. Bebendo. Transando sem camisinha.
Rejeitando o “jogging” e abraçando o “zapping”.
Aliás, não é apenas o direito de cada um dispor da sua saúde
que deve ser respeitado. Existe um direito ainda mais básico que a proibição do
fumo em lugares fechados viola clamorosamente: é o direito à propriedade
privada.
Levar uma “vida saudável” deve ser uma escolha individual,
não algo imposto pelo estado. Essa “reeducação” forçada é típica de regimes
totalitários. O fumante hoje é tratado como um “verme”, um “pária” da
sociedade, um fraco incapaz de cuidar da própria saúde.
O argumento de que custam caro ao próprio estado não se
sustenta e é muito perigoso. O ócio faz mal à saúde: será que o governo vai
obrigar exercícios físicos também? Fritura, gordura, sal: tudo pode ser veneno
dependendo da dose. Teremos cardápios de dieta obrigatórios também?
Todos pagamos impostos, e os hospitais públicos existem para
todos. “Os hospitais não existem para tratar gente saudável. Relembrar o óbvio
é o melhor retrato do ‘fascismo light’ em que vivemos”, diz Coutinho. Se o SUS
é o problema, então o modelo coletivista é o problema, não o que cada um faz
com sua liberdade individual.
No mais, pelo puro utilitarismo, pela conta estritamente
monetária, o argumento seria o contrário: como o fumante tende a viver menos na
média, ele custa menos ao erário, pois a Previdência Social é o maior custo
disparado. Será que o governo deveria incentivar o fumo para cortar custos de
aposentadoria?
Aos poucos a máscara vai caindo
Por Pedro Vitor Souza*
Já se passaram 50 anos desde o golpe militar e ao que parece
o brasileiro não tem dado o devido valor à liberdade que conquistou. Embora não
seja incomum ouvir, principalmente em discursos políticos, palavras tristes de
lembrança da época em que esse país vivia em um regime autoritário, mas nas
urnas eletrônicas a população brasileira há anos tem votado contra a
democracia. Muitos alertas foram dados. A nefasta história política e
ideológica da nossa presidente, hoje, é conhecida e muitas vezes divulgada.
Infelizmente, parece ter sido em vão, pois tais alertas simplesmente foram
ignorados, ou não chegaram ao conhecimento da maior parte da população.
Portanto, com este intuito, farei aqui um pequeno balanço das medidas
totalitárias tomadas pelo Partido dos Trabalhadores nos anos em que se instalou
no governo federal.
Deve-se notar primeiramente que durante os 12 anos de
governo do PT ocorreram notáveis aproximações do Brasil com regimes que não tem
apreço nenhum pela democracia, sendo que este ponto foi citado, por José Serra,
nas ultimas eleições, na qual fazia oposição a então candidata Dilma Rousseff.
A verdade é que financiamos obras em Cuba e nutrimos relações com países como
Irã. Somos grandes parceiros da Venezuela, Rússia e até mesmo da China. Seria até justificável, se tais parcerias ao
menos fossem importantes para o comércio internacional, ou se a sobrevivência
da econômica do Brasil estivesse intrinsecamente ligada a algum destes países.
Mas o que vemos, na maioria das vezes, é justamente o contrário. A Venezuela,
por exemplo, atua como uma verdadeira sanguessuga, pois tem a sua economia
drasticamente prejudicada pelo sistema socialista vigente, e nenhuma riqueza
tem a oferecer ao Brasil.
Outra relação que diz bastante sobre as verdadeiras
características ideológicas e os planos de dominação do PT é a ligação, não
apenas ideológica, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Nenhum governante do partido tomou medidas de combate a este grupo terrorista
durante todo esse tempo, enquanto, com um olhar nas estatísticas, verificamos
que o consumo de drogas ilegais no país subiu vertiginosamente durante os
últimos anos. Não entrarei em discussão sobre legalização ou legitimação da
proibição do consumo de droga alguma, pois posições das mais variadas a esse
respeito estão presentes mesmo no meio liberal, apenas posso dizer que, sendo
hoje proibido, foi delegada ao estado a função de impedir entrada das drogas
ilegais nas fronteiras legais do país, mas isto não está acontecendo. O estado,
dominado por um partido ligado as FARC, tem cada vez policiado menos as suas
fronteiras, consequentemente facilitando o consumo e venda dos mesmos ativos
ilegais e maximizando o lucro dessa organização criminosa, que tem no
narcotráfico um dos seus principais meios de arrecadação de fundos. Vale
lembrar também que um dos chefões das FARC, o falso Padre Olivério Medina, mora
no Brasil na condição de “refugiado político”, 0desde 2006. Dele se diz ser um
“ex-terrorista”.
A Secretaria Nacional de Justiça teve sua função totalmente
distorcida pelo atual governo e seu antecessor, o presidente Lula, sendo hoje
uma instituição que em constante descrédito. Cito aqui o livro Assassinato de
Reputações, de Romeu Tuma Jr, no qual o autor afirma que recebia ordens para
atacar os adversários políticos do PT, do Palácio do Planalto, da Casa Civil, e
até mesmo do próprio Ministério da Justiça. Vazando documentos considerados
sigilosos. Essas são apenas algumas das muitas medidas autoritárias tomadas no
âmbito da justiça. Podemos olhar para o próprio Supremo Tribunal Federal, que
hoje opera sem autonomia nenhuma, com ministros indicados apenas com o objetivo
de favorecer os interesses da presidência da república, muitas vezes tornando mais
lento o andamento de alguns processos e até mesmo mudando o resultado, por
maioria de circunstância. O aparelhamento avança em todas as direções e chegou
até aos órgãos que nunca foram usados para fazer política desta forma, como a
Receita Federal, com a tal contabilidade criativa, usada para camuflar o
fracasso do governo em controlar o gasto público, e o IPEA, que costuma ser
conhecido pelos seus técnicos sérios, muitos com trabalhos reconhecidos
internacionalmente, e que tem suas pesquisas usadas para promover a luta de
classes e seguir com a política de vitimização de alguns grupos.
No âmbito econômico este governo se mostra um desastre.
Aumentou-se o gasto público de maneira irresponsável, todas as políticas de
“estímulos” tem se mostrado fracassadas, além do que, o velho método de se
presentear com juros do BNDES apenas os “amigos do rei”, ou no caso, da rainha,
continua em vigor e avança constantemente. A inflação tem se descontrolado
paulatinamente; devo alertar que não faz tanto tempo assim em que a nação
sofria com um descontrole inflacionário que, com as variações de valor da
moeda, prejudicava todo o conjunto das pessoas, além, é claro, de ser um dos
mais poderosos concentradores de renda conhecidos, o que nos faz refletir sobre
as promessas de diminuição de desigualdade social repetidas interminavelmente
pelos políticos do Partido dos Trabalhadores. Ora, como diminuir a desigualdade
social, estimulando um grande concentrador de renda, como a inflação? E não
para por ai, desde o governo do presidente Itamar Franco, importantes mudanças
no que se diz respeito às políticas econômicas vinham acontecendo, como
privatizações, lei de responsabilidade fiscal, diminuição de alguns tentáculos
do estado, e o gasto público estava, de certa maneira, enxugado. Depois de
tantos anos é possível afirmar veementemente que o atual governo retrocedeu em
todas as áreas. Alguns desses retrocessos têm terríveis efeitos de longo prazo,
mas mesmo hoje, no curto prazo, já é possível notar a perda constante da
competitividade do país e um crescimento pífio dos setores da economia.
As estatais; aquelas que há tempos deveriam ter sido todas
privatizadas, hoje operam no vermelho e tem seu valor diminuído. O
aparelhamento também chegou a elas. Servem basicamente como cabides de emprego
e também como meios do partido executar suas medidas populistas. Os bancos
estatais costumam baixar juros na marra, prejudicando todos os bancos
privados. Sem falar a Caixa Econômica
Federal, nos últimos anos, tem emprestado dinheiro e feito financiamentos a
pessoas que provavelmente não terão meios de paga-los. Se atualmente o governo
já usa a tal contabilidade criativa pra mascarar seus gastos exacerbados; o que
sugere que a situação financeira é ruim, então imagine só quando a conta da
Caixa Econômica chegar? Este é apenas um exemplo. Diversas irregularidades
pairam sobre as estatais. A própria Petrobrás compra sucata a preço de ouro em
Pasadena, e ao que parece esta é só a ponta ao iceberg.
Não podemos esquecer-nos da tão falada Copa do Mundo de
Futebol, onde o Estado mostra todo o seu poder, usando o dinheiro pelo qual
trabalhamos e que por eles foi confiscado, via imposto, para fazer algo que a
grande maioria dos brasileiros considera inútil. De certa forma, a rejeição que
o evento tem desperta alguma esperança de mudanças, tendo em vista que
inicialmente a realização do evento era uma medida populista, que deixaria o
país em um clima de festa e facilitaria a reeleição da senhora Rousseff, porém,
ao que parece, está ocorrendo o efeito contrário.
Em contrapartida, há algum sentimento de esperança.
Lembro-me que foram (e são) propostas inúmeras regulamentações que visam
censurar e controlar de maneira autoritária tudo o que pode ser usado de arma
contra a coerção estatal. Estatuto do desarmamento, marco civil da internet e,
mais recentemente, Lula chegou a dizer, sob aplausos da mesma esquerda que
lutava contra o regime militar, que o Brasil precisa de um marco regulatório da
imprensa. Essas e outras medidas têm nos mostrado a verdadeira face (totalitária)
destas pessoas que tomaram de assalto todas as instituições públicas do país.
Como costumo ser otimista, tenho esperança de que, com o cair da máscara que
eles próprios criaram, este partido seja retirado pelos mesmos votos que o
colocou lá, para que possamos sonhar em voltar a crescer e possamos, ao menos,
dormir em paz, com nossas liberdades básicas garantidas. Não temos grandes
oposicionistas no país e os poucos não ousam hastear bandeiras mais liberais do
que as comumente levantadas. Nenhum partido político nunca foi tão nocivo às
liberdades como o PT é hoje, como nota-se neste pequeno balanço.
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*Pedro Vitor Souza é Estudante